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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

VICIADO NO SMARTPHONE ?

Sente-se entranho quando está sem o seu smartphone? Então poderá sofrer de nomofobia. É uma nova forma de fobia introduzida nas nossas vidas como resultado da interação da pessoa com os dispositivos móveis, em particular com o smartphone, e está presente em todas as nações industrializadas.

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SMARTPHONE

As pessoas estão a ficar cada vez mais dependentes e envolvidas com o smartphone, conclui um estudo coordenado por Ana Paula Correia, professora associada na Faculdade de Educação da Universidade Estatal de Iowa, Estados Unidos, publicado em Agosto de 2015 na revista “Computers in Human Behavior”. Esse estudo permitiu identificar quatro características da nomofobia, ou seja, da ansiedade de separação do smartphone:

  • Não consegue comunicar. A pessoa sente-se insegura porque não pode ligar ou enviar SMS para a sua família e amigos.
  • Ausência de conectividade. A pessoa sente que está desligada da sua identidade no mundo digital.
  • Não consegue aceder à informação. A pessoa sente-se desconfortável quando não consegue, por exemplo, obter respostas às suas perguntas no Google.
  • Ausência de conveniência. A pessoa fica irritada porque não consegue terminar as suas tarefas, tais como realizar uma compra online.

Estas representam preocupações distintas que contribuem para a angústia geral das pessoas que sofrem de nomofobia.

O nome nomofobia deriva do inglês no-mobile-phone phobia. É um termo que descreve o medo crescente de ficar sem o telemóvel, representando assim uma ansiedade derivada da separação deste dispositivo móvel, e que está a crescer entre os adolescentes.

O uso excessivo do smartphone é de tal modo grave e tomou tal dimensão nalguns países, como a Coreia do Sul, que obrigou o Ministério da Educação deste país a criar um programa de prevenção e identificação precoce de crianças e jovens em risco. No âmbito dessas ações, o governo sul-coreano lançou uma aplicação para dispositivos móveis de modo a monitorar o uso do smartphone e restringir o acesso a jogos online depois da meia-noite.

E como estamos em Portugal?

Um estudo recente do Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA), em que foram inquiridos jovens portugueses até aos 25 anos, mostra que 70% apresentam sinais de dependência do mundo digital, em que 13% são casos graves, podendo implicar isolamento ou comportamentos violentos e que obrigam a um tratamento. Este estudo foi coordenado pela investigadora Ivone Patrão e confirma os sinais de uma geração cada vez mais dependente da tecnologia. Como exemplo, é relatado o caso de um rapaz que afirma que os seus amigos ficariam zangados caso ele não respondesse rapidamente às mensagens mesmo no horário em que deveria estar a dormir. Assim, este fenómeno pode mesmo conduzir a situações limites em que é posto em causa o bem-estar físico da pessoa.

Um outro estudo de 2014, conduzido pelo Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CESNOVA), no âmbito do projeto Net Children Go Mobile, mostra que mais de metade das raparigas (55%) referem usar todos os dias o smartphone, contra 44% dos rapazes. Há também uma evidência do uso excessivo no início da adolescência (11-12 anos) decrescendo no grupo intermédio (13-14 anos), para voltar a subir nos adolescentes mais velhos (15-16 anos).

Este estudo compara ainda a utilização do smartphone com outros países europeus. Constata-se que os adolescentes portugueses apresentam um valor de uso excessivo do smartphone (57%) que é superior à média europeia (48%), aparecendo o Reino Unido no topo (65%).

Este estudo mostra ainda que a maioria dos adolescentes portugueses sente a necessidade de verificar o telemóvel sem razão aparente e ficam aborrecidos quando não podem usar o telemóvel por ficarem sem bateria ou sem rede. Cerca de um quinto afirmam mesmo estar menos tempo do que deviam com a família, os amigos ou a realizar as tarefas escolares, confirmando a importância do telemóvel em detrimento de outras formas de relacionamentos ou actividades.

Mas, será que eu sou viciado no smartphone?

Reconheces certamente o sentimento de ansiedade quando o bolso parece estranhamente mais leve e descobre que separou-se do seu smartphone. E se utilizas este dispositivo móvel para aceder às redes sociais, provavelmente, o teu nível de preocupação ainda é mais intenso. Mas será que és viciado no teu smartphone? Estes são alguns dos sinais de alerta:

  • Fico ansioso ou inquieto quando fica longe do meu smartphone.
  • Verifico constantemente o meu telemóvel.
  • Evito a interação social em detrimento da utilização do telemóvel.
  • Distraio-me frequentemente com emails, SMS ou outras aplicações móveis.
  • Revelo um declínio no meu desempenho profissional ou académico.
  • Acordo a meio da noite para verificar o smartphone.

Se respondeste afirmativamente a muitos destes pontos, então poderá estar a sofrer de nomofobia.

Está na hora de fazer uma pausa !

Então, o que devo fazer para ter um comportamento mais equilibrado?

  • Coloco o smartphone a pelo menos 5m de mim quando durmo à noite
  • Durante o dia tenho interações cara-a-cara com outras pessoas, sem interrupções derivadas da utilização do smartphone.
  • Certifico-me que durante o dia tenho um momento de reflexão em solidão com o smartphone desligado
  • Deste modo, durante a semana, equilibro o tempo passado com outras pessoas e ao smartphone.
  • Uma vez por mês desligo o smartphone durante todo o dia. É o dia em que me liberto!

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DESCOBERTA UMA NOVA FORMA DE PRODUZIR HIDROGÉNIO EM GRANDE ESCALA

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Investigadores no Japão apresentaram uma forma de poupar o uso do metal raro irídio na produção de hidrogénio, o que pode permitir a produção do gás em larga escala, indica um estudo esta quinta-feira divulgado.

A produção de hidrogénio “verde” em grande escala, importante para a transição energética para tecnologias sustentáveis, é difícil porque requer irídio, um metal extremamente raro, mas o método apresentado pelos investigadores liderados por Ryuhei Nakamura, do Centro RIKEN para a Ciência dos Recursos Sustentáveis (CSRS), no Japão, reduz em 95% a quantidade de irídio necessária para a reação química, sem alterar a taxa de produção de hidrogénio.

Os investigadores conseguiram estabilizar a produção de hidrogénio verde (assim chamado se for gerado com recurso a energias renováveis) a um nível relativamente elevado, utilizando uma forma de óxido de manganês como catalisador da reação química de eletrólise que extrai hidrogénio da água. No entanto, reconhecem que ainda faltam muitos anos para se conseguir uma produção a nível industrial desta forma.

“Esta descoberta poderá revolucionar a nossa capacidade de produzir hidrogénio ecológico e ajudar a criar uma economia de hidrogénio neutra em termos de carbono”, dizem os investigadores no estudo que será publicado na sexta-feira na revista Science, lembrando que o hidrogénio é uma fonte de energia renovável e que existe em larga escala, embora a sua produção ainda não rivalize com os combustíveis fósseis.

Para extrair hidrogénio da água é preciso um catalisador que provoca uma reação química. Os catalisadores mais eficientes são metais raros, sendo o irídio o mais eficiente, mas tão raro que usá-lo para que o hidrogénio alcance uma escala de produção de energia da ordem dos terawatts, tal como hoje é produzida a partir de combustíveis fósseis, serão precisos 40 anos, disse Shuang Kong, coautor da investigação.

“Precisamos de uma forma de preencher a lacuna entre os eletrolisadores baseados em metais raros e os baseados em metais comuns (…) para o hidrogénio verde ser completamente sustentável”, disse Ryuhei Nakamura.

A técnica apresentada no estudo faz isso, combinando manganês com irídio. Os investigadores descobriram que espalhar átomos de irídio em óxido de manganês permite manter o ritmo de produção de hidrogénio no mesmo nível de quando é utilizado apenas irídio, mas com 95% menos irídio.

Com o novo catalisador, a produção contínua de hidrogénio foi possível durante mais de 3.000 horas (cerca de quatro meses) com uma eficiência de 82% sem degradação.

“A interação inesperada entre o óxido de manganês e o irídio foi a chave do nosso sucesso”, afirmou o coautor do estudo Ailong Li.

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CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

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Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

A Universidade de Coimbra referiu que esta investigação abre caminho para o desenvolvimento de células que possam vir a ser usadas no tratamento desta doença neurodegenerativa que afeta, nomeadamente, os movimentos e a articulação verbal, e que tem grande incidência em Portugal.

A líder do estudo, Liliana Mendonça, explicou que a descoberta feita pela equipa de investigação demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que se pretendem tratar.

Isto irá traduzir-se numa maior aceitação do transplante, frisou a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB).

Consideradas muito versáteis, as células estaminais permitem dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph ainda não tem tratamento. O cerebelo é uma das regiões do cérebro mais afetadas, levando a extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso.

“Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, contou a investigadora.

A equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados ‘in vitro’, ou seja, fora de organismos vivos).

Segundo Liliana Mendonça, simultaneamente, os investigadores observaram que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia (células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções) e neurónios, o que significa que revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

“Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, alertou.

Este trabalho, que foi desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC, encontra-se a ser aprofundado.

Um dos objetivos é estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal.

A coordenadora da investigação avançou que os cientistas vão também desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células.

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