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PORTO: FEIRA DO CERCO VAI ENCERRAR DEFINITIVAMENTE

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com o voto contra do BE, CDU e PAN, e abstenção do PS e PSD, o encerramento definitivo da Feira do Cerco, prevendo-se, em janeiro, a transferência dos comerciantes legais para outras feiras.

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A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com o voto contra do BE, CDU e PAN, e abstenção do PS e PSD, o encerramento definitivo da Feira do Cerco, prevendo-se, em janeiro, a transferência dos comerciantes legais para outras feiras.

A proposta, discutida na segunda-feira na sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto, foi aprovada com os votos favoráveis do movimento independente ‘Aqui Há Porto’ e do Chega.

Na sessão, a deputada Elisabete Carvalho, do BE, defendeu que os pretextos usados para o encerramento da Feira do Cerco, tais como, a presença policial constante e ilegalidade dos comerciantes, “só podem ser usados por quem lá não passa”.

“Não podemos concordar com uma decisão baseada em falsos argumentos”, afirmou a deputada, acrescentando que feirantes, moradores e visitantes estão a elaborar um abaixo-assinado para que a feira seja mantida no Cerco.

Pelo PS, Rui Lage considerou a decisão “intempestiva”, defendendo que se a litigância fosse o critério, a autarquia “teria pela frente muitas atividades por extinguir”.

“Não somos indiferentes aos constrangimentos que pairam sob esta feira, apenas achamos que abolir esta feira é a via mais cómoda para o executivo. Em vez de estudar melhor o assunto, decide colocar uma pedra, mas o assunto são pessoas”, afirmou o deputado, apelando ao executivo para “não desistir já”.

Para contornar “intervenções com uma demagogia estridente”, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo (em substituição do autarca independente Rui Moreira), afirmou que a decisão foi tomada “com vários intervenientes”.

Em resposta aos deputados, o vereador da Economia da Câmara do Porto, Ricardo Valente, salientou que na Feira do Cerco apenas 25 dos 200 feirantes estavam legalizados e que a ASAE considerava aquela feira “um dos maiores centros de contrafação do Norte”.

“Procuramos dar valor a quem cumpre a sua atividade do ponto de vista legal. Fazer com que não pague o justo pelo pecador”, disse o vereador, acrescentando que no processo de decisão foram ouvidos os feirantes “legais”, bem como o presidente da Junta de Freguesia de Campanhã.

Paulo Vieira de Castro, do PAN, defendeu que a câmara “acabe com a contrafação, mas continue com a feira” e que volte a permitir a sua realização dentro do bairro do Cerco.

Por sua vez, o deputado Rui Sá, da CDU, realçou que o encerramento poderá vir a levar ao “engrossar de outras feiras na cidade”.

“Não podemos aceitar uma condição que diz, fecha-se e a alternativa há de vir. Deita-se abaixo o Aleixo e a droga não foi embora, foi para outros sítios. Acredito que não é fácil [a decisão], mas depois vai ter consequências do ponto de vista da expansão”, salientou.

Pelo movimento independente Aqui Há Porto, Raul Almeida lamentou que se tenha feito “um circo político”, acusando as restantes bancadas de estarem a fazer “contrafação intelectual”.

“Muito do que foi aqui dito ou é dito por quem não conhece a feira ou podemos ir à feira e aí tudo aquilo que foi dito passa a ser contrafação intelectual igual à que se vende maioritariamente na Feira do Cerco”, acusou, defendendo que “há tradições que tem de ser cortadas para que a dignidade de todos seja preservada”.

Já o social-democrata Fernando Monteiro, do PSD, considerou “precipitado” o encerramento da feira “sem se vislumbrar uma alternativa”, questionando a autarquia sobre qual será o futuro dos comerciantes legalizados partir do início do próximo ano.

Em resposta aos deputados, o vice-presidente da Câmara do Porto afirmou que os feirantes legais vão ter a oportunidade “de seguir a sua atividade” noutras feiras da cidade e que, relativamente ao feiródromo, o futuro espaço “está a ser estudado”.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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