NACIONAL
SINDICATO DOS JORNALISTAS APRESENTA QUEIXA CONTRA A TVI
O Sindicato dos Jornalistas vai apresentar uma queixa contra a TVI junto do regulador e da Assembleia da República pela presença de Mário Machado, líder do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social, num programa da TVI.
O Sindicato dos Jornalistas vai apresentar uma queixa contra a TVI junto do regulador e da Assembleia da República pela presença de Mário Machado, líder do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social, num programa da TVI.
Mário Machado foi convidado para ir ao programa da manhã “Você na TV”, no âmbito da rubrica “Diga-me de sua (In) Justiça” da responsabilidade de Bruno Caetano, que a TVI identifica como repórter.
“Precisamos de um novo Salazar?” era a pergunta de partida da conversa do programa, no qual Mário Machado defendeu a necessidade Portugal ter um novo ditador.
Num comunicado intitulado “Em nosso nome não!”, publicado hoje na página da Internet, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) considerou “inqualificável o tempo e o espaço concedido pelo canal de televisão TVI a Mário Machado, conhecido líder da extrema-direita, várias vezes condenado e preso por diversos crimes”.
“Os programas “Você na TV!” e “SOS 24″, nos canais TVI e TVI24, respetivamente, deram voz a um racista explícito e um salazarista assumido, que defende o regresso de Portugal à ditadura e a quem foi dada a oportunidade de se dedicar ao branqueamento histórico, em sinal aberto e para um grande público, com pouco ou nenhum contraditório”, sublinha o SJ.
No atual contexto europeu, escreve o SJ, “é fundamental que o jornalismo se exerça em defesa da democracia, sem a qual a liberdade de expressão não existiria”.
“Esse mesmo contexto, de crescimento da extrema-direita, do populismo e do nacionalismo, impõe que os jornalistas — a título individual, mas também os órgãos de informação, suas direções e administrações — reflitam sobre o papel que desempenham na eliminação do racismo, da xenofobia e da discriminação — e, sobretudo, ajam em conformidade”, lê-se no texto.
No entendimento do SJ, a opção da TVI foi “irresponsável” e, por isso, insta a que o canal a que pare de usar indevidamente o termo “repórter”, que só deve ser aplicado a quem é, efetivamente, jornalista com carteira profissional.
Na nota, o SJ sublinha também que o “entretenimento — que, por vezes, serve de refúgio para contornar regras e violar princípios — também tem de respeitar a Constituição da República Portuguesa”.
Nesse sentido, o SJ destaca que “todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei”, “tendo todos o direito a expor ideias, o respeito pelos valores democráticos e pelos direitos humanos universalmente consagrados deve também ser obedecido por todos”.
O SJ lembra também que, de acordo com a mesma lei fundadora (artigo 46.º), “não são consentidas (…) organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista” e, por isso, apela à Assembleia da República que se pronuncie, à luz deste artigo, sobre o caráter da Nova Ordem Social, organização política “nacionalista e patriota” liderada por Mário Machado.
O Sindicato adianta ainda que já pediu à Ordem dos Advogados que esclareça se “Mário Machado é ‘advogado’, como foi apresentado, e ‘jurista’, como o próprio se intitulou; e a que título assim é considerado por uma classe profissional que também tem um código de ética que respeita a Constituição”.
Devido a toda a situação, o SJ indica que vai apresentar queixa contra a TVI junto do regulador, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), e do legislador, a Assembleia da República, bem como pedir à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista que avalie eventuais procedimentos disciplinares e esclareça a TVI sobre a indevida utilização da palavra “repórter”.
“A comunicação social — os jornalistas e as direções e administrações dos órgãos de informação — tem o dever de saber que a democracia também tem linhas vermelhas — as da sua própria preservação. Não vale tudo em busca das audiências. Muito menos usurpar e desrespeitar toda uma classe e uma ética profissionais. Em nome nosso, não!”, concluiu o SJ.
Na quinta-feira, a ERC anunciou que vai analisar queixas de vários telespetadores sobre a presença de Mário Machado no programa.
A presença de Mário Machado no programa levou também a associação SOS Racismo a exigir às autoridades responsáveis pela supervisão da comunicação social, bem como à tutela, que tomem medidas.
LUSA
QUEM É MÁRIO MACHADO ? (vídeo de Football News aquando de suspeitas de agressões a um grupo de pessoas nun restaurante)
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NACIONAL
GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.
Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.
“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.
Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.
“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.
NACIONAL
GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.
A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.
Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.
Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.
Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.
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