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INTERNACIONAL

JOHN KERRY: AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS VÃO VENCER SE OS PAÍSES NÃO CUMPRIREM

O ex-responsável da diplomacia norte-americana John Kerry afirmou hoje que o mundo está a perder a luta contra as alterações climáticas porque ninguém cumpre os compromissos assumidos no acordo de Paris e há líderes que não acreditam na ciência.

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O ex-responsável da diplomacia norte-americana John Kerry afirmou hoje que o mundo está a perder a luta contra as alterações climáticas porque ninguém cumpre os compromissos assumidos no acordo de Paris e há líderes que não acreditam na ciência.

“A triste verdade é que não estamos a ganhar. Não há um único país a fazer aquilo a que se comprometeu em Paris”, disse John Kerry, em Lisboa, no último dia da conferência “Futuro do Planeta”, promovida pelas fundações Oceano Azul e Francisco Manuel dos Santos.

Por exemplo, disse, na cimeira do clima em que quase 200 países se comprometeram a limitar o aquecimento global, estabeleceu-se um fundo verde que receberia 100 mil milhões de dólares (90,2 mil milhões de euros).

“Sabem quanto é que lá está? Menos de cinco mil milhões de euros. Como é que podemos dizer a alguém que levamos isto a sério? Ainda não estamos a levá-lo a sério”, disse a uma plateia repleta, no Teatro Camões, no Parque das Nações.

Kerry afirmou que “é crítico elevar o esforço e forçar o sistema a responder”, lembrando o movimento cívico que levou à primeira criação de legislação ambiental significativa nos Estados Unidos no princípio da década de 1970 e defendendo que é preciso “chamar os políticos à responsabilidade” e travar a exploração e contaminação dos oceanos.

“Isto não diz respeito só aos peixes e às tartarugas. Diz respeito a nós, porque 51 por cento do oxigénio que respiramos vem do oceano. Eu aprendi isto no liceu e é importante termos Presidentes de nações e líderes que compreendem e acreditam na ciência”, salientou.

John Kerry lembrou que, em 2015, os signatários do acordo, mesmo “os relutantes, que tinham que ser arrastados para a mesa das negociações”, disseram que iam aplicar capital nas energias renováveis e que “isso aconteceu…no primeiro ano”, com “358 mil milhões de dólares investidos, que pela primeira vez na história humana foi mais do que se investiu nos combustíveis fósseis”.

No ano seguinte, “a mesma coisa, mas depois mudou, apareceu o Presidente Trump”, e “no ano passado, as emissões [de dióxido de carbono] subiram na Europa, nos Estados Unidos, no mundo inteiro”.

Os recordes de temperatura sucedem-se há décadas e “alguém, presidentes, ministros das Finanças”, deviam entender a mensagem.

O problema, afirmou, é que os governos ainda são demasiado lentos para um mundo em que “as ideias se movem mais depressa, como as mentiras, como os bens de consumo, as pessoas, a tecnologia ou a inteligência artificial”.

Por isso é que é preciso, defendeu, “mover uma massa de pessoas com o direito de voto, para votarem pelo futuro”.

“Não estamos a dar conta do recado. Por isso é que uma data de miúdos faz greve à escola e nos abana para acordarmos e reconhecermos que as alterações climáticas estão a mudar a química básica dos oceanos, mais depressa do que aconteceu nos últimos 50 milhões de anos”, declarou John Kerry.

É por isso que já se contam pelo menos “500 zonas mortas” nos oceanos, “todas criadas pelas escolhas feitas pelos humanos, lugares onde nada vive”.

John Kerry temperou o pessimismo com a convicção de que, fazendo das questões ambientais uma questão de votos, é possível chegar às mudanças necessárias.

“É o desafio do nosso tempo, não só da nossa geração, mas de todas. Estamos aqui juntos porque é a luta das nossas vidas. Se não acham, passa-se algo de errado convosco”, disse à plateia, durante o debate que protagonizou com a bióloga marinha norte-americana Sylvia Earle.

INTERNACIONAL

NATO: EXERCÍCIO INTERNACIONAL “ORION24” EM SANTA MARGARIDA

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

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Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas, indicou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do Exército.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados“, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion24, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, dos quais 129 militares espanhóis, 25 romenos e 17 eslovacos.

Das viaturas que irão integrar o exercício, destacam-se carros de combate e viaturas blindadas como os Leopard 2 A6 e M113, as Pandur, as VAMTAC (viaturas de rodas 4×4), ou as Pizarro, viaturas blindadas espanholas.

O Orion24, que decorre de 29 de abril a 10 de maio, inclui a fase de projeção e retração de tropas e engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma ação de fogos reais conjunto.

O cenário a utilizar no Orion24 “assenta no mais recente e realista cenário da NATO, baseado em operações correntes e futuras da Aliança”, disse à Lusa fonte oficial do Exército, no âmbito de um exercício que será centrado na componente terrestre mas que contará também com a participação de dois F16 da Força Aérea Portuguesa.

“Treinar a interoperabilidade entre militares de vários países em operações táticas ofensivas, defensivas, e em operações de retardamento e de reconhecimento, no âmbito do planeamento, coordenação e execução para missões da NATO ao abrigo do Artigo 5º”, são alguns dos objetivos do Orion24, que culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”, nomeadamente de Espanha, Roménia e Eslováquia.

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GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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