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LUSA VAI SACRIFICAR INVESTIMENTO TECNOLÓGICO PARA MANTER NÍVEL EDITORIAL

A Lusa vai “sacrificar drasticamente” o investimento em tecnologia em 2020 para não atingir a área editorial, num exercício orçamental de “altíssimo risco” com a agência a trabalhar “nos seus limites”, afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração.

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A Lusa vai “sacrificar drasticamente” o investimento em tecnologia em 2020 para não atingir a área editorial, num exercício orçamental de “altíssimo risco” com a agência a trabalhar “nos seus limites”, afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração.

Partimos “para 2020 com um orçamento onde teremos de sacrificar drasticamente o investimento nas áreas tecnológicas para não atingir a área editorial. Mas não é possível esconder que o exercício orçamental do próximo ano é de altíssimo risco e que a Lusa está a trabalhar nos seus limites”, avançou o presidente do Conselho de Administração (PCA) da agência de notícias, Nicolau Santos, numa nota enviada aos trabalhadores.

Conforme apontou o PCA da Lusa, esta realidade justifica-se com o facto de o orçamento da agência ter sido aprovado apenas em 19 de julho, com um corte de 464 mil euros, imposto pelo acionista Estado.

A isto somam-se os encargos com os trabalhadores precários que se tornaram “muito justamente” quadros da empresa, bem como a regularização das avaliações em falta, tudo isto sem um acréscimo no envelope financeiro atribuído à empresa, explicou.

Porém, Nicolau Santos considerou que 2019 foi um ano “particularmente rico” para a Lusa, que esteve “na linha da frente do combate à desinformação” (‘fake news’).

“A Lusa é hoje um fator incontornável de coesão social do país, bem como da defesa dos valores democráticos ao fornecer uma informação rápida, isenta, rigorosa e plural a todos os seus clientes, 24 horas por dia, 365 dias por ano, elaborada minuto a minuto pelos seus 250 profissionais espalhados por Portugal e pelo mundo”, lê-se no documento.

No que se refere ao combate à desinformação, a Lusa organizou conferências em Lisboa, em Maputo e na Cidade da Praia, tendo também assinalado o vigésimo aniversário da passagem de Macau sob o domínio português para a China com uma conferência e exposições fotográficas.

Já no plano laboral, a empresa e a administração chegaram a acordo para resolver a avaliação de desempenho, que não foi efetuada entre 2011 e 2019.

Paralelamente, verificou-se o aumento do subsídio de refeição para 7,63 euros por dia, foi renovado o seguro de saúde e instituídos prémios trimestrais de 400 euros brutos para todos os trabalhadores que se destaquem “das mais variadas formas e nas respetivas áreas com contributos para aumentar a notoriedade da agência”.

Ao nível da modernização tecnológica, conforme destacou Nicolau Santos, a agência avançou, por exemplo, com os projetos Corporate TV e EyeData e começou a produzir, sem intervenção humana, “noticiário sobre o mercado de capitais”.

“Apesar das dificuldades conseguimos angariar novos clientes nacionais e internacionais para os serviços que disponibilizamos sob várias plataformas”, concluiu o PCA da Lusa.

Em 2019, o orçamento da agência Lusa foi de 12,8 milhões de euros, após o corte de cerca de 460 mil euros.

A Lusa é detida em 50,14% pelo Estado, seguindo-se acionistas privados como a Global Media Group (23,36%) ou a Impresa (22,35%), entre outros.

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NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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NACIONAL

GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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