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NACIONAL

PARTIDOS CRIAM LEI CLANDESTINA E INCONSTITUCIONAL EM SEU BENEFÍCIO

Enquanto espera pela fiscalização ou decisão de Marcelo, o diploma já é visto como “inconstitucional”. Bacelar Gouveia afirma que nova lei funciona como amnistia fiscal

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As notícias do dia não deixam tréguas à polémica da nova lei que regulará o financiamento dos partidos políticos. Tudo começou com uma reportagem do Jornal Público que denunciada uma lei, feita à medida e oportunamente votada para ser discreta ao olhar dos cidadãos. mas a polémica não ficou por aqui, novos dados revelam que todos os partidos políticos, à excepção do CDS-PP e do PAN, se reuniram sob anonimato, sem actas, sem registos, e da informação disponível verifica-se até uma certa obscuridade com que o novo diploma legal foi tratado. Entre muitas polémicas está a questão do IVA, a isenção quase geral de impostos, e até os efeitos retroactivos da lei que iria permitir um “perdão fiscal” sobretudo ao PS. Nem as viaturas e imóveis afectos aos Partidos Políticos escapam com a “isenção fiscal” do imposto automóvel, IMI, impostos sucessório, IRC  como pode ver aqui:

LEI CLANDESTINA:

Tudo muito secreto, com regras perfeitas de clandestinidade para a opinião pública não saber de nada até à votação final em plenário no dia 21 de dezembro. Alterações propostas à Lei de Financiamento dos Partidos não tinham identificação partidária. Eram designadas por A, B ou C. Foi assim que o grupo de trabalho formado no âmbito da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias funcionou de Abril a Outubro para aprovar o novo diploma do financiamento partidário.

O pretexto foi um pedido do novo presidente do Tribunal Constitucional, Manuel da Costa Andrade, que tomou posse em Julho de 2016, feito na referida comissão, para os partidos darem mais meios físicos e humanos à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos para efectivamente fiscalizar as contas partidárias e, além disso, ter poder para aplicar coimas aos partidos, sujeitas a recurso para o pleno do Tribunal Constitucional.

LEI INCONSTITUCIONAL:

Bacelar Gouveia, constitucionalista, não tem dúvidas: “É um diploma que tem encapotado um perdão fiscal porque permite que o IVA seja restituído em maior dimensão do que aquilo que estava legislado”, afirmou ao i o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia. Se até aqui os partidos eram obrigados a pagar o IVA, a garantia da devolução total do imposto funciona, para o constitucionalista, como uma “amnistia fiscal”. “A meu ver, o diploma, além de ser inconstitucional porque é uma lei feita à medida dos partidos políticos, tem um problema judicial no que respeita à restrição do IVA”, explica.

“Eu estive a ler o diploma”, continua Bacelar, “no artigo 7º diz que as alterações aprovadas aplicam-se para o futuro, mas também se aplicam aos processos em curso no tribunal”, tal como a aprovação das contas referentes às eleições autárquicas de Outubro. Segundo o jornal “Público”, o processo estava a ser feito em “contrarrelógio” de forma a ser aprovado antes do dia do sufrágio.

PARTIDOS PASSAM A RECEBER MAIS:

O valor que o estado pagava aos partidos vai mudar em 2018 devido à subida de mais sete euros no Indexante de Apoios Sociais (IAS), fixando-se nos 429 euros por mês.

De acordo com o Observador, cada partido passará a receber cerca de 15,1 milhões de euros em apoios públicos. Este aumento, de acordo com os números publicados no site do Tribunal Constitucional, corresponde a mais 1,5 milhões do que em 2016.

O valor pago pelo estado tinha sido congelado em 2008, sendo que qualquer aumento das subvenções dos partidos durante o tempo em que o IAS não chegasse ao valor ao salário mínimo da altura (426 euros por mês) era proibido.

PRESIDENTE MARCELO REBELO DE SOUSA SURPREENDIDO:

As negociações para a nova lei do finciamento dos partidos começaram em março, no entanto, o Presidente da República foi surpreendido quando a lei chegou a Belém.

Segundo o jornal Público, o projeto esteve a ser negociado à porta fechada no parlamento desde março e foi aprovado pelos partidos, exceto o CDS e PAN. No entanto, Marcelo não terá sido avisado destas negociações.

O Presidente da República tem oito dias para se pronunciar sobre as alterações, mas caso não o faça tem ainda um prazo de doze dias para aprovar ou não a lei.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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