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MIRANDELA: HOSPITAL SEM URGÊNCIA CIRÚRGICA TODO O MÊS DE DEZEMBRO

A urgência cirúrgica do hospital de Mirandela, no distrito de Bragança, vai manter-se encerrada durante todo o mês de dezembro, confirmou hoje à Lusa a porta-voz do Movimento Médicos em Luta, Susana Costa.

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A urgência cirúrgica do hospital de Mirandela, no distrito de Bragança, vai manter-se encerrada durante todo o mês de dezembro, confirmou hoje à Lusa a porta-voz do Movimento Médicos em Luta, Susana Costa.

Desde o dia 08 de outubro que o hospital de Mirandela não tem cirurgiões de urgência.

Num documento hospitalar a que a Lusa teve acesso na ocasião explicava-se que, devido à falta de médicos para completar escalas, havia “a consequente necessidade de concentrar recursos na Urgência Médico-Cirúrgica” do hospital de Bragança, o maior do distrito, para onde foram prestar serviço os três médicos afetos ao hospital de Mirandela.

À Lusa, Susana Costa afirmou que “alguns hospitais” estão a aproveitar-se da escusa a mais horas extraordinárias para além das 150 definidas por lei para “tornar definitivo” o encerramento de valências, o que pode vir ser o caso de Mirandela.

“Até ao fim de dezembro o regime de escusa que tem vindo a pautar os serviços de urgência manter-se-á, com uma ou outra exceção. Sensivelmente 25% das minutas [de escusa a mais horas extra] terão impacto no mês de dezembro”, explicou Susana Costa.

Susana Costa detalhou que estas ausências definitivas poderão ocorrer por todo o país já a partir de janeiro, “e Mirandela poderá ser uma delas”.

Deu ainda como exemplo o Hospital da Póvoa de Varzim (Porto), “que regrediu na sua resposta em vários anos”, com apenas a urgência interna no período noturno.

A médica confirmou que “só há três médicos do próprio serviço” em Mirandela, mas afirmou que há alternativas, como médicos prestadores de serviços.

“Pelo facto de não haver médicos, reduzirmos e regredirmos na resposta dos serviços de urgência nos hospitais do país não nos parece a via mais adequada”, salientou.

Segundo a porta-voz, é preciso tornar atrativo o Serviço Nacional de Saúde (SNS) para que haja mais profissionais disponíveis para ajudar, nomeadamente médicos prestadores de serviços, como Mirandela e Bragança têm em diversas especialidades, por exemplo.

“É prática comum em todos os hospitais”, concluiu Susana Costa.

A Lusa contactou a Unidade Local de Saúde do Nordeste, responsável pela gestão dos hospitais de Mirandela e de Bragança, mas ainda não teve resposta.

Em 25 de novembro, cerca de 500 pessoas juntaram-se num cordão humano no hospital de Mirandela para pedir a reabertura imediata do serviço, bem como o reforço dos cuidados de saúde.

Nessa manifestação convocada pelo município mirandelense, a autarca local, Júlia Rodrigues, disse ter receio de que a “iniciativa temporária” de fechar a urgência de cirurgia se torne definitiva, relembrando que já encerraram outros serviços no passado.

Reforçou ainda que irá “lutar até ao fim” pela manutenção da valência.

O hospital de Mirandela tem como principal área de abrangência o sul do distrito de Bragança. Além de Mirandela, serve Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo e Alfândega da Fé, concelhos que, segundo os últimos censos, têm cerca de 44 mil habitantes.

No início do próximo ano, a contagem das 150 horas extraordinárias previstas por lei volta ao início, o que pode repor “alguma normalidade” aos serviços no país, disse Susana Costa.

Mas a porta-voz do movimento lembrou que há médicos a fazer mais de 12 horas extraordinárias por semana e “essas horas estão relacionadas com a boa vontade dos profissionais e com o facto de acreditarem no SNS”.

“O Ministério [da Saúde] não acredita, não investe e não se preocupa. Naturalmente haverá pessoas que vão deixar de fazer tanto esforço como fizeram até agora”, concluiu Susana Costa.

