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PETIT APOSTA NA “HUMILDADE” PARA DEFENDER LIDERANÇA DA LIGA EM BRAGA

O Boavista necessita de continuar com uma postura humilde para defender a surpreendente liderança invicta da I Liga de futebol na visita ao Sporting de Braga, no domingo, para a sexta jornada, reconheceu hoje o treinador ‘axadrezado’ Petit.

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O Boavista necessita de continuar com uma postura humilde para defender a surpreendente liderança invicta da I Liga de futebol na visita ao Sporting de Braga, no domingo, para a sexta jornada, reconheceu hoje o treinador ‘axadrezado’ Petit.

“Se somos o alvo a abater? Não. Acredito que os adversários olham para nós com mais respeito por aquilo que estamos a fazer neste bom início de época. Agora, temos de ter a humildade de querer continuar a ser a equipa que temos sido. Sabemos que isto é uma maratona de encontros e queremos amealhar o máximo de pontos possíveis. Discutimos sempre cada jogo para alcançar a vitória”, frisou o técnico, em conferência de imprensa.

O clube do Bessa divide o comando da prova com Sporting e FC Porto, mas tem melhor diferença de golos, depois de já ter igualado o arranque mais produtivo da sua história à quinta jornada, ao acumular quatro vitórias e um empate, tal como sucedeu em 1995/96.

“A pressão é diária e aparece nos jogos e nos treinos. Sabemos do grau de exigência do próximo desafio. O Sporting de Braga vem de dois resultados negativos – um na I Liga e outro para a Liga dos Campeões -, mas esperamos que esteja forte, até porque tem um plantel com muita qualidade, jogadores bons e experientes, e joga na sua casa”, anteviu.

Petit espera prosseguir a toada de “bons resultados e qualidade de jogo” patenteada pelo Boavista – melhor ataque da prova, com 14 golos marcados -, que convive com salários em atraso e esteve impossibilitado pela FIFA de registar novos futebolistas no último defeso.

“Analisámos bem e vimos de que maneira podemos explorar o Sporting de Braga, assim como os aspetos em que eles nos podem criar certas dificuldades. Dentro disso, vamos apresentar-nos bem e discutir os três pontos. Sabemos que é um jogo com um grau de exigência alta, mas não vamos mudar muito a nossa ambição e forma de estar”, indicou.

Ao contrário dos minhotos, que perderam na visita ao Farense (3-1), na ronda anterior do campeonato, e na receção aos italianos do Nápoles (2-1), na jornada inaugural do Grupo C da Liga dos Campeões, as ‘panteras’ ganharam os dois derradeiros encontros, o face ao lanterna-vermelha Desportivo de Chaves (4-1).

“Houve uma reação do adversário na segunda parte, mas, se formos a analisar os atletas do nosso plantel, quantos deles é que já tinham ido para o intervalo a ganhar por 4-0? Se calhar, para muitos deles, foi a primeira vez. Poderá ter havido algum deslumbramento e relaxamento. No final, os próprios jogadores sentiram que a segunda parte não foi dentro daquilo que queríamos, mas é com esses pormenores que os podemos evoluir”, admitiu.

Pedro Malheiro, habitual titular na posição de lateral direito, contraiu uma lesão muscular nesse último embate e vai ficar “algumas semanas” ausente dos relvados, juntando-se a César e Júlio Dabó no boletim clínico, do qual saiu esta semana o defesa Filipe Ferreira.

“O Pedro Malheiro já está connosco há algum tempo, conhece bem o que pretendemos e atravessava um bom momento, mas teve esta infelicidade. Agora, há que o recuperar e esperar que quem jogar naquela posição tenha o mesmo rendimento. Durante a semana, eu tenho a preocupação de falar alto nos treinos para que todos os atletas saibam o que têm de fazer numa função específica, caso um dia seja preciso”, contou Petit, nomeando Luís Santos, Filipe Ferreira, Bernardo Conceição e Salvador Agra como pretendentes à vaga.

O Boavista, integrado no trio de líderes da I Liga, com 13 pontos, defronta o Sporting de Braga, oitavo colocado, com sete, no domingo, às 20:30, no Estádio Municipal de Braga, em jogo da sexta jornada, sob arbitragem de Artur Soares Dias, da associação do Porto.

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PRIMEIRA LIGA: AROUCA “ACORDOU” PARA AS VITÓRIAS NO BESSA (VÍDEO)

O Arouca regressou hoje 11 jogos depois aos triunfos na I Liga portuguesa de futebol, ao golear em casa do Boavista, por 4-0, em jogo da 12.ª jornada.

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O Arouca regressou hoje 11 jogos depois aos triunfos na I Liga portuguesa de futebol, ao golear em casa do Boavista, por 4-0, em jogo da 12.ª jornada.

Os arouquenses, que não venciam desde a primeira jornada, marcaram pelos espanhóis Cristo González (02 e 23 minutos), Rafa Mújica (39) e Jason (72), terminando o encontro reduzidos a 10 unidades, por expulsão do ucraniano Milovanov (49) – o boavisteiro Tiago Morais (90+4) também viu vermelho.

