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LISBOA: MULHERES MAIS DESCRIMINADAS

Um estudo do Observatório Nacional de Violência e Género, cujos resultados preliminares foram hoje apresentados, dá conta de que em Lisboa a probabilidade de uma mulher ser discriminada é cinco vezes superior face a um homem. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Um estudo do Observatório Nacional de Violência e Género, cujos resultados preliminares foram hoje apresentados, dá conta de que em Lisboa a probabilidade de uma mulher ser discriminada é cinco vezes superior face a um homem.

O estudo do Observatório Nacional de Violência e Género, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, foi feito para a Câmara Municipal de Lisboa e enquadra-se no Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género do município de Lisboa – 2014/2017.

Segundo o coordenador, Manuel Lisboa, este estudo “é pioneiro, pois trata-se do primeiro inquérito municipal sobre a violência de género em Lisboa” e os seus resultados parcelares foram hoje apresentados durante a conferência internacional “Políticas e Práticas na Intervenção em Violência de Género”.

O observatório utilizou uma “escala mais próxima das pessoas”, através de uma amostra dividida entre as 24 freguesias da capital.

O estudo envolveu 2.568 pessoas (1285 mulheres e 1283 homens), com 18 anos ou mais, tendo sido aplicado presencialmente, através de um sistema porta a porta.

Este trabalho de campo foi iniciado em meados de setembro, encontrando-se agora em fase de conclusão. Por essa razão os resultados hoje apresentados são apenas preliminares, mas “já estão consolidados”, disse à Lusa Manuel Lisboa, também diretor do observatório.

Apesar de “ainda haver muito trabalho pela frente”, a versão final do estudo será conhecida no próximo ano, anunciou.

Com os dados recolhidos até agora, o estudo concluiu que, em Lisboa, os “homens são mais vítimas de violência em termos gerais, do que as mulheres”, nomeadamente violência psicológica, física e sexual.

Porém, em termos de violência doméstica, a “probabilidade de uma mulher ser vítima é duas vezes superior à de um homem”, adianta.

Os autores apontam que as mulheres são sobretudo vítimas de homens (84,4%), enquanto os homens são vítimas de outros homens (58,4%).

Quanto à relação com o autor, no caso das mulheres, perto de metade eram parceiras, ex-parceiras ou familiares dos agressores, enquanto no caso dos homens esse valor baixa para os 30%.

No caso das mulheres, as ocorrências acontecem sobretudo no espaço privado (casa, casa de familiares ou carro), enquanto no caso dos homens ocorrem maioritariamente no espaço público (local de trabalho ou escola, bar ou café, supermercados, transportes públicos ou contexto militar).

Quanto à discriminação de género, na capital, a “probabilidade de uma mulher ser discriminada é cinco vezes superior à de um homem”.

Por seu turno, face à orientação sexual, é “cinco vezes mais provável que seja um homem a ser discriminado”.

Confrontados com a pergunta “está certo que uma mulher trabalhe, mas o que a maior parte quer realmente é um lar e filhos”, 79% dos homens inquiridos concordou com a afirmação.

No fina da apresentação, o coordenador do estudo afirmou que este “é um fenómeno transversal nas sociedades” e que “as mudanças a este nível são muito lentas”.

O vereador dos Direitos Sociais do município, João Afonso, também presente na conferência, apontou à Lusa que “este estudo permitirá conclusões muito próximas da realidade”, sendo possível “perceber as realidades das freguesias”.

Quanto às soluções “ainda há muito que caminhar”, considerou.

Estes dados foram apresentados quando se assinala o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra Mulheres.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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