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O CASAMENTO NO PASSADO, PRESENTE E FUTURO
A Doutora Marta Pimenta Brito esclarece os leitores sobre o casamento, ontem, hoje e amanhã. As grandes questões e os grande desafios do casamento ao longo dos tempos.
No sentido de uma análise sociológica do fenómeno do casamento, irei tentar responder a três questões socorrendo-me dos dados de três fontes diferentes – Pordata, Peer Research Center e Barna:
1. Como têm as relações e os comportamentos mudado ao longo dos tempos?
2. Para que modelo de organização de sociedade caminhamos?
3. Será que o casamento vai sobreviver aos millennials e à geração Z?
Iniciando pela primeira questão “Como têm as relações e os comportamentos mudado ao longo dos tempos?”, vejamos os dados sobre o casamento e sobre o divórcio.
De acordo com a Pordata, se em 1960 o total de casamentos em Portugal era de 69.457, em 2018 este total desce para 34.637. Temos um aumento de casamentos depois do 25 de Abril e depois parece descer até 2014, havendo agora uma ligeira subida. Segundo a mesma fonte se em 1990 se registavam 51.963 casamentos católicos, este número diminiu em 2018 para 11.043, enquanto que no que diz respeito aos casamentos pelo civil, se em 1990 se registavam 19.691, em 2018 este número sobe para 22.826. Enquanto que os casamentos católicos tiveram uma descida estando desde 2013 estáveis, o casamento civil subiu em 2017. A idade com que homens e mulheres casam em média tem vindo a aumentar, estando em 2018 nos 32,1 anos para mulheres e 33,6 para homens, quando em 1960 as mulheres casavam em média aos 24,8 anos de idade e os homens aos 26,9 anos de idade.
No que toca ao divórcio, de acordo com a Portada, se em 1960 o total de divórcios em Portugal era de 749, em 2017 este total sobe para 21.577. Segundo a mesma fonte se em 1960 se registavam entre católicos apenas 68 divórcios, este número sobe em 2017 para 11.443. Já entre os que casaram pelo civil, se em 1960 o número de divórcios era de 680, em 2017 este número sobe para 10.042. Nota-se, contudo, que o divórcio tem vindo a diminuir desde 2002, sendo mais elevado entre os católicos.
Seguindo para a segunda questão “Para que modelo de organização de sociedade caminhamos?”, vejamos os dados sobre razões principais para casar e razões para ainda não ter casado.
Em 2013 foi feito um estudo pelo Peer Research Center com a população geral em que 88% das pessoas diziam que o amor era a razão mais importante para casar, seguindo-se o compromisso para a vida e a companhia. Menos de metade apontava os filhos como razão principal. Num estudo de 2014 feito igualmente pelo Peer Research Center com jovens adultos solteiros, os mais novos davam como razão serem demasiado jovens para assentar, os do meio referiam não ter condições financeiras e os maiores de 35 anos diziam não ter encontrado a pessoa certa. Parece no entanto que a maternidade e o tamanho da família estão a aumentar: em 2016 86% das mulheres entre os 40-44 anos de idade tinha dado à luz pelo menos 2 filhos.
Terminando com a terceira questão, “Será que o casamento vai sobreviver aos millennials e à geração Z?”, vejamos os dados sobre como as diferentes geraçõe vêem o casamento e a família.
De acordo com um estudo do Peer Research Center, prevê-se que em 2030 25% dos adultos entre os 45-54 anos de idade seja solteiro. Um estudo de 2014 também feito pelo Peer Research Center aponta que um terço dos milenials dizem não ganhar o suficiente neste momento mas mais de metade acredita vir a ganhar no futuro. Embora 73% dos milenials não tenham casado até completarem 30 anos de idade, apenas 40% acredita que o casamento está obsoleto ou que as novas formas de família são uma coisa boa. Apesar de até aos 32 anos de idade apenas 26% dos milenials terem casado, 70% quer casar e 74% quer ter filhos. De acordo com um estudo da Barna, quando questionados sobre a moral apenas 20% das novas gerações acham que a mesma muda conforme a sociedade e as crenças individuais. Quase 40% das novas gerações acredita que o casamento devia ser um compromisso para a vida entre um homem e uma mulher.
