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O INFERNO DOS INCÊNDIOS VOLTOU. JÁ HÁ 10 MORTOS

A Protecção Civil já considerou o dia 15 de Outubro como o “o pior dia do ano em matéria de incêndios”. O número de mortos resultantes dos incêndios de domingo subiu para 10, avança a SIC.

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LUSA

A Protecção Civil já considerou o dia 15 de Outubro como o “o pior dia do ano em matéria de incêndios”. O número de mortos resultantes dos incêndios de domingo subiu para 10, avança a SIC. A estação diz que hoje foram confirmados mais três mortos em Vouzela e outro em Santa Comba Dão.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil registou desde domingo a ocorrência de seis mortos na sequência dos incêndios florestais. A informação foi avançada pela adjunta nacional de operações Patrícia Gaspar.
Duas pessoas morreram em Penacova (distrito de Coimbra), uma na Sertã (distrito de Castelo Branco) e duas em Oliveira do Hospital (uma das quais foi atropelada). Uma sexta vítima mortal foi registada em Nelas (Viseu), tratando-se de uma pessoa que estava dada como desaparecida.

Em Nelas, uma outra pessoa continua desaparecida.

Os incêndios causaram também desde domingo pelo menos 25 feridos, seis dos quais graves, e, destes, quatro estão relacionados com um acidente na autoestrada A25, quando as pessoas tentavam fugir às chamas.

Patrícia Gaspar salientou que os incêndios que mais preocupação estão a causar às autoridades são os que estão em curso e a ameaçar habitações nos distritos de Aveiro, Coimbra, Aveiro, Castelo Branco e Viana do Castelo.

Durante o dia de domingo foram registados 443 incêndios, sendo que os distritos mais afetados foram Aveiro (com 56 fogos), Braga (com 38), Coimbra (com 25), Porto (com 120 incêndios) e Viseu (com 36). A Protecção Civil já considerou o dia 15 de Outubro como o “o pior dia do ano em matéria de incêndios”.

Mapa de incêndios:

Às 6h30, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) dava conta de 68 incêndios em curso, 16 em resolução e 45 em fase de conclusão.

Entre aqueles que a ANPC classifica como “ocorrências importantes”, estavam 26 grandes incêndios activos nos distritos de Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Lisboa, Viseu, Vila Real e Santarém.

A esta hora, os incêndios que mais meios mobilizavam era o de Vilarinho e Lousã, no distrito de Coimbra, com 664 operacionais, com o apoio de 192 veículos, seguido do fogo em Pataias e Martingança, no concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, com 348 operacionais, com o apoio de 103 veículos.

Na Guarda, o que mais meios mobilizava era o incêndio do Sabugueiro, no concelho de Seia, que estava a ser combatido por 304 operacionais, com o apoio de 92 veículos.

No distrito de Aveiro, a ANPC dá conta do incêndio em Vale de Cambra que está a ser combatido por 286 operacionais, com o apoio de 89 veículos.

Alerta vermelho apesar da chuva:

Trinta concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Santarém, Castelo Branco, Guarda, Coimbra e Bragança, alguns destes fortemente afectados por fogos, estão esta segunda-feira em risco ‘máximo’ de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o Instituto, em risco ‘máximo de incêndio estão os concelhos de Monchique, Silves, Tavira e Alcoutim (Faro), Marvão, Nisa e Gavião (Portalegre), Vila Velha de Ródão, Penamacor e Vila de Rei (Castelo Branco), Mação (Santarém), Miranda do Corvo, Lousã, Penacova e Vila Nova de Poiares (Coimbra).

Em risco ‘máximo’ de incêndio estão também os concelhos de Sabugal, Guarda, Manteigas, Seia, Gouveia, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso, Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Alfândega da Fé, Mogadouro e Vimioso (Bragança).

O IPMA colocou ainda em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de incêndio vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental, com exceção de Viana do Castelo e Braga.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o ‘reduzido’ e o ‘máximo’.

Segundo a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), o alerta vermelho vai manter-se até às 20h00 desta segunda-feira, apesar das previsões de chuva.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil activou uma linha telefónica de emergência para responder aos pedidos de informação das populações não directamente relacionados com as operações de protecção e socorro de combate às chamas. O número é o 800246246.

 

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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