REGIÕES
MAIA, MATOSINHOS, SANTO TIRSO E VALONGO CRIAM ASSOCIAÇÃO PARA RECUPERAR RIO LEÇA
As Câmaras da Maia, Matosinhos, Santo Tirso e Valongo vão constituir, até novembro deste ano, uma associação intermunicipal para promover um programa estratégico de recuperação do rio Leça.

As Câmaras da Maia, Matosinhos, Santo Tirso e Valongo vão constituir, até novembro deste ano, uma associação intermunicipal para promover um programa estratégico de recuperação do rio Leça.
Apelidada ‘Corredor Verde do Leça – Associação de Municípios’, a nova entidade pretende concretizar diversas atividades de valorização, promoção e defesa do rio Leça, no distrito do Porto, tendo uma orçamentação prevista de 28 milhões de euros.
De acordo com um comunicado da autarquia da Maia, a Corredor Verde do Leça – Associação de Municípios “decorre dos trabalhos do grupo de trabalho intermunicipal que permitiu a elaboração do Plano Estratégico, que conta com 17 parceiros identificados na esfera pública, científica, cultural e local”.
Segundo o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, a criação da associação “demonstra a vontade de todos [os municípios envolvidos] na recuperação do rio”.
“Esta é uma oportunidade única que temos de saber aproveitar. Temos feito um trabalho comum de grande seriedade que nos permite encarar com fundado otimismo o futuro do Leça”, acrescentou o presidente da Câmara da Maia.
Na quinta-feira, vários autarcas dos quatros municípios estiveram numa reunião de trabalho no Centro Empresarial da Lionesa, em Leça do Balio, Matosinhos, para delinearem estratégias.
Antes desse encontro, foi promovida uma visita à intervenção que já decorrer no troço do rio Leça, entre a Ponte de Moreira e Ponte da Pedra, com ligação de Picoutos, num percurso de 6,9 quilómetros.
Esta é a primeira de três intervenções previstas, num total de 18 quilómetros, “para a completa despoluição do curso fluvial e para a valorização paisagística das margens do rio, transformando-as numa área de lazer e devolvendo-as à fruição da população”, refere a Câmara da Matosinhos.
Desta primeira intervenção nascerão novas pontes pedonais, passadiços e sete quilómetros de ciclovia.
Entre muitos outros objetivos, esta fase da obra vai permitir melhorar a visibilidade do rio Leça e dos seus focos de poluição, promovendo um maior contacto com a natureza e novas oportunidades de mobilidade ao longo do rio.
O rio Leça, que nasce no município de Santo Tirso, tem 44,8 quilómetros de comprimento no seu curso de água principal, e passa por Refojos de Riba de Ave, Lamelas, Reguenga, Agrela, Água Longa, Alfena, Ermesinde, Maia até desaguar no Porto de Leixões, em Matosinhos.
Atravessando uma região com intensa atividade industrial, o rio foi, ao longo dos anos, afetado com vários focos de poluição, que degradou a qualidade das águas e dos sistemas biológicos, chegando ser apontado como um dos rios mais poluídos da Europa.
Desde 2016, que um grupo de grupo de trabalho, constituído por elementos dos municípios de Matosinhos, Maia, Valongo e Santo Tirso, tem vindo a trabalhar na consolidação, estratégia e definição de um plano para o corredor do Leça.

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PORTO: 12 DOS 19 TRIPULANTES DO NAVIO EM CHAMAS RESGATADOS EM SEGURANÇA
Doze dos 19 tripulantes do navio-tanque Greta K, que hoje se incendiou ao largo do Porto, já foram retirados, estando, pelas 19:04, a embarcação a ser rebocada para longe da costa, anunciou em comunicado a Marinha Portuguesa.

