CIÊNCIA & TECNOLOGIA
FACEBOOK E YOUTUBE REGISTAM PERDAS DE UTILIZADORES EM PORTUGAL EM 2020
As redes sociais Facebook e Youtube registaram perdas de utilizadores em Portugal este ano, face a 2020, de acordo com o Reuters Digital News Report 2021 (Reuters DNR 2021), hoje divulgado.

As redes sociais Facebook e Youtube registaram perdas de utilizadores em Portugal este ano, face a 2020, de acordo com o Reuters Digital News Report 2021 (Reuters DNR 2021), hoje divulgado.
“Ainda que o Facebook e Youtube continuem a ser as redes sociais mais utilizadas pelos portugueses que usam a Internet (73,2% e 65,6%, respetivamente), ambas as redes registam perdas de utilizadores face a 2020”, refere o décimo relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ) e o sétimo relatório a contar com informação sobre Portugal.
O Facebook perdeu utilizadores na ordem dos 3,7 pontos percentuais e o Youtube em cerca de 2,4 pontos percentuais, adianta o estudo que analisou 46 países.
No que respeita à utilização para consumo de notícias, “as duas redes registam perdas na ordem dos 2,5 pontos percentuais e 3,9 pontos percentuais em 2021 face a 2020”, lê-se no documento.
Quase metade (47,7%) dos portugueses que utilizam a Internet usam a rede social Facebook para aceder a notícias e quase um quinto (19,9%) o Youtube.
Já o WhatsApp e o Twitter são as redes “que registam maiores aumentos em termos de utilizadores” em Portugal, sendo que o Instagram também cresce, mas numa ordem de grandeza mais modesta.
“A partilha de notícias, nas redes sociais, é uma das práticas mais frequentes no que diz respeito ao consumo de informação ‘online'”, refere o relatório.
“Ainda que esses padrões comportamentais assumam, na maioria das vezes, uma forma benigna, podem também redundar em práticas com efeitos nocivos para o ecossistema noticioso, tais como a partilha ‘livre’ de conteúdos pagos em ‘apps’ [aplicações] de mensagens como WhatsApp, Telegram ou Signal”, acrescenta.
Enquanto parceiro estratégico, o OberCom – Observatório da Comunicação colaborou com o RISJ na conceção do questionário para Portugal, bem como na análise e interpretação final dos dados.
O inquérito realizado foi realizado em 46 países: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Irlanda, Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia, República Checa, Polónia, Croácia, Roménia, Bulgária, Grécia, Turquia, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Malásia, Filipinas, Taiwan, Singapura, Austrália, Canadá, Brasil, Argentina, Chile, México, Quénia e África do Sul.
O tamanho total da amostra foi de 92.155 adultos com cerca de 2.000 por mercado (1.501 em Hong Kong) e o trabalho de campo foi realizado no final de janeiro/início de fevereiro deste ano.

CIÊNCIA & TECNOLOGIA
PROTÓTIPO DE VACINA CONTRA O CANCRO COM RESULTADOS PROMISSORES
Um protótipo de vacina personalizada contra o cancro demonstrou resultados promissores em nove pacientes com carcinoma renal de células claras em estado avançado e com elevado risco de reincidência, que quase três anos depois do tratamento estavam livres da doença.

Um protótipo de vacina personalizada contra o cancro demonstrou resultados promissores em nove pacientes com carcinoma renal de células claras em estado avançado e com elevado risco de reincidência, que quase três anos depois do tratamento estavam livres da doença.
Os resultados de um ensaio clínico em fase 1, conduzido pelo Instituto Oncológico Dana-Farber, nos EUA, e que foi publicado pela revista científica Nature, indicam que os pacientes com cancro do rim no estadio III ou IV com alto risco de reincidência, geraram “uma resposta imunitária anticancerígena satisfatória”.
As vacinas, administradas após a remoção do tumor, destinam-se a treinar o sistema imunitário do organismo para reconhecer e eliminar quaisquer células tumorais remanescentes, escreve a agência espanhola EFE.
A investigação indica que, na altura do tratamento dos dados, com uma média de 34,7 meses, todos os doentes continuavam livres do cancro.
O tratamento padrão para doentes como os que participaram no ensaio é a cirurgia para remover o tumor, que pode ser seguida de imunoterapia com pembrolizumab, um inibidor do ponto de controlo imunitário. Cinco doentes do ensaio também tomaram pembrolizumab.
O pembrolizumab induz uma resposta imunitária que reduz o risco de reaparecimento do cancro; cerca de dois terços dos pacientes ainda podem ver a doença voltar, e, nesse caso, as opções de tratamento são limitadas.
As vacinas administradas foram personalizadas para reconhecer o cancro individual do paciente, utilizando como guia o tecido tumoral removido, a partir do qual são extraídas as características moleculares das células tumorais que as diferenciam das células normais.
Estas características, denominados neoantigénios, são pequenos fragmentos de proteínas mutantes que não existem em nenhuma célula do organismo, exceto nas células tumorais.
Através do uso de algoritmos preditivos, determina-se quais os neoantigénios que devem ser incluídos na vacina em função da sua probabilidade de induzir uma resposta imunitária; é fabricada e administrada ao paciente numa série de doses iniciais seguidas de dois reforços.
Após a administração da vacina, alguns doentes apresentaram reações locais no local da injeção ou sintomas semelhantes aos da gripe, mas não foram registados efeitos secundários de maior gravidade.
A equipa descobriu quais os alvos específicos do cancro que “são mais suscetíveis de serem atacados pelo sistema imunitário” e demonstrou que esta abordagem “pode gerar respostas imunitárias duradouras, orientando o sistema imunitário para o reconhecimento do cancro”, explicou David Braun, um dos autores do estudo, citado pela EFE.
A investigação “pode lançar as bases para o desenvolvimento de vacinas contra os neoantigénios do cancro do rim”, afirmou.
A vacina induziu uma resposta imunitária em três semanas, o número de células T induzidas aumentou em média 166 vezes e manteve-se no organismo em níveis elevados durante três anos.
“Os neoantigénios visados por esta vacina ajudam a orientar a resposta imunitária para as células cancerígenas, com o objetivo de melhorar a eficácia e reduzir a toxicidade imunitária”, explica a equipa.
Os autores indicaram que são necessários ensaios clínicos com um maior número de pacientes para confirmar a eficácia da vacina e explorar todo o seu potencial.
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
GOOGLE INVESTE COM 75 MIL MILHÕES NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O CEO da Google, Sundar Pichai, anunciou que a empresa prevê investir US$ 75 mil milhões no desenvolvimento de Inteligência Artificial (IA). O anúncio foi feito durante a divulgação dos resultados financeiros mais recentes da empresa.

O CEO da Google, Sundar Pichai, anunciou que a empresa prevê investir US$ 75 mil milhões no desenvolvimento de Inteligência Artificial (IA). O anúncio foi feito durante a divulgação dos resultados financeiros mais recentes da empresa.
Pichai afirmou aos investidores que os resultados da Google demonstram o poder da abordagem inovadora da empresa em AI, bem como a força contínua de seus negócios principais. Ele expressou confiança nas oportunidades futuras e destacou o investimento significativo em despesas de capital para acelerar o progresso na área de AI.
Com o Gemini, a Google destaca-se como uma das empresas líderes no desenvolvimento de IA, impulsionando uma verdadeira “corrida” entre as gigantes da tecnologia.
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