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LINHA SOS DESPEJO JÁ ATENDEU 326 CASOS NUM ANO

A linha SOS Despejo da Câmara Municipal de Lisboa atendeu 326 casos ligados a situações de arrendamento ou despejo durante o primeiro ano de funcionamento, a maioria proveniente da freguesia de Arroios, avançou à Lusa a autarquia.

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Desde o início do seu funcionamento, em 1 de junho de 2018, até ao fim de junho deste ano, a Unidade de Intervenção Integrada de Acompanhamento aos Despejos foi contactada sobretudo por residentes nas freguesias de Arroios, com 34 casos, de São Vicente, com 25, e da Penha de França, com 23 contactos, dá conta a Câmara numa nota enviada à Lusa.

Há ainda a registar 76 contactos das freguesias do Centro Histórico (Misericórdia, Santo António, Santa Maria Maior e São Vicente) e 19 da Estrela.

Por outro lado, o serviço não recebeu qualquer contacto de residentes na freguesia do Parque das Nações, tendo registado apenas dois nos Olivais e quatro no Lumiar, Carnide e Benfica.

“A análise destes casos refletiu-se num conjunto de 541 encaminhamentos complementares, para apoio jurídico, habitacional e social”, afirma a câmara municipal.

Segundo as informações fornecidas pelos munícipes que contactaram o serviço, registaram-se 255 situações de risco de perda de habitação, das quais 42 casos de despejo judicial, 22 situações de aumento de renda e 191 situações de oposição à renovação de contrato, relacionadas com final de arrendamento ou com venda de imóvel.

O município sublinha também que “nem todos os contactos dão informação que permita obter dados estatísticos e há pedidos de informação apenas sobre programas em vigor, por exemplo”.

A linha recebeu ainda contactos de cidadãos de fora do concelho de Lisboa e de munícipes que relataram situações que não se enquadram no objetivo deste serviço.

“São frequentes os contactos de pessoas que pedem ajuda por não saber o que fazer quando recebem uma carta de oposição à renovação do contrato ou de aumento de renda, necessitando principalmente de saber onde encontrar aconselhamento jurídico adequado”, destaca a autarquia.

“Estes munícipes são encaminhados, em função das suas conveniências, para as juntas de freguesia da área de residência (138 casos) ou para a Associação de Inquilinos Lisbonenses, que está neste momento a acompanhar 39 famílias ao abrigo de um protocolo assinado com a Câmara Municipal de Lisboa, que resultaram na suspensão de 10 situações de despejo”, realça a nota.

A linha SOS Despejos, que funciona através da linha telefónica gratuita 800 919 075 e do e-mail [email protected], visa “dar informação aos munícipes” e também “obter conhecimento das diversas ocorrências na cidade, percebendo qual a sua distribuição no território, de forma a estruturar novas medidas e apoiar opções políticas do Programa Local de Habitação”, sendo sublinhado na proposta que aprovou o serviço que “não é uma linha para atribuição de casa”.

A maioria dos contactos foram feitos por pessoas com idades entre 35 e 54 anos (108 casos) e com mais de 65 anos (95 casos).

A autarquia lisboeta, liderada pelo socialista Fernando Medina, nota que o serviço foi criado “num contexto em que estavam a ser discutidas alterações legislativas à atual lei das rendas, aumentando as necessidades de informação sobre a matéria evidenciadas pela população”.

Nessa altura, acrescenta a informação do gabinete da vereadora da Habitação, Paula Marques (Cidadãos Por Lisboa, eleita na lista do PS), a câmara estava a lançar “o primeiro concurso excecional de 100 casas no centro histórico, para evitar a saída de famílias desta zona, para o qual foram encaminhadas as pessoas que se enquadravam neste instrumento”.

Entretanto, este ano, tendo em conta “as informações desta unidade”, a câmara lançou um segundo concurso, com uma bolsa de 50 fogos, abrangendo também as freguesias da Estrela e de Arroios.

Através desta unidade, foram detetadas 44 situações em que mais do que um arrendatário recebeu carta de despejo no mesmo prédio, tendo sete casos sido encaminhados para a Polícia Municipal, para verificação de alegado ‘bullying’ imobiliário, adianta a autarquia.

Segundo os dados referidos pelos agregados, as situações de perda de habitação por despejo ou oposição ao contrato envolvem rendas que variam entre 1,75 euros e 911 euros, sendo que as mais frequentes correspondem ao intervalo compreendido entre os 201 e os 300 euros (65 casos).

Em termos de composição do agregado, o maior número de contactos é feito por pessoas isoladas (104 casos), seguido por mães só com filhos menores (50) e casais com filhos menores (42).

A câmara realçou à Lusa que a linha não verifica a informação dada pelos munícipes, sendo essa verificação feita posteriormente pelas entidades para onde são reencaminhados.

LUSA

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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