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OS DIVÓRCIOS JÁ NÃO SÃO O QUE ERAM

Selfies para anunciar a (má) notícia, novas e inovadoras apps, festas com champanhe para celebrar e até separações em hotéis são alguns dos sinais dos (novos) tempos.

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O divórcio já não tem de ser encarado como um processo moroso e desgastante para o casal. Das aplicações para o telemóvel às festas e fins de semana em hotéis, muitas são as soluções hoje disponíveis para ultrapassar esta fase da vida. Um estudo desenvolvido por dois sociólogos da Universidade de Washington, nos EUA, concluiu que as alturas em que o número de divórcios aumenta são precisamente as que coincidem com o final das férias de verão e com o final das férias do Natal.

Na grande maioria das vezes, constata-se que a principal razão para esta decisão do casal prende-se única e exclusivamente com o facto de já não haver amor entre ambos e não por não existir alguém a quem atribuir a culpa pela rutura. Por esta razão, apesar de não ser a única, são muitos os casais a adotar posturas inovadoras e mais descontraídas para aligeirar um período que não tem que ser forçosamente de dor e sofrimento.

A MODA DAS DIVORCE SELFIES:

Ao contrário do que acontecia anteriormente, partilhe este momento. As chamadas divorce selfies têm vindo a tornar-se cada vez mais virais nas redes sociais. Muitos são os casais que tiram uma fotografia em conjunto enquanto assinam os papéis do divórcio ou quando já está tudo oficializado, com o tribunal ou a conservatória em pano de fundo.

Shannon Neuman é uma canadiana que ganhou visibilidade nas redes sociais pelo simples facto da sua divorce selfie ter sido partilhada mais de 30.000 vezes no Facebook. “Nós terminámos o nosso casamento de uma forma respeitosa, atenciosa e honrosa, que nos permitirá seguir em frente e sermos parceiros na educação dos nossos filhos”, legendou na altura.

A atriz Gwyneth Paltrow também seguiu esta nova tendência, resolvendo partilhar no seu site de lifestyle o rompimento do seu casamento com o vocalista dos Coldplay, Chris Martin. “Conscientemente separados”, escreveu. “São a nova forma de anunciar uma separação”, escreveu o jornal The Times na sua edição digital em março de 2017.

AS APLICAÇÕES MÓVEIS À DISPOSIÇÃO DE QUEM SE SEPARA:

O mundo das aplicações móveis não para de evoluir e o tópico divórcio não foi de excluir como inspiração. Existem hoje apps dedicadas à recuperação da autoestima, ferramentas que facilitam a gestão da vida dos filhos que existem em comum e que antes eram partilhadas e até instrumentos que conferem espaço e distância às pessoas que quiseram acabar com o seu casamento mas recusam-se a ser socialmente julgadas por essa situação.

Tara Averill, a nova-iorquina que criou a aplicação Splitsville, que pretende dar outra voz ao divórcio, começou por ser uma utilizadora destas apps. “A minha ideia foi apresentar um ponto de vista completamente diferente do que é expetável no divórcio. Não estou a tentar negar que não existem momentos traumáticos mas, sim, dar lugar e voz a momentos que também são normais e muitas vezes saudáveis”, justifica.

iSplitLite e iSplit Divorce são aplicações móveis que ajudam os novamente solteiros a gerir despesas e contas. Our Family Wizard, Divorce Coping e Out of Milk são outras das que ajudam a reorganizar a nova vida. No caso de existirem filhos, SquareHub é outra ferramenta digital a considerar, assim como a 2houses.

AS FESTAS QUE JÁ SE FAZEM:

Divorciou-se? Faça uma festa! A psicoterapeuta Christine Gallagher organiza festas de divórcio desde que se apercebeu do impacto positivo que tem no voltar a página, processo essencial na vida dos seus pacientes. “O divórcio é uma etapa na vida em que não temos um evento que o marque, onde a família e amigos vêm e apoiam e eu penso que uma festa de divórcio acaba por ocupar esse espaço, que se encontra vazio”, sublinha.

“Acredito que poderá vir a ser bastante saudável e positivo”, acrescenta ainda a especialista. Desde o início da década de 2000 que as divorce parties continuam em grande. Uma reportagem do site Daily Mail diz que está em voga juntar os amigos em jacuzzis para beber champanhe como se não houvesse amanhã.

OS HOTÉIS PARA OS AMANTES DE SEPARAÇÕES RÁPIDAS:

E se pudesse despachar o assunto num fim de semana? Jim Halfens, o holandês responsável pela criação do Divorce Hotel, afirma que a sua inspiração para este projecto foi precisamente o caso de um amigo que se estava a divorciar. Para ele, o ideal era resolver o problema num par de dias. “Assim, sabe-se quando começa, quando termina e quais os custos. A indústria do divórcio beneficia bastante como o facto de se estender o processo, tornando-o mais complicado”, diz.

O hotel fornece ao casal que o contrata um advogado mediador, para que se chegue a acordo sobre todos os aspecto que a separação envolve, incluindo as partilhas e a custódia dos filhos que existam em comum. O compromisso é que, até à data do check-out, tenha de estar tudo tratado, incluindo as decisões mais difíceis. Esta cadeia de hotéis já existe na Holanda e em Nova Iorque, havendo planos para o Reino Unido. Este conceito permite que o casal aprenda a comunicar de forma respeitosa e cara a cara, evitando divergências futuras.

A EDUCAÇÃO NO NINHO DO PASSARINHO:

A expressão é usada para descrever a corrente que defende que, em caso de divórcio dos pais, os filhos devem permanecer na habitação do casal. Os apologistas desta tese consideram que, para o bem-estar das crianças, devem ser os pais a alternar a permanência na habitação. Oferece às crianças uma sensação de continuidade, não tendo estas de passar pelo processo de mudar as suas roupas e brinquedos de uma casa para outra, afirmam os que a preconizam.

Numa semana, será a mãe a partilhar a casa de família com as crianças. Na outra, será a vez do pai. O importante é manter o ninho. Nalguns casos, a experiência tem corrido bem, mas há situações em que, quando um dos pais encontra um novo companheiro, o convívio não é dos mais pacíficos.

MAFALDA BAUDOUIN | LUÍS BATISTA GONÇALVES | MODERN LIFE

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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