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PORTO: INAUGURADA NOVA ESQUADRA DA POLÍCIA NO CENTRO HISTÓRICO

O ministro da Administração Interna garantiu que honrará os compromissos assumidos com a junta de freguesia do Centro Histórico do Porto quanto ao pagamento das rendas do edifício onde está instalada a nova esquadra da PSP hoje inaugurada.

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O ministro da Administração Interna garantiu que honrará os compromissos assumidos com a junta de freguesia do Centro Histórico do Porto quanto ao pagamento das rendas do edifício onde está instalada a nova esquadra da PSP hoje inaugurada.

“Certamente a PSP e o Ministério da Administração Interna honrarão todos os seus compromissos”, afirmou Eduardo Cabrita em declarações aos jornalistas, não esclarecendo se a renda do edifício no âmbito do protocolo assinado em 2015 com aquela união de freguesias vai ser paga a partir deste mês.

No final de abril, o presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, António Fonseca, acusou o Governo de não estar a cumprir o contrato de arrendamento do edifício da antiga Junta de Cedofeita, onde está agora instalada a nova esquadra da PSP.

À data, em declarações ao Jornal de Notícias, o autarca referia que o protocolo definia que a cobrança da renda entraria em vigor após o fim das obras de reabilitação do imóvel. De acordo com António Fonseca, os trabalhos ficaram concluídos em novembro, mas a tutela ainda não havia pago as rendas, no valor de cerca de três mil euros mensais.

Hoje, quando questionado sobre se a situação estava já regularizada, o ministro da Administração Interna disse apenas que o imóvel não estava a ser utilizado, preferindo realçar a “exemplar relação” entre a tutela, a câmara e junta de freguesia sem a qual “não teria sido possível” a requalificação do edifício emblemático onde funciona hoje a Esquadra da PSP de Cedofeita hoje inaugurada.

Antes, na cerimónia oficial, Eduardo Cabrita destacou a importância desta celebração que marca o cumprimento do objetivo de desconfinar, depois de três meses “particularmente difíceis” e onde se provou no Porto, como no país, que “autoridade de Estado não significa autoritarismo, não significa falta de respeito pelas populações”.

O governante salientou que durante este período, a tutela, em diálogo com as autarquias, impulsionou a Lei de Programação, na medida em que se provou mais do que nunca que o investimento no fator humano, em tecnologias e instalações na área da segurança “é essencial para consolidar uma imagem que Portugal levou algum tempo a conquistar: de Portugal como um dos países mais seguros do mundo”.

“Isto insere-se num conjunto de investimentos que colocam os mais significativos investimentos a nível nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) na área do Comando Metropolitano do Porto. São mais de 20 milhões de euros de investimento, o maior dos quais na área do Viso, onde queremos relocar o Comando Metropolitano e um conjunto de unidades essenciais, um investimento para o qual temos uma reserva na Lei da Programação de 11 milhões de euros que está, neste momento, em fase projeto o que não permite ainda definir qual o valor preciso e final”, referiu.

Para Eduardo Cabrita, é este trabalho de investimento nas forças de segurança que e necessário prosseguir em todas a áreas de atuação, nomeadamente no recrutamento de novos agentes, na dimensão de investimento em infraestruturas, armamento ou tecnologias.

Presente na cerimónia de inauguração, também o Diretor Nacional da PSP, o Superintendente-Chefe Magina da Silva, sublinhou a importância do investimento realizado na requalificação do edifício, defendendo que, a par de outros, dispor de boas instalações “é claramente um fator de motivação”.

Aquele responsável lembrou, no entanto, que a abertura de novas esquadras representa menos polícias rua, problema que se estende a todas as forças de segurança.

“Cada abertura de uma instalação policial está a consumir recursos humanos, ou seja (…) apenas para manter aberta [esta instalação da PSP] teremos que alocar 12 polícias. Portanto, temos de ter consciência que serão 12 polícias que não estarão disponíveis para responder a ocorrências”, disse.

O diretor nacional revelou ainda que neste momento há apenas dois polícias infetados no Comando Metropolitano do Porto que chegou a ter 76 infetados.

Na cerimónia, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o presidente da União de Freguesias do Centro Histórico, António Fonseca, congratularam-se com a abertura desta esquadra.

A PSP fechou em 13 de outubro de 2013 a 12ª. esquadra do Porto, que funcionava num imóvel arrendado a um privado na Rua de Cedofeita, perante intenção do proprietário proceder ao aumento da renda.

A solução “com caráter de urgência” só foi anunciada em maio de 2014, quando a Câmara do Porto, liderada pelo independente Rui Moreira, e o anterior governo acordaram na reativação da esquadra em instalações da União de Freguesias do Centro Histórico no Largo Pedro Nunes que, por causa disso, teve de transferir alguns dos seus serviços para outros locais.

Por protocolo celebrado já em 2015, ficou fixado que as instalações da antiga junta de freguesia seriam cedidas por 15 anos, ficando a requalificação do imóvel a cargo do ministério.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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