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TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO EXIGEM AUMENTOS E AMEAÇAM COM GREVE

Os trabalhadores da fileira da construção vão entregar à associação AICCOPN uma proposta para aumentos de 200 euros para os profissionais, ameaçando avançar com uma greve e protestos junto à entidade, caso as reivindicações não sejam atendidas.

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Os trabalhadores da fileira da construção vão entregar à associação AICCOPN uma proposta para aumentos de 200 euros para os profissionais, ameaçando avançar com uma greve e protestos junto à entidade, caso as reivindicações não sejam atendidas.

Em declarações à Lusa, Albano Ribeiro, presidente da direção do Sindicato da Construção de Portugal disse que a entidade irá apresentar à Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) uma proposta para subir os salários, em média, 200 euros para os trabalhadores, referindo que “só com aumentos salariais” se impede que os profissionais saiam de Portugal.

“Por exemplo, um operário qualificado, um carpinteiro, ganha 780 euros, um encarregado ganha, neste momento, 850 euros, e um engenheiro ganha 1.100 euros”, destacou, adiantando que com a proposta que o sindicato irá apresentar à AICCOPN um engenheiro passaria a ganhar 1.300 euros, um encarregado 1.050 euros e um operário qualificado 985 euros.

Segundo Albano Ribeiro, a proposta é “de 200 euros de aumento para os trabalhadores”.

“Todos os meses saem centenas [de trabalhadores]” e “há obras públicas que não vão avançar, como a requalificação de escolas, hospitais, por exemplo, a via-férrea e já nem falo no aeroporto [de Lisboa]”, disse Albano Ribeiro.

O presidente do sindicato recordou ainda a crise que se vive em Portugal a nível da habitação. “Neste momento o setor da construção deveria estar a construir, para as necessidades do país, mais de 90 mil habitações e só está a construir cerca de 30 mil habitações” por ano, porque “não há trabalhadores”, avisou.

Albano Ribeiro alertou ainda para a falta de aposta no setor, indicando que “havia centros de formação em todas as capitais de distrito a formar operários da construção e agora não há nenhum centro de formação”, adiantando que o sindicato se reuniu recentemente com o Governo acerca desta questão.

Neste momento, disse o líder sindical, a fileira tem perto de 450 mil trabalhadores, mas já perdeu, desde a altura da Expo 98, 300 mil.

“Os trabalhadores irão dar a resposta e vamos apresentar clausulado, e, se não houver da parte da associação empresarial do setor recetividade, claro que irão lutar pelas suas propostas”, garantiu Albano Ribeiro, recordando que o setor foi um dos poucos nunca parou durante a pandemia. “Penso que estes trabalhadores merecem mais respeito, e o respeito são melhores salários”, destacou, acrescentando que já há empresários que pagam os salários que o sindicato vai propor, mas em outras sociedades isso não acontece.

“Há empresários que estão de acordo com as nossas propostas”, salientou.

Segundo Albano Ribeiro, “isto pode acabar com uma concentração em frente à associação por exemplo”, algo que, referiu, “não é inédito”.

O responsável disse que, caso a AICCOPN não dê a resposta que esperam “naturalmente os trabalhadores mobilizam-se, param, fazem greve e vão para a associação protestar. É normal, faz parte da democracia”, mas é algo que ainda querem evitar, destacou.

“A própria sociedade civil, ao ter conhecimento destas propostas, não tenho dúvidas nenhumas de que estará solidária com os trabalhadores da construção”, garantiu.

A Lusa contactou a AICCOPN e encontra-se à espera de resposta.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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