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LISBOA: MILHARES DE JOVENS PELA DEFESA DO CLIMA

A ameaça de um “futuro negro” para os filhos levou Catarina Leandro a juntar-se aos milhares de ativistas que hoje invadiram as ruas de Lisboa na luta pelo planeta e por ações concretas dos governantes.

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A ameaça de um “futuro negro” para os filhos levou Catarina Leandro a juntar-se aos milhares de ativistas que hoje invadiram as ruas de Lisboa na luta pelo planeta e por ações concretas dos governantes.

“Preocupa-me o futuro deles. Preocupa-me que planeta vão ter daqui a 10 ou 20 anos. Preocupa-me que o mundo vá mudar tanto que eu não tenha resposta para lhes dar e eles não tenham sequer forma de se alimentar”, contou à Lusa Catarina Leandro, enquanto carregava ao colo o filho de um ano e a preocupação quanto ao seu futuro.

Catarina Leandro, 37 anos, esteve nas outras manifestações que ocorreram na primavera, e garante que vai continuar a participar até deixar de assistir a “medidas hipócritas que não resolvam nada”. Sem alterações à vista, Catarina vê “um futuro negro”.

“Se as coisas não mudarem o nosso futuro está mesmo comprometido”, vaticinou a ativista, acompanhada pelos filhos de um e quatro anos.

A “revolta e zanga” perante a inação dos governantes também levou Mafalda Coelho a manifestar-se. A jovem sublinhou a importância de aplicar medidas concretas com urgência: “Tem de ser para agora, para ontem”, defendeu a estudante de Biologia.

Com apenas 9 anos, Jonas também sabia de cor as razões que o levaram a participar no protesto juntamente com colegas da escola, professores e pais: “Estou aqui para tentar salvar o planeta. Tem muita poluição”, contou à Lusa.

Os ambientalistas voltaram a lembrar que “Não há planeta B” e que perante a falta de políticas parece que o “plano B” está agora nas suas mãos.

“Mesmo que o Governo não nos queira ouvir temos de fazer a diferença”, explicou Leonor Bandeira, aluna do 8.º ano do Escola Alemã, que hoje decidiu faltar às aulas para participar no protesto que nasceu da ação da jovem ativista sueca Greta Thunberg.

“A nossa casa está a arder. Não há outras. Temos de agir agora”, alertou Sinan Eden, um dos porta-vozes do movimento que voltou a trazer milhares de pessoas para as ruas de Lisboa, assim como de outras dezenas de cidades do país.

Os protestos fizeram-se ao som de buzinas e palavras de ordem, mas também com milhares de cartazes de todos os tamanhos e feitios. “Sem futuro não há escola e sem escola não há futuro” era o slogan de um grupo de crianças.

O motivo que levou milhares de jovens a sair hoje para as ruas é sério, mas foram muitos os que utilizaram o humor nos cartazes: “Não bebam água, bebam vodka”, “Marcelo deixa as ‘selfies’ e trata do Planeta” , “Avô o que são ursos?” e “Quando eu disse que preferia morrer a não ir à aula de Filosofia estava a gozar” eram algumas das mensagens.

As letras de músicas também serviram de inspiração: ‘All you need is less’, numa alusão ao clássico dos Beatles ‘All you need is love’, ou ‘Smells like polution’ (uma adaptação dos Nirvana ‘Smells like teen Spirit’) foram alguns dos cartazes que passearam pela cidade.

Entre os milhares de manifestantes ruidosos, destacou-se um grupo de pessoas vestidas de vermelho que circularam sempre em silêncio.

“O vermelho é o sangue derramado e representa as espécies em vias de extinção”, explicou à Lusa Paulo Alves, porta-voz do grupo Red Rebelion, que pertence ao grupo internacional Extintion Rebelion.

Os protestos que começaram como uma iniciativa dos jovens contam cada vez mais com a presença de adultos. São professores, pais, avós, ambientalistas e ativistas que fazem questão de estar presentes.

Jorge Batista, de 70 anos, foi um dos manifestantes que não ficou indiferente à causa. Hoje saiu à rua para gritar contra “a insustentabilidade da política mundial, europeia e nacional”.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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