Apesar da vitória, o Arouca continua no 18.º e último lugar, com nove pontos, a apenas um ponto dos lugares de manutenção, enquanto o Boavista se mantém na nona posição, com 15 pontos, após a quarta derrota consecutiva.

Fonte: Vídeo Sport TV

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MOREIRENSE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Ritmo frenético e criação de excelentes oportunidades pelo Moreirense nos primeiros 15 minutos, com o Benfica a responder e a criar também boas oportunidades para marcar, num jogo com divisão justa de pontos, em que só faltaram os golos.

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Ritmo frenético e criação de excelentes oportunidades pelo Moreirense nos primeiros 15 minutos, com o Benfica a responder e a criar também boas oportunidades para marcar, num jogo com divisão justa de pontos, em que só faltaram os golos.

O Moreirense foi melhor na parte inicial a criar boas oportunidades para marcar na sequência de alguns erros individuais e passividade coletiva da equipa benfiquista, foi construindo e desperdiçando 3 boas chances para marcar, uma por André Luís e duas por Madson com um remate a rasar o poste esquerdo de Trubin e um remate à barra. O Benfica aos poucos foi equilibrando e respondeu com perdidas de Florentino, Di Maria e Tengstedt numa fase em que conseguia gerir melhor a posse de bola, controlar as transições do Moreirense e instalar-se no meio-campo contrário.

Roger Schmidt apresentou o mesmo onze que deslumbrou na primeira parte e desiludiu na segunda, no duelo da Liga dos Campeões contra o Inter de Milão. Insistiu na aposta em Morato na lateral esquerda da sua defesa, que amputa a equipa de capacidade de desequilíbrio nesse corredor. Aursnes à direita conseguiu dar largura ao jogo ofensivo encarnado e alguma profundidade, mas não foi suficiente para desmontar e ultrapassar a boa organização defensiva do Moreirense. A titularidade de Tengstedt era óbvia depois do seu bom desempenho no jogo da Liga dos Campeões e melhoria de rendimento, mas no jogo de hoje não conseguiu retirar vantagem sobre a excelente dupla de defesas centrais da equipa de Moreira de Cónegos.

O Treinador encarnado continua a surpreender o mundo do futebol com as suas questionáveis decisões. A saída de Florentino era obrigatória atendendo ao mau desempenho do centrocampista, mas a de João Neves custa a perceber. Também a não utilização de Musa, que sempre que entra marca e algumas vezes até foi decisivo, também surpreendeu. Estas alterações se o golo de João Mário fosse validado e que resultou de uma assistência de Kokçu seriam consideradas de mestre e esta é a fronteira das decisões dos treinadores e jogadores que passam de bestiais a bestas e vice-versa de uma forma banal na análise dos adeptos.

O Moreirense fiel à sua ideia de jogo cumpriu o plano tático, dando iniciativa à equipa benfiquista, com uma intensidade e organização defensiva muito rigorosa, nunca se desequilibrando e esse foi o segredo para não sofrer golos. Foi aproveitando a capacidade técnica e velocidade nas transições de Alanzinho, Madson e Kodisang e a estratégia só não foi perfeita porque não conseguiu ser eficaz nas oportunidades criadas nomeadamente no remate à barra por Madson.

Se na primeira parte as duas equipas conseguiram criar oportunidades para marcar a realidade é que na segunda, a forma como ambas se organizaram defensivamente tornaram praticamente inconsequentes os ataques contrários, agravado com o facto de os jogadores ofensivos mais influentes das duas equipas demonstrarem desinspiração e muito cansaço. Os treinadores ainda tentaram refrescar o seu setor ofensivo, mas quem entrou, não conseguiu ser influente. Curiosamente nos remates em que ambas as equipas tiveram eficácia, os lances foram invalidados pelo posicionamento em fora de jogo de André Luís (fantástico pontapé ao ângulo esquerdo de Trubin) e de Kokçu naquela que foi a melhor jogada do Benfica, com o turco a assistir João Mário, que encostou com a parte interior do pé fazendo um remate indefensável para Kevin Silva.

Destaque no Moreirense para a dupla de centrais, Marcelo e Maracás, Alanzinho também esteve em bom plano tal como Madson, mas o melhor foi Gonçalo Franco que se está a transformar num dos médios mais competitivos da nossa liga conseguindo ser eficaz e agressivo defensivamente e esclarecido e intenso ofensivamente. No mercado de janeiro provavelmente vai ser muito pretendido.

No Benfica só Otamendi, António Silva e Aursnes se exibiram ao nível que os adeptos benfiquistas estão habituados, Morato não é lateral esquerdo, Florentino errou muitos passes, Rafa e Di Maria não conseguiram desequilibrar e ter a influência habitual no jogo ofensivo benfiquista e Tengstedt esforçou-se, mas é pouco para referência ofensiva de um clube da dimensão do Benfica. O seu substituto Arthur Cabral nada acrescentou ao ataque benfiquista.

Fábio Veríssimo fez um bom jogo, sendo salvo pelo VAR na decisão de maior dificuldade, que anulou e contrariou a decisão de validar o golo de João Mário.

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