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PORTO VAI TER 30 KM DE PERCURSOS PRIORITÁRIOS PARA BICICLETAS, TROTINETAS E PEÕES

A Câmara do Porto vai implementar uma rede de percursos prioritários para meios de mobilidade suave que abrange cerca de 30 quilómetros de arruamentos e estabelece, em alguns, uma velocidade máxima de circulação automóvel de 20 quilómetros por hora.

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A Câmara do Porto vai implementar uma rede de percursos prioritários para meios de mobilidade suave que abrange cerca de 30 quilómetros de arruamentos e estabelece, em alguns, uma velocidade máxima de circulação automóvel de 20 quilómetros por hora.

Em declarações à agência Lusa, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, esclareceu que o programa, intitulado Rede 20, pretende priorizar os meios de mobilidade suave: a bicicleta, trotinete e, sobretudo, o peão.

“O centro da cidade tem de mudar”, observou Pedro Baganha.

Com esta rede, o espaço público passará a ter arruamentos distintos: uns destinados ao trânsito automóvel, que integram a rede rodoviária definida no Plano Diretor Municipal (PDM), e outros com limitações à circulação rodoviária, que passam a integrar a Rede 20.

A rede vai incidir no centro da cidade, num polígono com 2,4 quilómetros quadrados definido pelas ruas Álvares Cabral e Gonçalo Cristóvão (a norte), ruas da Restauração, D. Manuel II, Maternidade, Boa Nova e Boa Hora (a poente), e pelas ruas da Alegria e Fontaínhas (a nascente).

A pedonalização dos arruamentos, a expansão das Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC) existentes e a constituição de ruas de partilha com a limitação da velocidade de máxima de circulação permitida para 20 quilómetros por hora serão algumas das medidas a implementar no âmbito do programa.

As ações vão ser desenvolvidas à medida que o centro da cidade “deixe de sofrer os condicionalismos decorrentes das obras de metro em curso” e das quais resultará a nova linha Rosa.

“Queremos que o centro reabra com um paradigma diferente depois da conclusão das obras do metro”, destacou o vereador.

A Rede 20 será implementada de forma gradual, prevendo-se que esteja concluída em três anos.

A primeira fase do projeto, que arranca hoje, passa pela implementação de medidas “dissuasoras de velocidade” em 12 dos 30 quilómetros de arruamentos, tais como a colocação de sinalética e a elevação do espaço destinado à circulação automóvel.

Dos 12 quilómetros abrangidos nesta fase, três são Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC) já existentes no Porto.

Nos arruamentos será garantido o estacionamento para os moradores e para os veículos de cargas e descargas.

No total, o programa inclui 51,4 quilómetros de arruamentos, sendo que destes 21,8 quilómetros são destinados a rede automóvel e 29,6% a rede de mobilidade suave.

A empreitada de pedonalização da Rua de Alexandre Braga, uma das artérias em torno do Mercado do Bolhão, integrou já o plano municipal de pedonalização do centro histórico do Porto.

O projeto tem apresentação marcada para hoje, pelas 10:30, no Largo Amor de Perdição, numa sessão com a presença prevista do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, e o vereador com o pelouro do Urbanismo.

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COLHEITA DE PERA ROCHA DO OESTE DESCE 13% PARA 107 MIL TONELADAS

A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) divulgou hoje que a colheita dos associados foi de 107 mil toneladas, evidenciando uma quebra de 13% na produção, relativamente a 2022, quando foram colhidas mais 16,5 toneladas do fruto.

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A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) divulgou hoje que a colheita dos associados foi de 107 mil toneladas, evidenciando uma quebra de 13% na produção, relativamente a 2022, quando foram colhidas mais 16,5 toneladas do fruto.

O relatório da campanha 2023, divulgado hoje pela ANP, precisa que em 2023 a colheita foi de 107.111 toneladas, menos 16.563 toneladas que as colhidas o ano passado, evidenciando uma quebra de 13% relativamente à campanha anterior.

Para a associação, cujos associados são responsáveis por 89% do total da produção nacional (estimada este ano em 120 mil toneladas) “trata-se do segundo pior ano desde 2010 da Pera Rocha, sendo que apenas em 2012 foi registado volume de colheita inferior”.

Segundo a ANP a quebra explica-se pelas condições climáticas adversas em vários momentos determinantes do ciclo produtivo, “que resultaram na diminuição do número e calibre dos frutos e potenciaram a elevada incidência de doenças, culminando com o escaldão na primeira semana de agosto”.

No caso do Oeste, a ANP estima que 51% das peras colhidas sejam de calibres inferiores a 60 mm e 49% de calibres superiores, representando “uma ligeira melhoria relativamente a 2022”, mas ficando “aquém do registado em 2021, ano em que mais de 63% dos frutos teve calibre superior a 60 mm”. Relativamente às peras com menos de 55 mm, a previsão é de que em 2023 representem 22% do total.

Este é, segundo a ANP, o segundo ano consecutivo de quebra na produção (já que em 2022 registou um decréscimo de 51% relativamente a 2021), situação devido a “uma enorme pressão na sustentabilidade do setor, que se reflete na potencial perda de rendimento de todos os envolvidos na cadeia, e que terá de ter reflexo ao nível dos preços praticados, sob pena de não existirem meios para suportar uma nova campanha”.

No balanço enviado às redações a ANP sublinha o papel que a Pera Rocha desempenha na oferta de frutos frescos a nível nacional: “quando é possível ter uma colheita normal, tem a capacidade de fornecer os portugueses durante a maior parte do ano; no mercado externo está no top cinco da exportação de fruta nacional há vários anos”.

Apesar da menor quantidade de fruta disponível este ano, “o setor permanece empenhado na valorização da Pera Rocha e em especial da marca coletiva Rocha do Oeste, fornecendo frutos de excelente qualidade e segurança alimentar aos consumidores no mercado nacional e no mercado externo”, garante a ANP.

A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) foi criada em 1993 e representa cerca de 89% da produção de Pera Rocha em Portugal. Reúne os principais intervenientes do setor, entre fruticultores, associações de fruticultura, centrais fruteiras, exportadores e outras entidades interessadas no desenvolvimento da Pera Rocha, como autarquias e instituições de crédito.

Os associados exportam cerca de 60% da produção para mercados como o Brasil, Marrocos, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha Polónia, Holanda, Irlanda, Suíça, Roménia, Uruguai, Colômbia, Canadá, Emirados Árabes Unidos ou Jordânia.

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CHAVES: AUTARCA PREOCUPADO COM O FECHO DA URGÊNCIA PEDIÁTRICA

O presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, mostrou-se hoje muito preocupado com o encerramento da urgência pediátrica do hospital local esta semana e pela quinta vez este ano, exigindo “soluções estáveis” para o futuro.

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O presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, mostrou-se hoje muito preocupado com o encerramento da urgência pediátrica do hospital local esta semana e pela quinta vez este ano, exigindo “soluções estáveis” para o futuro.

“Vejo sinais de preocupação. O primeiro sinal é que esta situação tem vindo em crescendo, ou seja, os períodos de indisponibilidade da urgência pediátrica têm vindo a aumentar, passaram de dois dias para sete ou mais. E a minha pergunta é o que vai acontecer no futuro? Que tipo de soluções é que estão a ser desenhadas para que situações desta natureza não se verifiquem com regularidade”, afirmou hoje Nuno Vaz.

A urgência pediátrica do Hospital de Chaves está fechada desde as 08:00 de hoje e até às 08:00 da próxima segunda-feira, dia 09 de outubro, efetuando-se o atendimento na urgência de Vila Real, sede do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Esta é quinta vez, desde a Páscoa, que a urgência pediátrica de Chaves fecha, mas é o período que este fecho se prologa por mais tempo.

Com esta tomada de posição pública, Nuno Vaz quis demonstrar a sua indignação e preocupação com a situação e garantiu que tudo fará para garantir o acesso à saúde por parte da população.

O autarca socialista disse que a população da área de influência deste hospital, que corresponde aos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre e Valpaços, “fica desprotegida na lógica de resposta atempada”.

“Quando falamos com questões que têm a ver com urgência ou emergência significa que o tempo conta, que o tempo de resposta a este tipo de problemas de saúde conta”, frisou, destacando situações de residentes em localidades já distantes de Chaves e que ficam, agora, ainda mais longe da resposta hospitalar, em Vila Real.

Entre a “identificação do assunto, o acionar do meio e a prestação dos cuidados podemos estar a falar de mais de uma hora e meia”, acrescentou.

As cidades de Chaves e de Vila Real distam cerca de 70 quilómetros e são ligadas pela Autoestrada 24 (A24).

Ao Governo e, especificamente, ao Ministério da Saúde o presidente trasmontano exigiu “soluções estáveis” para resolver uma questão “que parecia conjuntural, mas que parece que se está a tornar estrutural”, designadamente o “défice de recursos humanos”.

“A minha questão é que se isto vai ser sempre assim, se vamos ter períodos sem urgência pediátrica todos os meses e se isto também não é um indício do regresso a um passado, não muito distante, de não haver urgência pediátrica”, frisou.

Nuno Vaz deixou ainda uma “nota de preocupação adicional”, com a reforma da saúde anunciada no início de setembro pelo diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na qual está incluída a criação da ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro, que agregará o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) com os Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Tâmega e do Barroso, do Douro I — Marão e Douro Norte e do Douro II — Douro Sul.

Em consequência, o autarca quer saber se a implementação deste modelo vai “significar abandonar as periferias”.

“E este é um sinal nesse sentido, perante a dificuldade de arranjar pediatras nas três unidades o que é que decidiu o CHTMAD? Concentrar todos os recursos, pediatras, em Vila Real. Este é um mau pronuncio, é um indicio de que porventura a ULS desenhada para a região não é solução”, sublinhou.

E concluiu: “Sempre que há problemas concentra-se, está aqui o exemplo”.

O CHTMAD agrega os hospitais de Chaves, Lango e Vila Real.

A Assembleia Municipal de Chaves e a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, que inclui os municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, aprovaram moções a reivindicar a criação de uma ULS do Alto Tâmega e Barroso.

Contactado pela agência Lusa, o CHTMAD não se quis pronunciar sobre este assunto.

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