Como conclusão desta pequena análise sociológica, gostava de enfatizar a necessidade de a Pastoral dos Solteiros ajudar os solteiros, especialmente aqueles acima dos 35 anos de idade, a encontrar a sua cara metade promovendo eventos de formação humana e espiritual e plataformas de online dating focadas no casamento. Por outro lado, a Pastoral dos Solteiros deve promover através de eventos e formação bons casamentos cujas bodas sejam festejadas a cada ano e não apenas ao fim de 25 ou 50 anos, pois a festa promove a união e vice-versa.
Um artigo da autoria de:
Prof. Doutora Marta Pimenta de Brito
Membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Cédula Profissional P 9839.
Licenciada pela Universidade do Porto em Psicologia – Consulta de Jovens e Adultos; Doutorada pela Universidade de Zurique (Suíça) em Acesso à Saúde Mental; Pós-Doutorada pela Universidade de Harvard (EUA) em Retenção de Pacientes; Formação Executiva em Comunicação, Média e Advocacy em Harvard (EUA) e Bruxelas (Bélgica); Elegida por Bruxelas (Bélgica) como uma das “best spokesperson Europe”.
Consultório Lisboa: Av. António Augusto Aguiar, 100, 3º dto (em frente ao El Corte Inglés). Telefone: 21 795 91 69 ou 91 795 96 29 ou 96 0248302.
Conheça melhor a autora: AQUI
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QUAIS SÃO AS MELHORES MARCAS DE CARROS USADOS?
Se está a considerar comprar carros usados em Portugal, saiba que é importante conseguir avaliar o mercado e ter olho clínico para fatores como qualidade, fiabilidade e, naturalmente, os preços que as várias marcas oferecem.
Se está a considerar comprar carros usados em Portugal, saiba que é importante conseguir avaliar o mercado e ter olho clínico para fatores como qualidade, fiabilidade e, naturalmente, os preços que as várias marcas oferecem.
O panorama do mercado de carros usados em Portugal inclui uma variedade de marcas e modelos que já provaram estar entre os favoritos dos consumidores, refletindo, desta forma, uma combinação de desempenho, durabilidade e poupança.
Marcas líderes no mercado de carros usados português:
1. Peugeot
A francesa Peugeot destaca-se com medalha de ouro através de modelos como o Peugeot 2008, que lidera a tabela de vendas há vários anos consecutivos.
Esta marca é reconhecida pela sua abordagem combinada a valores como inovação, conforto e eficiência, tornando-a uma opção de topo para quem procura neste momento por carros usados.
2. Seat
Os modelos mais populares da Seat são o Seat Arona e o Seat Ibiza, que se enquadram num nicho bastante próprio do mercado.
Estes veículos são conhecidos pelo seu design dinâmico e pelo prazer de condução que proporcionam, já para não falar dos seus eficientes motores e da ótima relação qualidade-preço que oferecem.
3. Tesla
A Tesla está a tornar-se cada vez mais popular entre os consumidores portugueses, particularmente através do Model 3 e do Model Y.
Estes veículos elétricos não se traduzem apenas por uma condução sustentável – proporcionam também tecnologia de ponta, alto desempenho e uma experiência de condução única que os separa dos veículos usados convencionais.
4. Dacia
A alternativa menos dispendiosa da Renault não fica atrás, especialmente quando falamos do Dacia Sandero; este modelo é aclamado por ser prático, espaçoso e comportável, sem que a sua fiabilidade saia comprometida.
A atração à Dacia assenta sobre a sua abordagem direta às motorizações, proporcionando funcionalidades essenciais sem ter de recorrer a ornamentos desnecessários, o que faz com que os veículos produzidos por esta marca sejam uma escolha inteligente para quem tem um orçamento concreto do qual não convém desviar-se.
5. Fiat
Através do seu modelo Fiat 500, a marca italiana define a quintessência do automóvel citadino, combinando um design icónico com eficiência e agilidade.
Esta é a opção ideal para quem procura um veículo compacto (embora elegante) que se adeque a ambientes urbanos.
Porque é que estas marcas se destacam?
Fiabilidade e valor
Estas marcas possuem uma forte reputação no que diz respeito à fiabilidade, algo que é fundamental no contexto do mercado de carros usados.
Um automóvel capaz de resistir à ação erosiva do tempo sem que sejam necessários gastos excessivos em manutenção torna-se uma importante mais-valia para qualquer comprador.
Vasto leque de opções
De veículos elétricos e citadinos compactos a SUVs versáteis, estas marcas oferecem uma grande variedade de modelos capazes de responder a diferentes necessidades e preferências.
Esta diversidade garante que os consumidores encontram um carro adequado à especificidade dos seus requisitos.
Valor comercial
Os modelos destas marcas tendem a verificar uma impressionante estabilidade no que concerne o seu valor comercial, fazendo dos mesmos um investimento inteligente.
Esta é uma questão fulcral para os compradores de carros usados que pretendam vender ou trocar a sua aquisição no futuro.
Feedback positivo da parte dos consumidores
A satisfação do consumidor e os comentários positivos de outros proprietários de automóveis portugueses cimentam cada vez mais a reputação destas marcas.
Ouvir em primeira mão a opinião de terceiros poderá ajudá-lo a tomar decisões informadas antes de finalizar a compra.
Para concluir
Ao procurar por carros usados em Portugal, torna-se evidente que marcas como a Peugeot, a Seat, a Tesla, a Dacia e a Fiat oferecem opções convincentes capazes de agradar aos mais variados gostos e satisfazer as mais diversas necessidades.
Independentemente de estar a passar o mercado automóvel a pente-fino em busca de um veículo elétrico dotado da mais recente tecnologia, de uma viatura familiar fiável e eficiente ou de um citadino elegante, estas marcas já mostraram aquilo que valem pelos caminhos de Portugal.
Como sempre, ao considerar adquirir um carro usado, é aconselhável efetuar uma pesquisa minuciosa, ter em conta as suas necessidades pessoais e o seu orçamento e, idealmente, comprar um veículo com um histórico de revisões bem documentado, de modo a garantir o melhor investimento possível.
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A IMPORTÂNCIA DA GREVE POR UMA VIDA MELHOR
A greve é um direito fundamental dos trabalhadores, uma ferramenta essencial para a negociação coletiva e a luta pelos direitos laborais. Este artigo explora a importância das greves, os direitos dos trabalhadores, e a história das greves em Portugal, na Europa e a nível internacional.
A greve é um direito fundamental dos trabalhadores, uma ferramenta essencial para a negociação coletiva e a luta pelos direitos laborais. Este artigo explora a importância das greves, os direitos dos trabalhadores, e a história das greves em Portugal, na Europa e a nível internacional.
A greve é um direito dos trabalhadores que tem sido usado ao longo da história para lutar por melhores condições de trabalho, salários mais justos e direitos laborais mais amplos. A greve é um instrumento de pressão e negociação que permite aos trabalhadores expressar o seu descontentamento e exigir mudanças.
Em Portugal, a história das greves é marcada por lutas intensas e conquistas significativas. No período pós-25 de Abril de 1974, as greves desempenharam um papel fundamental na conquista de direitos laborais, tais como a semana de trabalho de 40 horas, o salário mínimo nacional e a segurança no trabalho. Mais recentemente, as greves têm sido uma resposta à precariedade laboral, aos baixos salários e às condições de trabalho degradantes.
Na Europa, a greve tem sido uma ferramenta importante na luta dos trabalhadores pelos seus direitos. Em países como França, Alemanha e Reino Unido, as greves têm sido usadas para lutar por melhores salários, condições de trabalho mais justas e direitos laborais mais amplos. A greve tem sido um instrumento de pressão e negociação que tem permitido aos trabalhadores europeus alcançar conquistas significativas.
A nível internacional, a greve tem sido uma ferramenta essencial na luta dos trabalhadores pelos seus direitos. Em países como os Estados Unidos, a greve tem sido usada para lutar por melhores salários, condições de trabalho mais justas e direitos laborais mais amplos. A greve tem sido um instrumento de pressão e negociação que tem permitido aos trabalhadores de todo o mundo alcançar conquistas significativas.
No entanto, apesar da importância da greve na luta pelos direitos dos trabalhadores, este direito tem sido frequentemente ameaçado. Em muitos países, incluindo Portugal, têm sido implementadas políticas que limitam o direito à greve, tornando mais difícil para os trabalhadores lutar pelos seus direitos.
Em suma, a greve é um direito fundamental dos trabalhadores e uma ferramenta essencial na luta por direitos laborais. A história das greves em Portugal, na Europa e a nível internacional mostra a importância deste direito na conquista de melhores condições de trabalho, salários mais justos e direitos laborais mais amplos. É essencial que este direito seja protegido e fortalecido para garantir a justiça e a dignidade no trabalho.
Nota: Conteúdo redigido por Inteligência Artificial.
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