Ligue-se a nós

NACIONAL

PROFESSORES MANIFESTAM-SE CONTRA A SEGURANÇA SOCIAL

Cerca de 30 professores contratados com horários incompletos, que se dizem lesados pelos descontos para a Segurança Social, manifestaram-se hoje em Lisboa para exigir respostas por parte do Governo, mas também das principais estruturas sindicais do setor.

Online há

em

Cerca de 30 professores contratados com horários incompletos, que se dizem lesados pelos descontos para a Segurança Social, manifestaram-se hoje em Lisboa para exigir respostas por parte do Governo, mas também das principais estruturas sindicais do setor.

Em declarações à Lusa, Ricardo Pereira, um dos representantes da plataforma, explicou que a situação destes docentes continua inalterada e sem resposta por parte do Governo socialista, mas também por parte das principais estruturas sindicais do setor, nomeadamente da Federação Nacional de Educação (FNE).

“Mantém-se tudo na mesma (…). Relativamente ao Governo não há novidades. Enviamos cartas registadas para o PS, para o Governo e, até à data, não obtivemos nenhum tipo de resposta”, referiu o representante.

Segundo Ricardo Pereira, o executivo socialista está a considerar os professores com contrato a tempo incompleto “como tarefeiros, como contratos em part-time”.

“Não existe nenhum professor no ensino português com contrato em part-time. É completamente ilegal aquilo que o Governo está a fazer connosco. O nosso contrato é a termo resolutivo certo, é contrato integral, é um contrato de exclusividade”, disse o representante da plataforma.

“Questiono como é que um contrato de ‘part-time’ pode ser de exclusividade. Nenhum professor ao fim do mês pode mudar de escola. Se rescindir com aquela escola não pode lecionar mais nesse ano no ensino público”, reforçou.

De acordo com a plataforma, que foi criada por professores dos distritos de Braga e de Viana do Castelo mas que agora já tem dimensão nacional, muitos destes docentes, apesar de trabalharem durante todo o mês, não veem o seu trabalho considerado como um mês completo para efeitos de descontos para a Segurança Social, por trabalharem menos do que as 22 horas letivas semanais fixadas para a generalidade dos docentes.

Em novembro passado, a plataforma tinha contabilizado nas escolas públicas 7.700 docentes com horários incompletos.

Um mês depois, Ricardo Pereira diz que esse número aumentou e que irá continuar a aumentar.

“Atualmente são 8.055 e vai aumentar. Porque todas as semanas saem as reservas de recrutamento (…). Nas reservas de recrutamento, a maior parte dos horários são incompletos. Cada professor que vai para um horário incompleto vai ter a tipologia de contrato que o Governo diz que é de part-time, portanto vão ser lesados e muitos deles não sabem”, prosseguiu.

À Lusa, Ricardo Pereira explicou que estes docentes só sabem da sua situação quando vão recorrer a subsídios e verificam que afinal não têm direito porque foi declarado para a Segurança Social um tempo menor do que aquilo que eles trabalharam.

“Estamos a falar de subsídios de maternidade, de desemprego, de paternidade e futuramente quando forem para a reforma. Porque esse tempo não é contabilizado, logo vão ter uma reforma de valor menor”, disse.

Sobre o apoio que esta plataforma tem reunido junto das estruturais sindicais do setor, Ricardo Pereira salientou o apoio manifestado pelo Sindicato de Todos os Professores (Stop), pelo SIPE (Sindicato Independente de Professores e Educadores), “que aprovou uma moção sobre esta temática”, e pela Associação de Professores Licenciados.

Mas, segundo admitiu o representante, a adesão das principais estruturas sindicais do setor, FNE e Fenprof – Federação Nacional dos Professores, seria importante para mobilizar mais pessoas.

“Até este momento não obtivemos qualquer tipo de resposta por parte da FNE. A FNE publicamente não teceu nada sobre este assunto. A Fenprof disse que isto era ilegal e que dá apoio jurídico aos seus sócios, mas para a rua ainda não disse que vinha”, afirmou, lamentando que os docentes contratados com horários incompletos sejam encarados por estes sindicatos como “pessoas de terceira categoria”.

“Neste momento, os sindicatos estão mais preocupados com outra luta”, disse o professor da área de eletrotécnica, numa referência à recuperação integral do tempo de serviço congelado (9 anos, 4 meses e 2 dias) reivindicada pelas organizações sindicais de professores.

Questionado sobre futuras iniciativas, Ricardo Pereira avançou, “e visto que a adesão não tem sido muita”, que a plataforma vai fazer ações pontuais.

“Por exemplo, se algum membro do Governo vai a alguma cidade, junta-se meia dúzia de colegas e vão tentar explicar a esses governantes o que estão a fazer erradamente”, concluiu.

A manifestação de hoje em Lisboa foi mais uma forma de protesto da plataforma, que já apresentou queixa à Provedoria da Justiça, foi recebida por todos os partidos com assento na Assembleia da República, à exceção do PS, apresentou queixa junto das estruturas sindicais e falou com o Presidente da República, em setembro, quando este visitou Celorico de Basto.

O horário de trabalho completo de um professor é de 35 horas semanais, das quais 22 são horas letivas (aulas) e as restantes destinam-se a todo o restante trabalho relacionado com a escola.

O Ministério da Educação entende que o tempo de trabalho deve ser contado de forma proporcional para efeitos de descontos.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

Online há

em

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

LER MAIS

NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

Online há

em

A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS