Ligue-se a nós

MAGAZINE

NOVAS DESCOBERTAS SOBRE CÃES E HUMANOS

Os cães são parecidos connosco, ainda mais do que se pensava, diz um estudo que afirma que a memória episódica, até agora só atribuída aos humanos, também está presente no nosso “melhor amigo”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

Online há

em

novas-descobertas-caes-humanos-1

Os cães são parecidos connosco, ainda mais do que se pensava, diz um estudo que afirma que a memória episódica, até agora só atribuída aos humanos, também está presente no nosso “melhor amigo”.

A inteligência dos cães é, desde há muito, estudada pelos especialistas e tem sido motivo de debates, como este: qual é o animal mais inteligente, o cão ou o gato? Até agora, o resultado tem sido uma espécie de empate. No entanto, aqueles que estavam do lado dos cães poderão ter mais razão.

A memória atribuída aos cães tinha sido, até agora, associada às expectativas e associações do animal consoante as acções do seu dono. Podiam ser palavras como “vamos à rua?” Ou actos, como pegar na coleira e o animal entender que é a hora do passeio.

Mas a nova descoberta, realizada por cientistas de Budapeste, indica que os cães têm a chamada memória episódica, que até agora tinha sido encontrada apenas em primatas e nos humanos. Esta memória episódica está ligada às memórias criadas pelo próprio cão através de certos eventos que ele consegue entender e antever. Ou seja, demonstra-se que o cão não vive apenas no presente mas consegue ver mais além, explica o El Español.

O método utilizado foi o de pedir a um cão que imite uma acção através da replicação do gesto pretendido depois da palavra “Faz”. O método tradicional de aprendizagem dos cães sempre foi o de, quando o animal fazia correctamente o exercício, era recompensado, mas essa acção apenas cria um condicionamento positivo entre a palavra ordenada e as acções que o animal fazia. A isto chama-se memória processual.

No entanto, este novo método, que pretende superar o tradicional, veio verificar que os cães não têm só esta memória de associações, mas também uma episódica. E como fizeram isso? Ensinando o cão a imitar o que vê o dono a fazer. Ou seja, se o dono faz, o seu cão também sabe fazê-lo. O objectivo é, por exemplo, o dono saltar, dizer “faz” e o cão ser capaz de imitar o salto, mesmo sem esperar qualquer tipo de recompensa. E os investigadores húngaros têm demonstrado que esta aprendizagem é mantida ao longo do tempo.

Os investigadores afirmam que esta memória poderá ser encontrada também noutras espécies.

Desta forma, se pensa que não deve repreender o seu cão por algo que ele fez já há algum tempo, talvez este estudo venha contradizer esta afirmação, porque o cão vai perceber exactamente porque está a ser repreendido, pois a sua memória dura ao longo do tempo e não é baseada apenas no imediato.

Os nossos cães veem-nos, todos os dias, a fazer actividades diferentes. Algumas dessas actividades tornam-se importantes para eles, enquanto que outras são observadas por acidente. (…) os cães codificam as actividades que vêm ser feitas, todos os dias, nas suas vidas e guardam-nas nas suas memórias (…) Nós falamos de memórias episódicas quando alguém se consegue lembrar de um momento específico, do passado, mas que a pessoa não sabe que era suposto lembrar-se, no momento em que a situação aconteceu. (…) para se estudar a memória episódica dos cães, os cientistas treinaram, primeiramente, os cães para que imitassem as suas ações depois de as fazerem e dizerem “Faz”. O estudo diz-nos que o cão consegue ter memória de algo que foi feito até 24h antes. (…) Mas para provar que existe esta memória, os cientistas reensinaram os cães a não imitar. Os donos faziam uma atividade mas davam uma ordem diferente, que o cão obedecia. Depois de dar uma ordem diferente, ao dizer de novo as palavras “faz”, os cães associavam o “faz” à ação que tinha sido feita antes e que ainda se lembravam.

Ver aqui os vídeos:

[KGVID]https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2016/11/2016_11_25_novas-descobertas-caes-humanos-2.mp4[/KGVID]

[KGVID]https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2016/11/2016_11_25_novas-descobertas-caes-humanos.mp4[/KGVID]

MAGAZINE

MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Online há

em

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

LER MAIS

MAGAZINE

CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Online há

em

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS