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TRIBUNAL DÁ RAZÃO AOS ENFERMEIROS

O Tribunal Central Administrativo do Sul deu razão à Ordem dos Enfermeiros no caso da entrega de cédulas por parte dos enfermeiros especialistas e anulou a decisão de primeira instância, mandando o caso para julgamento.

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O Tribunal Central Administrativo do Sul deu razão à Ordem dos Enfermeiros no caso da entrega de cédulas por parte dos enfermeiros especialistas e anulou a decisão de primeira instância, mandando o caso para julgamento.

Segundo a decisão do Tribunal Central Administrativo do Sul, a que a agência Lusa teve acesso, os enfermeiros especialistas têm o direito de requerer a suspensão do título junto da respectiva ordem profissional. A partir daí só podem exercer funções próprias do título geral de enfermeiros com exclusão dos cuidados especializados.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros lembra que esta decisão vem dar razão aos profissionais especialistas que, no verão passado, estiveram em protesto por não receberem pelas funções especializadas que desempenham.

Em declarações à Lusa, Ana Rita Cavaco disse que, face à “agressividade do Governo para com os enfermeiros”, a Ordem apresentou uma intimação para proteger os profissionais, caso que em primeira instância foi recusado.

“Recorremos para o Tribunal Central e o tribunal vem agora mandar julgar, mas dizendo que [os profissionais] tinham direito de suspender funções especializadas e que a [decisão da] Ordem, ao suspender-lhes a cédula, foi um remédio que teve de arranjar para a situação”, afirmou a bastonária.

Ana Rita Cavaco lembra que os enfermeiros especialistas continuam a não receber o subsídio transitório de 150 euros até à revisão da carreira.

No início deste mês, o Governo aprovou em Conselho de Ministros o suplemento para os ordenados dos enfermeiros especialistas, que será retroativo a janeiro deste ano.

Ainda sobre os enfermeiros que pediram suspensão das cédulas, a bastonária lembra que foram “algumas centenas”, tendo já todos solicitado a reativação do título.

Ana Rita Cavaco mostra-se expectante quanto ao impacto da decisão do Tribunal Central Administrativo no caso do hospital de Guimarães, que cortou os vencimentos dos enfermeiros que se suspenderam as funções especializadas durante o protesto, “apesar de terem estado a trabalhar todos os dias”.

A bastonária questiona ainda qual será a forma de responsabilizar a gestão do hospital de Guimarães, lamentando que na saúde os “gestores tomem decisões ao arrepio da lei” e nada lhes aconteça.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros anunciou, em junho do ano passado, que cerca de 2.000 enfermeiros estavam a exercer funções de especialistas sem estarem a ser remunerados como tal.

A 3 de julho, alguns enfermeiros especialistas iniciaram um protesto, que durou grande parte do verão, recusando prestar cuidados diferenciados.

O protesto provocou várias perturbações em serviços hospitalares, tendo chegado a paralisar alguns blocos de parto.

Na altura, o ministro da Saúde classificou o protesto dos enfermeiros especialistas como irresponsável e fora do quadro legal, afirmando ser baseado na “criação de alarme social”.

LUSA

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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