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MARCELO NÃO COMENTA “EM CONCRETO” MAS LAMENTA GREVE NA RÁDIO TSF
O Presidente da República não quer comentar o “problema concreto” que levou à greve de quarta-feira na TSF, mas lamenta a situação desta rádio, salientando a importância da liberdade de imprensa para a democracia.

O Presidente da República não quer comentar o “problema concreto” que levou à greve de quarta-feira na TSF, mas lamenta a situação desta rádio, salientando a importância da liberdade de imprensa para a democracia.
“Afetivamente, soube disso e tive pena, porque eu colaborei com a TSF muitos anos e naturalmente tive pena, por ser uma referência importante na rádio portuguesa”, declarou o chefe de Estado, em resposta a perguntas dos jornalistas, em Nova Iorque.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava à entrada da missão permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas (ONU) ao fim do dia de quarta-feira em Nova Iorque, ressalvou: “Quanto ao problema concreto, isso não me pronuncio, não me devo pronunciar e não me vou pronunciar”.
“Agora quanto ao problema em geral, ouço até de chefes de Estado e chefes de Governo de outros países, sobretudo democráticos, obviamente, que as democracias são mais fracas quando a comunicação social está mais fraca”, acrescentou.
Questionado sobre a greve de 24 horas dos trabalhadores da TSF, o chefe de Estado começou por considerar que as dificuldades económicas e financeiras da comunicação social são “um problema universal grave e que também chega a Portugal”.
“Quando a comunicação social está mal económica e financeiramente, é difícil que esteja bem do ponto de vista de cumprir a sua missão, é mais difícil”, observou.
O Presidente da República defendeu que a liberdade de imprensa “é fundamental” e “tão importante em democracia, quando as democracias já são tão poucas, que vale a pena preservá-lo”.
Marcelo Rebelo de Sousa disse que não muda de opinião sobre esta matéria “conforme seja titular de um órgão de soberania ou não”.
“Acho que a liberdade de informação que deve superar as queixas, os queixumes, os agravos, as sensibilidades que as pessoas possam ter. Nunca fui defensor que responsáveis políticos recorressem a meios jurisdicionais ou outros quando está em causa o exercício, goste-se ou não se goste, da liberdade de imprensa”, referiu, em seguida.
A greve dos trabalhadores da TSF foi em protesto contra a administração do grupo Global Media, que acusam de desrespeito por atraso no pagamento dos salários e meses sem resposta sobre ajustes salariais para fazer face à inflação.
Segundo o porta-voz dos trabalhadores da TSF, Filipe Santa-Bárbara, outro motivo para esta greve de 24 horas foi a destituição do anterior diretor de informação, Domingos de Andrade, sem explicações e a nomeação de Rui Gomes, sem cumprir a auscultação do Conselho de Redação.
A ligação de Marcelo Rebelo de Sousa à comunicação social vem dos seus tempos de juventude.
Esteve esteve na criação do Expresso, ainda antes do 25 de Abril, e na década de 1980, lançou outro jornal, o Semanário.
Antes de ter programas de comentário aos domingos na televisão, na TVI e na RTP,foi comentador na rádio e ganhou notoriedade com o programa Exame da TSF em que atribuía notas aos protagonistas em análise.
Enquanto Presidente da República, tem expressado preocupação com as dificuldades económica financeiras da comunicação social em Portugal, realçando a importância de um jornalismo livre e forte para a democracia.
Em janeiro de 2017, foi ao 4.º Congresso dos Jornalistas pedir-lhes que não desanimem e sejam “um anti-poder”.

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SINDICATO EXIGE SUPLEMENTO PARA OS POLÍCIAS QUE TRABALHAM NOS AEROPORTOS
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) exigiu hoje a atribuição de um suplemento para todos os polícias que trabalham nos aeroportos, tendo em conta a formação específica obrigatória para exercerem as funções.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) exigiu hoje a atribuição de um suplemento para todos os polícias que trabalham nos aeroportos, tendo em conta a formação específica obrigatória para exercerem as funções.
O pedido da atribuição de um suplemento aeroportuário foi feito pela ASPP num ofício enviado ao ministro da Administração Interna, dois dias depois da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e de a PSP passar a ser responsável pelo controlo e gestão das fronteiras aéreas.
“Exigimos um suplemento aeroportuário porque os profissionais da PSP têm uma formação específica para estar nos aeroportos e não têm qualquer suplemento que permita valorizar essa formação específica”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Santos.
O sindicalista explicou que atualmente os polícias da PSP estão com “a chamada dupla capacitação, ou seja, têm formação para segurança aeroportuária, papel que já desempenhavam na PSP, e têm também formação para controlo de fronteiras, que era uma competência do SEF”.
O presidente do maior sindicato da Polícia de Segurança Pública sublinhou que “todos os polícias que trabalham nos aeroportos necessitam de ter formação e certificação de segurança aeroportuária e, ao mesmo tempo, de controlo de fronteiras”, sendo “o único sítio na PSP onde os profissionais têm de ter duas especializações e formações”.
Com o fim do SEF, a PSP passou a ser responsável pelo controlo de entrada e saída de pessoas no país por via aérea e pela segurança nos aeroportos.
Paulo Santos recordou que a ASPP já tinha exigido anteriormente um suplemento para os polícias que trabalhavam na esquadra de segurança aeroportuária.
O presidente da ASPP referiu também que no âmbito do processo de extinção do SEF “há um conjunto de profissionais do SEF que foram desempenhar funções para outros organismos e tiveram um aumento de 25% do salário base”.
O sindicato recorda que, no início deste processo, deu conta das debilidades das divisões de segurança aeroportuária ao nível de escassez de efetivo, de meios e instalações, mas, com a reestruturação do SEF, estas debilidades foram “agravadas, numa total irresponsabilidade política”.
Atualmente, a PSP tem 400 polícias com formação em controlo e gestão de fronteiras aéreas.
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HELENA BORGES CONFIRMA QUE A AT ESTÁ “AVALIAR E INSCREVER” 166 BARRAGENS
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem em curso o processo de avaliação e subsequente inscrição na matriz de 166 aproveitamentos hidroelétricos, afirmou hoje a diretora-geral da AT, Helena Borges, numa audição no parlamento.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem em curso o processo de avaliação e subsequente inscrição na matriz de 166 aproveitamentos hidroelétricos, afirmou hoje a diretora-geral da AT, Helena Borges, numa audição no parlamento.
Salientando que a avaliação das barragens para efeitos de IMI não é um processo automático e que a AT tem recebido informação de forma faseada da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Helena Borges adiantou que a AT tem neste momento em curso a avaliação da inscrição na matriz de 166 aproveitamentos hidráulicos.
“Ainda estamos a descobrir o universo que temos de avaliar”, referiu, salientando que “não são seis barragens” [vendidas pela EDP] e que neste momento a AT já tem em curso “o processo de avaliação e subsequente da inscrição da matriz de 166 aproveitamentos hidráulicos”.
A diretora-geral da AT está hoje a ser ouvida na Comissão de Orçamento e Finanças na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda sobre o atraso na avaliação das barragens do Douro para cálculo do IMI, tendo referido não poder dizer quando é que o processo vai terminar.
Veja ainda: MIRANDA DO DOURO: AUTARQUIA PEDE DEMISSÃO DA DIRETORA-GERAL DA AT
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