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MONCHIQUE: 70 CASAS ARDERAM, 30 DE PRIMEIRA HABITAÇÃO

O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, quantificou esta quinta-feira em 30 o número de primeiras habitações danificadas pelo incêndio que lavrou durante uma semana no concelho, num universo de 74 casas afetadas.

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O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, quantificou esta quinta-feira em 30 o número de primeiras habitações danificadas pelo incêndio que lavrou durante uma semana no concelho, num universo de 74 casas afetadas.

“A Câmara Municipal de Monchique começou logo a fazer o levantamento imediato com técnicos, arquitetos e engenheiros no terreno, e pudemos comprovar que os números eram superiores àqueles que avançámos inicialmente, até por mim próprio”, afirmou Rui André aos jornalistas, à porta da Câmara de Monchique, no distrito de Faro.

O autarca fez este novo balanço do edificado afetado à saída de uma reunião com o presidente da Assembleia da República (AR), Eduardo Ferro Rodrigues, e deputados da Comissão parlamentar de Agricultura e Mar, que se reuniram esta quinta-feira em Monchique com autarcas dos concelhos afetados pelo incêndio e com responsáveis das diversas entidades envolvidas na resposta aos danos causados pelo fogo.

“Neste momento temos mais de 30 casas de primeira habitação afetadas, temos também cerca de 74 casas afetadas. Mas depois existe um conjunto alargado de casas que foram afetadas numa área de apoio, num apoio agrícola ou de animais, muitas edificações junto às habitações que ficaram danificadas, e essas, à partida – tirando as de primeira habitação – não vão ter nenhum tipo de apoio”, disse o autarca social-democrata.

A 09 de agosto, o presidente da autarquia tinha dito à Lusa que o número de casas destruídas, total ou parcialmente, durante o incêndio poderia chegar a “cerca de 50”. No dia seguinte, o primeiro-ministro indicou que pelo menos 17 casas de primeira habitação tinham ficado destruídas.

Rui André disse hoje que a autarquia algarvia está a fazer “uma ficha individual de cada habitação, para ver quais as soluções” que se podem aplicar, até porque entre as afetadas “algumas são casas próprias e outras casas alugadas e emprestadas”.

“E cada uma vai exigir uma solução diferente”, sublinhou, frisando que, neste momento, “é importante saber se este programa da Porta de Entrada se adequa a estas necessidades ou não”.

Rui André advertiu que, “para já, aquilo que é evidente é que as pessoas vão ter que entrar com uma parte desse dinheiro” e “vão ter que, do seu rendimento e da sua taxa de esforço, entrar com uma parte de cerca de 25%, durante 15 anos, para recuperar estas casas”.

“E por isso é importante ver cada caso e vermos o volume das obras que temos de fazer, e vamos tentar perceber se este programa — que será uma experiência piloto aqui e nunca foi aplicado no país — será a resposta que precisamos ou não”, acrescentou.

Algumas das pessoas já estão a arrendar casas para viver, outras permanecem em casas de familiares e há também a possibilidade de recorrerem a uma unidade hoteleira, mediante o pagamento de um valor por dia, explicou Rui André, quantificando o apoio em 5 euros por metro quadrado, no caso do aluguer, e 53 euros por dia, na unidade hoteleira.

“Isto pressupõe um protocolo e um acordo entre a Câmara e o Estado para depois ser disponibilizado às pessoas, situação que até ao momento ainda não aconteceu”, realçou o autarca, garantindo que, se o programa em causa “chegar tarde ou não responder às necessidades das pessoas”, a autarquia vai “avançar com o apoio”.

“As pessoas não deixarão de ser apoiadas, se mais ninguém pagar, a câmara vai assegurar isso”, garantiu ainda Rui André, frisando que “há pessoas – e isto é sinal da humildade e do tipo de pessoas com que se está a tratar – que preferem, ainda que as suas estejam parcialmente danificadas, manter-se nas suas casas”.

O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais, levou uma semana a ser dominado, no dia 10 de manhã. Tinha deflagrado no dia 03 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas consumiram quase 28 mil hectares.

LUSA

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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