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NACIONAL

MARCELO FOI VISITAR CRIANÇAS COM CANCRO

O Presidente da República visitou hoje a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, a quem manifestou o seu apoio, e convidou crianças e famílias a visitarem-no no Palácio de Belém.

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O Presidente da República visitou hoje a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, a quem manifestou o seu apoio, e convidou crianças e famílias a visitarem-no no Palácio de Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve ao final da tarde na Casa Acreditar de Lisboa – a associação tem outras duas casas, em Coimbra e no Porto -, que se situa junto ao Instituto Português de Oncologia e vai expandir-se para um edifício ao lado, cedido pela Câmara Municipal de Lisboa.

No final da visita, o presidente da associação, João de Bragança, disse que esta é “uma casa longe de casa” para muitas crianças e jovens com cancro e para as suas famílias, e referiu que as obras de expansão vão custar à Acreditar cerca de “um milhão e 700 mil euros”.

“Contamos com a sociedade civil para nos ajudar”, declarou João de Bragança. Depois, dirigindo-se ao chefe de Estado, deixou-lhe um apelo: “Naquilo que nos puder ajudar, fica aqui o nosso pedido de sensibilização”.

Marcelo Rebelo de Sousa ouviu também o pai de uma das crianças pedir-lhe para utilizar “a sua influência” para “ajudar esta casa”.

Em seguida, rodeado de crianças, o Presidente da República destacou a campanha internacional de sensibilização para o cancro pediátrico “Setembro Dourado”, que a Acreditar está a promover em Portugal. “É uma campanha que se destina a todas as portuguesas e a todos os portugueses, para entenderem e, se o considerarem possível e adequado, apoiarem aquilo que é um trabalho já com muitos anos. Já são 23 anos, e a primeira casa há 15 anos. É muito tempo”, afirmou.

“Está dado esse patrocínio, esse apoio a esta campanha e ao vosso trabalho em geral”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou a importância das três casas desta associação “para meninos e meninas e suas famílias que vêm de longe, que vêm de fora, que têm a sua casa noutra casa, mas que utilizam estas três casas para garantirem o acompanhamento dos tratamentos”.

“Continuamos a ter meninas e meninos que todos os anos precisam deste tratamento e deste apoio, todos os anos, e por isso é que tem de crescer a capacidade de acolhimento destas casas”, considerou.

Antes de se despedir, o Presidente da República convidou as crianças e jovens apoiados pela Acreditar a visitarem-no no Palácio de Belém.

“Não é a minha casa, a minha casa, onde eu moro, é outra. Mas depois trabalho num sítio que se chama Palácio de Belém – é, tem o nome de palácio. Eu trabalho lá. Querem visitar-me um dia no Palácio de Belém?”, perguntou.

Marcelo Rebelo de Sousa propôs que fossem todos visitá-lo, com as famílias, e que depois continuassem a visitar-se com frequência: “De vez em quando convidam-me para eu vir cá. Da próxima vez, convidem-me para eu comer qualquer coisa com vocês. Hoje não deu, fui só ver a cozinha. E outras vezes eu convido-os para vocês irem comer comigo”.

Nuno Noronha/Lusa

NACIONAL

CRISE POLÍTICA: GOVERNO DE ANTÓNIO COSTA ESTÁ FORMALMENTE DEMITIDO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de demissão do Governo, que entrará em vigor na sexta-feira, momento a partir do qual o executivo ficará a estar limitado a atos de gestão.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de demissão do Governo, que entrará em vigor na sexta-feira, momento a partir do qual o executivo ficará a estar limitado a atos de gestão.

“Na sequência e por efeito do pedido de demissão do primeiro-ministro, o Presidente da República decretou hoje, nos termos da Constituição, a demissão do Governo, com efeitos a partir de amanhã, 08 de dezembro”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Na mesma nota é referido que “após a sua demissão, o Governo limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos”, conforme estabelece a Constituição, no artigo 186.º, n.º 5.

Esta formalização acontece um mês depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter apresentado a sua demissão ao Presidente da República, em 07 de novembro, que a aceitou de imediato e, consecutivamente, decidiu dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

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NACIONAL

PREÇO DOS MEDICAMENTOS VAI DEIXAR DE CONSTAR NAS EMBALAGENS

O preço dos medicamentos vai passar a deixar de constar obrigatoriamente nas embalagens, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros que pretende reduzir os custos de contexto.

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O preço dos medicamentos vai passar a deixar de constar obrigatoriamente nas embalagens, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros que pretende reduzir os custos de contexto.

O decreto-lei altera os regimes jurídicos dos medicamentos de uso humano e das farmácias de oficina, pretende permitir a transparência da informação e garantir “o cumprimento das regras de formação de preço aplicáveis a todos os intervenientes no circuito do medicamento”.

O objetivo, segundo o diploma, é assegurar que “a informação referente ao preço de venda ao público dos medicamentos continua a ser prestada ao utente no momento da dispensa por parte das farmácias de oficina”.

Em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, que se realizou no Porto e que foi a última com o executivo em plenitude de funções, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que o decreto-lei pretende facilitar e simplificar a legislação na área do medicamento.

“O preço do medicamento deixa de constar obrigatoriamente na caixa do medicamento, o que reduz de forma significativa os custos de contexto, tendo em conta, principalmente, que o preço que lá está estabelecido não é normalmente aquele que é pago pelos cidadãos que têm diferentes níveis de comparticipação do Estado”, afirmou Mariana Vieira da Silva.

O diploma refere que, para clarificar o montante da comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde, valorizando o esforço realizado para propiciar o acesso das pessoas aos medicamentos, o diploma prevê ainda a obrigatoriedade de constar, na fatura ou recibo emitidos, o preço de venda ao público dos medicamentos, a percentagem de comparticipação por parte do Estado e o valor efetivamente pago pelo utente.

“Visa ainda conferir-se uma maior participação nos processos de transferência de farmácias às entidades com maior conhecimento das realidades e necessidades locais, estabelecendo que previamente à submissão de qualquer pedido à autoridade reguladora competente deve ser obtido parecer das autarquias locais”, lê-se no documento.

Mariana Vieira da Silva disse que também foi aprovado um diploma que regula a forma como podem ser utilizados nas instituições de saúde os meios radiológicos, sob pena de se lhes aplicar normas previstas em diretivas para outro tipo de utilizações radiológicas que não as de pequena dimensão que estão nos estabelecimentos de saúde.

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