REGIÕES
LISBOA E PORTO TÊM MAIS ESCOLAS PRIVADAS DO QUE PÚBLICAS
Os municípios de Lisboa e do Porto têm mais estabelecimentos privados do que escolas públicas, segundo dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que revelam ainda uma redução global de escolas nos últimos anos.
Os municípios de Lisboa e do Porto têm mais estabelecimentos privados do que escolas públicas, segundo dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que revelam ainda uma redução global de escolas nos últimos anos.
Em setembro de 2020, havia em Lisboa 159 escolas públicas e 231 privadas, segundo a nova ferramenta da DGEEC que permite analisar informações estatísticas desde o pré-escolar até ao ensino secundário.
No Porto as privadas também são maioria: Em 2020 estavam a funcionar 118 colégios e 76 escolas públicas, segundo o “Educação em Números” que está disponível no ‘site’ da DGEEC.
Ainda na região de Lisboa, também Cascais tem mais estabelecimentos privados (86) do que públicos (64). Depois existem municípios como Almada ou a Amadora, onde há tantas escolas públicas como privadas (em Almada, por exemplo, havia 61 públicas e 60 privadas no ano letivo de 2020/2021).
Estes distritos registaram uma diminuição de estabelecimentos de ensino ao longo dos últimos anos, acompanhando a tendência nacional.
Entre 2013 e 2020, fecharam cerca de mil escolas públicas em todo o país, passando de 6.575 para 5.587.
A redução foi muito mais ténue no ensino privado e atingiu apenas os privados dependentes do Estado: Em 2013 havia 2.773 estabelecimentos privados e, passados sete anos, eram 2.654.
No entanto, nesse período, os colégios privados independentes passaram de 1.289 para 1.293 (mais quatro).
A nova ferramenta da DGEEC disponibiliza séries temporais de dados estatísticos sobre alunos, recursos humanos e estabelecimentos de ensino e formação.
REGIÕES
PORTO: HOMEM CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR TENTAR MATAR IRMÃO
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
O arguido, que está em prisão domiciliária, vai ter ainda de pagar uma indemnização de 25 mil euros ao irmão por danos não patrimoniais.
Durante a leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal São João Novo, no Porto, a presidente do coletivo de juízes vincou que a vítima só não morreu por sorte, tendo, contudo, ficado com sequelas.
A magistrada referiu que o arguido demonstrou ter uma “personalidade obstinada”, tendo “feito um teatrinho de princípio ao fim e uma defesa à sua maneira” ao longo de todo o julgamento. Apesar disso, e atendendo à sua idade e ao facto de não ter antecedentes criminais, o tribunal “até foi benevolente“, frisou.
A juíza presidente lembrou que a 8 de abril de 2023, pelas 9h10, o arguido “entrou de rompante” na tabacaria da qual o irmão é proprietário e onde estava a trabalhar e disparou vários tiros na sua direção, atingindo-o na cabeça e pescoço.
A vítima, que estava atrás do balcão, conseguiu sair de lá e tirar-lhe o revolver da mão, mas o arguido tirou uma pistola automática modificada que trazia consigo e só não disparou porque entrou uma pessoa no estabelecimento, continuou. Isto demonstra, segundo a magistrada, a “frieza de ânimo” do arguido e a “vontade de vingança”. “E a tenacidade em alcançar os resultados pretendidos”, sublinhou.
Dizendo que agiu de forma “livre, consciente e deliberadamente”, a juíza que presidiu ao coletivo recordou que o arguido ficou revoltado com a família por motivos relacionados com heranças e aproveitou para se vingar naquele irmão. “A comunidade não entende os inúmeros casos de atentado contra a vida humana”, concluiu.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.
Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.
De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
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