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MIRANDA DO DOURO: AUTARQUIA IMPUGNA AVALIAÇÃO DO FISCO ÀS BARRAGENS

O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

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O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

“O município de Miranda do Douro decidiu impugnar a avaliação feita pela AT, por não concordar com a exclusão dos órgãos de segurança e de produção destes centros eletroprodutores de energia, como turbinas, transformadores ou os descarregadores, porque são parte integrante do prédio, e que têm de ser tomados em conta, pelo seu valor tributário”, explicou o vereador Vítor Bernardo.

Segundo o vereador, o pedido de impugnação da avaliação das barragens em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi apresentado no tribunal a 02 de abril.

“Esta impugnação da avaliação surge agora, porque as nossas duas barragens foram inscritas a seu tempo na matriz predial para avaliação”, frisou Vítor Bernardo.

Bernardo avançou ainda que a barragem de Miranda do Douro foi avaliada pela AT em 52 milhões de euros e barragem de Picote em 55 milhões de euros.

“O valor destes dois empreendimentos, para além do edificado, com as unidade de produção como transformadores, turbinas e outros equipamentos, (…) sobe em mais de 120% por centro face ao estabelecido pela AT, em cada um destes centros eletroprodutores”, destacou o vereador social-democrata.

Agora, o município de Miranda Douro, no distrito de Bragança, espera que os responsáveis máximos pela AT cumpram o despacho do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, e que seja anulado o ato administrativo da avaliação tributária feita as barragens.

Nuno Santos Félix determinava que as avaliações de barragens que fossem impugnadas por não considerarem a totalidade dos elementos que as integram deviam ser revogadas e refeitas pela Autoridade Tributária.

Esta indicação consta de um despacho datado de 04 de março, onde se lia que “sendo impugnada a avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”, com base na “exclusão dos órgãos de segurança ou exploração da avaliação impugnada […], devem ser revogados os atos avaliativos que tenham excluído do respetivo objeto os órgãos de segurança ou exploração”, quando os mesmos “devam ser qualificados como ‘parte componente’ do prédio”.

Na origem deste despacho — o terceiro desde que aquele governante determinou a avaliação das barragens para efeitos de IMI — está a diferença com que os municípios e a AT entendem o que deve ser considerado para efeitos de avaliação e tributação em IMI no que diz respeito às barragens.

Os municípios contestam o entendimento da AT — vertido numa circular de 2021 – segundo o qual as máquinas e equipamentos (como turbinas da barragem) não devem ser classificados como prédio, ficando fora da incidência do IMI, e pedem ao Governo para o revogar.

O despacho lembra de que forma a legislação em vigor define uma barragem, notando que os “órgãos de segurança e exploração fazem, assim, parte do conceito legal” deste tipo de infraestrutura, com a lei a determinar também que, para efeitos da construção de uma barragem, o projeto deve incluir órgãos de segurança como os “descarregadores de cheias”, as “descargas de fundo” ou a “central e circuitos hidráulicos”.

Estando concluída a avaliação da generalidade dos aproveitamentos hidráulicos, e podendo haver impugnação judicial (ou arbitral) das segundas avaliações por parte do município ou do concessionário (sujeito passivo) da barragem, Nuno Santos Félix antecipava que a AT iria ser “chamada para contestar eventuais ou revogar os respetivos atos”.

O despacho sustentava que, perante a situação política da altura, deveria ser o governo seguinte em plenitude de funções a pronunciar-se globalmente quanto ao entendimento da avaliação da AT, limitando-se assim o efeito daquele diploma “ao estritamente necessário em face da inadiabilidade da prática da AT de atos processuais em contencioso relativo à avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

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LISBOA: MÁRIO MACHADO CONDENADO A DOIS ANOS E 10 MESES DE PRISÃO EFETIVA

O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

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O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

Em causa neste julgamento estavam mensagens publicadas no antigo Twitter (atual X), atribuídas a Mário Machado e Ricardo Pais, em que estes apelavam à “prostituição forçada” das mulheres dos partidos de esquerda, e que visaram em particular a professora e dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

Além de Mário Machado, Ricardo Pais foi condenado a um ano e oito meses de prisão com pena suspensa durante dois anos.

A sentença foi lida esta terça-feira no Juízo Local Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, depois de, em abril, nas alegações finais, o Ministério Público (MP) ter pedido uma pena de prisão efetiva para Mário Machado.

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