Doze dos 19 tripulantes do navio-tanque Greta K, que hoje se incendiou ao largo do Porto, já foram retirados, estando, pelas 19:04, a embarcação a ser rebocada para longe da costa, anunciou em comunicado a Marinha Portuguesa.
Na nota de imprensa, a Marinha assinala que o alerta foi dado cerca das 15:30 para o “Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha” para um “incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, com 19 pessoas a bordo, todas de nacionalidade filipina”.
A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que tinha a bordo um piloto de barra no apoio ao navio que se dirigia para Leixões, conseguiu rapidamente colocar no local três navios-rebocadores a ajudar no combate ao incêndio. Também o Capitão do Porto do Douro e de Leixões empenhou duas embarcações da Estação Salva-vidas de Leixões, acrescenta a nota de imprensa.
“O incêndio continua ativo e 12 dos tripulantes foram resgatados por embarcações das Estações Salva-vidas de Leixões, da Póvoa de Varzim e do Comando-local da Polícia Marítima de Leixões. Os outros sete tripulantes mantiveram-se a bordo”, assinala a Marinha.
O navio, que tem “a bordo gasóleo e combustível destinado a aviões (jet fuel) e não tem crude”, está a ser “rebocado para uma zona afastada de costa”, informa o comunicado.
Entretanto, a Marinha está a reforçar o material e as equipas de combate à poluição para a eventualidade de algum foco de poluição, enquanto o Instituto Hidrográfico, da Marinha, também se encontra a acompanhar a situação para a eventual necessidade de cálculo da deriva, em caso de foco de poluição, acrescenta o comunicado.
O comunicado não revela a existência de feridos.
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COIMBRA: CÂMARA MUNICIPAL VAI PLANTAR 2400 ÁRVORES EM 2023
A Câmara de Coimbra prevê plantar cerca de 2.400 árvores em 2023, depois de ter executado apenas metade do plano de arborização de 2022, afirmou o vereador com o pelouro dos espaços verdes e jardins.

A Câmara de Coimbra prevê plantar cerca de 2.400 árvores em 2023, depois de ter executado apenas metade do plano de arborização de 2022, afirmou o vereador com o pelouro dos espaços verdes e jardins.
“Iremos levar à próxima reunião da Câmara o nosso plano de arborização para este ano”, afirmou Francisco Queirós, que falava durante a apresentação do cadastro do arvoredo urbano de Coimbra.
Segundo o responsável, está previsto no plano municipal de arborização (PMA) para 2023 a plantação de cerca de 2.400 árvores, instrumento que conta ainda com os cerca de 700 espécimes que ficaram por plantar em 2022.
“Estamos em crer que a Câmara, considerando prioritário que plantemos estas árvores todas, seja possível dar resposta a este plano. É fundamental e vamos caminhar nesse sentido, cumprindo e recuperando aquilo que ficou para trás”, realçou.
Segundo o chefe de divisão dos espaços verdes e jardins, José Vilhena, 2022 foi um ano com “um verão muito violento”, o que levou a aguardar pelo fim do ano para avançar com as plantações.
No salão nobre, foi apresentado hoje o cadastro do arvoredo urbano de Coimbra, uma plataforma digital que permite aos cidadãos visualizar todas as árvores no espaço urbano municipal, a sua idade e espécie.
O procedimento para a criação da plataforma custou “cerca de 50 mil euros” e coloca o município “no top cinco dos municípios portugueses, neste domínio de gestão do arvoredo”, realçou José Vilhena.
A plataforma permite aos serviços municipais ter acesso a toda a informação fitossanitária das árvores ou intervenções que sofreu ao longo dos anos.
“Permite-nos tirar conclusões sobre que tipo de medidas poderemos implementar na gestão do arvoredo urbano”, sublinhou o chefe de divisão, referindo que os técnicos terão acesso também à plataforma, quando se deslocam ao terreno, para dar nota de atualizações ou intervenções feitas.
De acordo com o cadastro agora feito, a cidade conta com 26.054 árvores em espaço urbano municipal (não contabiliza matas).
Segundo a vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, esta ferramenta permite um melhor conhecimento, quando são pensadas intervenções, identificando melhor os riscos que possam existir para as árvores presentes na zona intervencionada.
“É uma informação fundamental para quem gere o domínio público”, realçou.
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MURÇA: 10 DE ABRIL ABRE O CENTRO INTERPRETATIVO DEDICADO AO SOLDADO MILHÕES
O Centro Interpretativo que homenageia e quer dar a conhecer o soldado Milhões, herói da Primeira Guerra Mundial, vai ser inaugurado a 10 de abril, em Valongo de Milhais, concelho de Murça, anunciou hoje a autarquia.

