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NACIONAL

MARCELO “RELEMBRA” QUE HÁ 3 MIL SEM-ABRIGO EM PORTUGAL

O Presidente da República anunciou hoje que há 3.059 sem-abrigo em Portugal e que as secretarias de Estado da Segurança Social e da Habitação vão assinar um “protocolo” para integrar aquelas pessoas sem casa através da habitação.

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O Presidente da República anunciou hoje que há 3.059 sem-abrigo em Portugal e que as secretarias de Estado da Segurança Social e da Habitação vão assinar um “protocolo” para integrar aquelas pessoas sem casa através da habitação.

Em declarações aos jornalistas no Porto, Marcelo Rebelo de Sousa disse que tomou hoje conhecimento que há um total de 3.059 pessoas sem casa em Portugal e que o número vai ser completado “brevemente” com o apuramento das pessoas que se encontram em “risco de situação de sem-abrigo”, o que naturalmente será um “número porventura mais elevado”.

“O número a que se chegou é de 3.059. Estamos a falar daqueles que não tem nem teto, nem casa”, declarou o Presidente da República, anunciando que vai ser assinado “um protocolo” pelas secretárias de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e da Habitação, Ana Pinho, e que tem a “habitação” como um dos “componentes fundamentais da integração dos sem-abrigo”.

“Na política da habitação definida e que se traduzirá numa série de diplomas, alguns aprovados pelo Governo, outros que irão à Assembleia da República para debate e aprovação, e que serão apresentados já dentro de dias na Assembleia da República e objeto de primeira discussão, entra a prioridade dos sem-abrigo”, declarou após uma reunião de duas horas e meia com as secretarias de Estado da Segurança Social e da Habitação e as associações de apoio aos sem-abrigo no Porto.

O Presidente da República anunciou também que nos próximos dias 31 de maio e 01 de junho está previsto participar no Porto num “percurso com as várias instituições sociais”, em conjunto com a Câmara Municipal do Porto e com a Santa Casa da Misericórdia do Porto, para estar com os sem-abrigo.

“Aqui estaremos para fazermos em conjunto esse percurso”, prometeu, referindo que a iniciativa vai decorrer numa parte do dia 31 de maio — fim da tarde e noite -, e outra parte do dia 01 de junho — manhã -, altura em que estará em contacto não só com as instituições de apoio aos sem-abrigo, mas sobretudo em contacto com aqueles que são a razão de ser” daquela causa.

O Presidente da República está empenhado em criar uma Estratégia Nacional que dê resposta à integração das pessoas sem-abrigo até ao ano 2023, participando na quarta reunião sobre aquele tema e que hoje decorreu pela primeira vez no Porto.

Em novembro de 2017, Marcelo Rebelo de Sousa vestiu o ‘fato’ de voluntário e esteve no terreno com instituições que apoiam sem-abrigo em Lisboa e em fevereiro deste ano veio dizer que o número de sem-abrigo é superior ao que se pensa.

O Presidente da República visitou hoje de manhã, no Porto, o Mercado Temporário do Bolhão, depois reuniu da parte da tarde com as associações de apoio aos sem-abrigo no Centro de Acolhimento de Emergência da Câmara Municipal do Porto (antigo Hospital Joaquim Urbano), e visitou o Hospital Magalhães Lemos.

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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