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VILA REAL: VOLUNTÁRIOS FABRICAM E DISTRIBUEM MÁSCARAS

Voluntários, câmaras e juntas estão a fazer e distribuir máscaras sociais e cirúrgicas pela população, em várias iniciativas que atravessam o distrito de Vila Real e que visam prevenir e travar a covid-19.

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Voluntários, câmaras e juntas estão a fazer e distribuir máscaras sociais e cirúrgicas pela população, em várias iniciativas que atravessam o distrito de Vila Real e que visam prevenir e travar a covid-19.

No concelho duriense de Mesão Frio, Rosa Marques, 54 anos, está a costurar máscaras sociais em sua casa.

É colaboradora do Centro Escolar de Mesão Frio, mas, devido à pandemia e ao encerramento da escola, está em regime de trabalho domiciliário e, desde há uma semana, que está a fazer máscaras sociais para a câmara.

Foi modista antes de ir trabalhar para o centro escolar e aceitou, agora, o novo desafio que lhe foi lançado. À agência Lusa afirmou hoje que está a desempenhar uma tarefa que adora e que é, também, um contributo na luta contra a covid-19.

Já fez 70 máscaras, em vários padrões, em tecido 100% algodão e duplo e com uma abertura para a colocação de um filtro.

“Adoro mexer com tecidos, fazer trabalhos com tecidos. Faço aos sábados e domingos, não está a custar nada”, salientou.

Segundo a Câmara de Mesão Frio, as primeiras máscaras destinam-se para a proteção individual de todos os seus colaboradores.

Numa segunda fase de produção, o objetivo é oferecê-las à população do concelho, com prioridade para os grupos de risco, particularmente pessoas com mais de 65 anos, com doenças crónicas e em estados de imunossupressão.

Esta medida surge no âmbito das recomendações emanadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), relativamente ao uso generalizado de máscaras em espaços coletivos fechados, sendo uma medida complementar ao distanciamento social, higienização das mãos e etiqueta respiratória.

Nove costureiras voluntárias da Cruz Vermelha Portuguesa estão também a fazer máscaras sociais para distribuir pelos idosos e mais vulneráveis do concelho de Santa Marta de Penaguião.

O objetivo é que este equipamento de proteção chegue a quem mais precise de se proteger da covid-19, por ser idoso ou doente, ou quem mais necessite de sair de casa.

A Cruz Vermelha já entregou as primeiras cerca de 550 máscaras às juntas de freguesias e o objetivo é chegar, para já, às 1.500. O trabalho irá sendo feito de acordo com as necessidades e o evoluir da pandemia.

Em Boticas, o movimento “Apoiar Boticas” mobilizou-se para fazer máscaras sociais, em tecido e de caráter reutilizável, distribuindo-as gratuitamente à população.

Este grupo foi criado através da rede social Facebook, contou com a cedência de materiais de forma gratuita e o trabalho voluntário de costureiras, e já produziu e distribuiu 250 máscaras sociais.

Por sua vez, a Junta de Freguesia de Dornelas, também no concelho de Boticas, distribuiu pela sua população perto de 300 máscaras sociais reutilizáveis, que integraram um “kit” composto ainda por filtros de substituição e máscaras cirúrgicas.

Este ‘kit” estava acompanhado de uma explicação do método de lavagem e desinfeção das máscaras.

A Câmara de Sabrosa está a distribuir três mil ‘kits” de proteção individual à população, que contêm máscara cirúrgica e álcool gel desinfetante.

O objetivo, de acordo com a autarquia, é levar este equipamento a todas as famílias do concelho para prevenir o aumento de casos de Covid-19.

A distribuição começou pelas freguesias mais distantes da sede de concelho e está a ser feita com o apoio de todas as juntas de freguesia.

De acordo com o boletim da DGS sobre a pandemia, o distrito de Vila Real regista hoje 265 casos positivos de covid-19. O concelho com o maior número de infetados é Vila Real com 151, seguido do Peso da Régua com 52 doentes e Chaves com 25.

Segundo a DGS, Portugal contabiliza 948 mortos associados à covid-19 em 24.322 casos confirmados de infeção.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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