O Centro Interpretativo que homenageia e quer dar a conhecer o soldado Milhões, herói da Primeira Guerra Mundial, vai ser inaugurado a 10 de abril, em Valongo de Milhais, concelho de Murça, anunciou hoje a autarquia.
“É, acima de tudo, uma homenagem à memória do que o soldado Milhões representa: um herói da Grande Guerra”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Murça, no distrito de Vila Real, Mário Artur Lopes, referindo-se ao Centro Interpretativo Soldado Herói Milhões que foi instalado na casa onde Aníbal Augusto Milhais viveu.
Milhais, que passou a ser conhecido como Milhões e deu o nome à sua aldeia, foi um soldado raso que combateu na Primeira Guerra Mundial e ganhou fama quando se bateu sozinho contra os alemães para ajudar à retirada das forças aliadas, durante a Batalha de La Lys. No dia 09 de abril assinalam-se os 105 anos desta batalha que ocorreu na Flandres, Bélgica.
A sua casa na aldeia de Valongo de Milhais foi recuperada para ser transformada num centro interpretativo onde se possa conhecer a sua história, a vida da época na localidade e momentos da Grande Guerra.
O autarca disse que a “melhor forma de preservar essa memória e conhecer o herói Milhões, que era um homem simples, é visitar o espaço onde ele viveu”.
“E, portanto, aquilo que ali se vai encontrar depois do dia 10 de abril, aquando da inauguração do espaço pelo senhor Presidente da República, é o local que acima de tudo permanece na memória dos murcenses e de alguma forma daquilo que são os heróis nacionais”, acrescentou.
Mário Artur Lopes salientou que a obra tem “um simbolismo tremendo” e acredita que “se vai transformar em mais um ponto de atração turística a este município”.
O presidente referiu que já são muitas as pessoas que vão a Murça para “saber sobre a vida do herói Milhões” e tentar perceber quem ele foi.
A intervenção representou um investimento de cerca de 300 mil euros, com financiamento do programa Valorizar, e sofreu um atraso que o município justifica com a pandemia de covid-19.
Por causa do estado de degradação, a habitação foi demolida e foi reconstruída, preservando os traços originais exteriores.
No interior há um espaço aberto com imagens e elementos multimédia que levarão os visitantes numa viagem à época em que viveu o soldado raso e ali estarão expostas fotografias e alguns objetivos, alguns originais e outros réplicas.
A casa foi cedida pela família de Aníbal Augusto Milhais, que há muitos anos reclamava a recuperação da habitação.
O autarca referiu que se pretende ainda criar um trilho pedestre de cerca de seis quilómetros pelos percursos percorridos antigamente entre a localidade e a praceta Herói Milhões, localizada no centro da vila de Murça.
Milhais, que morreu há 52 anos, acabou por ficar conhecido como o soldado Milhões, um epíteto que nasceu com o elogio do seu comandante, Ferreira do Amaral: “Tu és Milhais, mas vales milhões”.
Foi em abril de 1918, durante a batalha de La Lys, e os seus atos de bravura valeram-lhe a mais alta condecoração militar nacional, a Ordem de Torre e Espada.
Após a guerra e a condecoração, o soldado regressou à sua terra natal, tornou-se agricultor, casou e teve nove filhos, sete dos quais chegaram à idade adulta
Aníbal Augusto Milhais morreu aos 75 anos em Valongo, a aldeia do concelho de Murça que adotou o nome de Milhais em sua homenagem.
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SETÚBAL: TRÊS CRIANÇAS VIVIAM SEM PORTAS NEM JANELAS – PSP
A PSP de Setúbal identificou um casal suspeito do crime de exposição ou abandono de três crianças menores, entre os dois e os seis anos, que, entretanto, já foram retiradas aos progenitores, revelou esta segunda-feira o Comando Distrital de Setúbal.

A PSP de Setúbal identificou um casal suspeito do crime de exposição ou abandono de três crianças menores, entre os dois e os seis anos, que, entretanto, já foram retiradas aos progenitores, revelou esta segunda-feira o Comando Distrital de Setúbal.
Segundo um comunicado da PSP, o casal suspeito, um homem de 23 anos e a mulher de 25, foram identificados na quarta-feira da semana passada e as crianças assistidas por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que as encaminhou para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal.
“As três crianças encontravam-se num extremo estado de insalubridade, denotando grave falta de higiene, hematomas na cara, estando uma delas num avançado estado febril”, salienta a PSP, adiantando que os três menores tiveram alta pouco depois, mas permaneceram internados até sexta-feira.
“O local onde os menores viviam, além de não possuir quaisquer condições de higiene, apresentava-se ainda sem porta de entrada e sem janelas que impedissem a entrada do frio, existindo apenas um colchão colocado no chão onde dormiam cinco pessoas”, lê-se na mesma nota.
O Comando Distrital de Setúbal da PSP refere ainda que a situação “foi sinalizada à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), que decidiu a retirada dos menores aos seus progenitores, transportando-as com a colaboração da PSP para local de acolhimento”.
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