CIÊNCIA & TECNOLOGIA
INSTAGRAM ESCONDE PUBLICAÇÕES QUE MENCIONAM ABORTO
A rede social Instagram está a esconder publicações que mencionam o aborto, e a exigir, em alguns casos, a confirmação pelos utilizadores de que são adultos antes de permitir a visualização.

A rede social Instagram está a esconder publicações que mencionam o aborto, e a exigir, em alguns casos, a confirmação pelos utilizadores de que são adultos antes de permitir a visualização.
Na terça-feira, dia 28, as publicações de várias contas do Instagram administradas por grupos de defesa do direito ao aborto passaram a estar ocultas atrás de um aviso de “conteúdo sensível”.
Um texto intitulado “Aborto na América, como ajudar”, publicado numa página com mais de 25 mil seguidores, recebeu um aviso do Instagram, sobre “conteúdo gráfico ou violento”.
A publicação incentivava os seguidores da página a doar dinheiro a organizações de aborto e a protestar contra a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de revogar o direito constitucional ao aborto, tomada na sexta-feira.
O Instagram disse estar a corrigir o problema, que descreveu como um erro de programação, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP).
Um porta-voz da Meta Platforms Inc., proprietária do Instagram, disse num e-mail que a empresa não impõe restrições de idade ao conteúdo sobre aborto.
A empresa admitiu, numa publicação na rede social Twitter, que “pessoas em todo o mundo” estavam a ver “‘ecrãs de sensibilidade’ em diferentes conteúdos quando não deviam”.
A AP avançou também que tanto o Instagram como o Facebook, rede social também detida pela Meta, estavam a esconder publicações que ofereciam o envio de pílulas abortivas para estados que restringem o uso.
As redes sociais disseram que estavam a excluir estas publicações por violarem as políticas contra a venda ou distribuição de certos produtos, incluindo produtos farmacêuticos, drogas e armas de fogo.
No entanto, a AP descobriu que publicações semelhantes, a oferecer o envio gratuito de armas ou canábis, não eram removidas pelo Facebook. A empresa não comentou.
Para a professora da Universidade Cornell Brooke Erin Duffy, que estuda as redes sociais, empresas de tecnologia como a Meta não têm obrigação de explicar como ou por que razão são escondidas ou promovidas determinadas publicações ou palavras-chave.
“Tudo pode acontecer nos bastidores e pode ser atribuído a uma falha”, disse Duffy. “Isso é o que é arrepiante”.
Na sexta-feira, a maioria conservadora do Supremo Tribunal dos EUA decidiu revogar os precedentes de proteção do direito ao aborto, estabelecidos pelo próprio tribunal, deixando a decisão nas mãos de cada estado norte-americano.
Até ao momento, já nove estados proibiram a interrupção voluntária da gravidez na maioria das circunstâncias.

CIÊNCIA & TECNOLOGIA
EMPRESA DE ELON MUSK VAI TESTAR IMPLANTES CEREBRAIS EM HUMANOS
A Neuralink, uma das novas empresas do bilionário Elon Musk, anunciou na quinta-feira, dia 25, ter recebido a aprovação das autoridades sanitárias dos Estados Unidos para testar implantes cerebrais em seres humanos.

A Neuralink, uma das novas empresas do bilionário Elon Musk, anunciou na quinta-feira, dia 25, ter recebido a aprovação das autoridades sanitárias dos Estados Unidos para testar implantes cerebrais em seres humanos.
“Este é um primeiro passo importante que permitirá um dia que a nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, declarou a empresa californiana na rede social Twitter, acrescentando que “o recrutamento para ensaios clínicos ainda não está aberto”.
A Neuralink concebe dispositivos para implantar no cérebro e comunicar com computadores diretamente através do pensamento.
O objetivo inicial é ajudar as pessoas paralisadas ou que sofrem de doenças neurológicas.
A ‘start-up’ pretende depois tornar estes implantes suficientemente seguros e fiáveis para serem utilizados e “equipar” os cérebros com capacidade informática.
Para Elon Musk, estes ‘chips’ deviam permitir à humanidade alcançar uma “simbiose com a inteligência artificial (IA)”, de acordo com uma intervenção na conferência anual da empresa, em 2022.
O bilionário disse temer que os sistemas de IA possam ultrapassar os humanos e assumir o controlo.
Em março, fundou a X.AI, uma nova empresa especializada em IA, presumivelmente para rivalizar com a OpenAI, a empresa que concebeu o ChatGPT, um programa bem sucedido de IA capaz de interagir com humanos e produzir todo o tipo de textos a pedido.
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
ENTIDADE DE SEGURANÇA NO CIBERESPAÇO ALERTA PARA RISCOS NO 5G
A Comissão de Avaliação de Segurança, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, considerou de “alto risco” para a segurança de redes e serviços 5G o uso de equipamentos de países fora da UE, NATO ou OCDE.

A Comissão de Avaliação de Segurança, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, considerou de “alto risco” para a segurança de redes e serviços 5G o uso de equipamentos de países fora da UE, NATO ou OCDE.
Segundo uma deliberação publicada no site do Gabinete Nacional de Segurança, a entidade alerta para o “alto risco para a segurança das redes e serviços nacionais decorrentes da implementação e uso da tecnologia 5G, a utilização de equipamentos e serviços que provenham de fornecedor ou prestador que preencha” um ou vários critérios.
O primeiro referido é que “o ordenamento jurídico do país em que está domiciliado ou ao qual está, de qualquer outra forma relevante, vinculado, permite que o Governo exerça controlo, interferência ou pressão sobre as suas atividades a operar em países terceiros”.
O segundo critério é que o fornecedor “esteja domiciliado ou, de qualquer outra forma relevante, vinculado, a um país que não seja Estado-membro da União Europeia (UE), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ou da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)”.
A organização alerta ainda para países que não dispõem “de legislação ou de acordos diplomáticos com Portugal ou com a UE em matéria de proteção de dados, ou de cibersegurança, ou de proteção de propriedade intelectual”.
De “alto risco”, considerou também, são países reconhecidos por Portugal, UE ou OTAN (NATO) como responsáveis “por ações hostis à segurança e defesa nacional de Portugal ou dos seus aliados, designadamente atos de espionagem ou de sabotagem”.
Por fim, alertou para países que praticam “de forma reiterada ações contrárias ao direito internacional e, em particular, à Carta da Organização das Nações Unidas e respetivas soluções destinadas a promover um comportamento responsável num ciberespaço aberto, seguro e protegido”, que tenham “falta de transparência na sua governança corporativa” e cujas cadeias de produção e fornecimento estejam dependentes de algum destes países.
A entidade realizou uma avaliação de segurança, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 62.º da Lei das Comunicações Eletrónicas, aprovada pela Lei n.º 16/2022, de 16 de agosto, relativa à utilização de equipamentos em redes públicas de comunicações eletrónicas da 5.ª geração de telecomunicações (5G) em Portugal, da qual resultaram estas conclusões.
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