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INTERNACIONAL

ZELENSKY QUER CONVITE PARA ENTRAR NA NATO NA CIMEIRA DE VILNIUS

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que queria que a Ucrânia recebesse um convite para aderir à NATO na cimeira de Vílnius, este mês, o qual seria “um primeiro passo, muito concreto” e “muito importante”.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que queria que a Ucrânia recebesse um convite para aderir à NATO na cimeira de Vílnius, este mês, o qual seria “um primeiro passo, muito concreto” e “muito importante”.

“Precisamos de um sinal claro e inteligível na cimeira de Vílnius de que a Ucrânia pode tornar-se um membro de pleno direito da NATO depois da guerra”, disse o chefe de Estado ucraniano aos jornalistas, em Kiev, ao lado do primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, que está de visita ao país no dia em que se inicia a presidência espanhola da União Europeia.

“Esse convite da aliança é um primeiro passo, muito concreto, que seria muito importante para nós”, acrescentou.

Zelensky defendeu na sexta-feira que “a NATO sem a Ucrânia não é a NATO”, e que a organização militar não pode prescindir de um país com a maior experiência na defesa dos seus valores e na utilização das suas armas.

Ao ser interrogado pela agência noticiosa Efe face às expectativas para a próxima cimeira aliada em Vilnius e a possibilidade de o país não receber no conclave da NATO garantias de que será aceite na aliança após o final da guerra, Zelensky referiu que “no continente europeu não há exércitos com a experiência da Ucrânia”.

“E Deus nos livre de que exista uma guerra num outro país europeu”, adiantou.

A Ucrânia tem apelado sistematicamente à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para que a integre na Aliança, uma vez terminada a guerra com a Rússia.

Na quarta-feira, o Presidente ucraniano pediu para que, na cimeira anual da Aliança Atlântica, marcada para 11 e 12 de julho, em Vílnius, sejam definidos dados concretos para a adesão à NATO

“Somos um Estado responsável e compreendemos que não podemos ser membros da NATO em tempo de guerra. Mas temos de ter a certeza de que, depois da guerra, seremos”, disse ao Parlamento ucraniano.

Os aliados ainda estão a procurar uma linha comum sobre as garantias de segurança que estão dispostos a dar a Kiev, para além da questão da possível adesão.

A 17 deste mês, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avisou que a Ucrânia não receberá tratamento preferencial quando se puser a questão da adesão à NATO.

“[A Ucrânia] terá de cumprir todos os critérios. Por isso, não vamos facilitar as coisas”, assegurou Biden aos jornalistas.

Na cimeira a realizar na capital da Lituânia, Jens Stoltenberg já garantiu que a Ucrânia não será convidada a aderir à Aliança, mas sublinhou que a NATO espera, no entanto, realizar a primeira reunião do novo Conselho NATO-Ucrânia com Volodymyr Zelensky na cimeira.

Antes da invasão da Ucrânia, a Rússia tinha posto um travão à adesão do país vizinho à Aliança Atlântica, uma ameaça à sua soberania, segundo o Kremlin.

A ofensiva russa na Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, já permitiu convencer a Finlândia e a Suécia a pôr fim a décadas de neutralidade e a aderirem à organização.

A Finlândia já é Estado membro da organização, enquanto a Suécia está à espera que Turquia e Hungria deem ‘luz verde’ à adesão.

DESTAQUE

TAXA DE VACINAÇÃO PODERÁ EVITAR NO FUTURO ATÉ 30% DE HOSPITALIZAÇÕES

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estimou hoje que uma elevada taxa de adesão à vacina da covid-19 das pessoas com mais de 60 anos pode prevenir entre 21% e 32% de hospitalizações.

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O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estimou hoje que uma elevada taxa de adesão à vacina da covid-19 das pessoas com mais de 60 anos pode prevenir entre 21% e 32% de hospitalizações.

Numa conferência de imprensa conjunta com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), a diretora do ECDC, Andrea Ammon, disse que os modelos do centro europeu mostram que “uma campanha de vacinação contra a covid-19 no outono, com uma elevada taxa de adesão à vacina e dirigida a indivíduos com 60 anos ou mais, poderia evitar cerca de 21% a 32% de todas as hospitalizações relacionadas com a doença até fevereiro de 2024”, nos países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu (UE/EEE).

“Em breve teremos a chegada do outono e do inverno, durante os quais prevemos um ressurgimento da gripe e do vírus sincicial respiratório (RSV)”, disse, salientando ainda que tem havido aumentos da transmissão da covid-19 na UE/EEE, antecipando “que irão circular conjuntamente nos próximos meses”.

Questionada sobre as calendarizações das campanhas de vacinação, Andrea Ammon salientou que estas dependem da situação epidemiológica de cada país, ressalvando que as vacinas adaptadas às novas estirpes da covid-19, da gripe e do RSV já estão no mercado e devem ser administradas “o mais cedo possível”.

“A melhor altura é agora, o período de vacinação está a começar, mas as campanhas nos Estados-membros dependem da circulação dos vírus, da situação epidemiológica”, referiu.

A responsável do ECDC adiantou também que o centro tem “recebido os dados da vigilância dos vírus”, mas apelou ao aumento da realização de testes, nomeadamente em ambiente hospitalar.

No que respeita especificamente ao SARS-CoV-2, o vírus que causa a covid-19, a EMA recomendou a autorização de duas vacinas adaptadas às estirpes mais recentes, dos laboratórios Pfizer (Cominarty) e Moderna (Spikevax) e de novos medicamentos.

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DESTAQUE

CIBERSEGURANÇA: IDENTIFICADOS 961 ATAQUES ‘PRÓ-RUSSOS’ CONTRA PAÍSES NATO

O VisionWare Threat Intelligence Centre (VTIC) detetou 961 ataques cibernéticos cometidos por piratas informáticos pró-russos a países e organizações ocidentais entre outubro de 2022 e março de 2023, indica hoje um relatório oficial enviado à agência Lusa.

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O VisionWare Threat Intelligence Centre (VTIC) detetou 961 ataques cibernéticos cometidos por piratas informáticos pró-russos a países e organizações ocidentais entre outubro de 2022 e março de 2023, indica hoje um relatório oficial enviado à agência Lusa.

Intitulado ‘A Ação dos Grupos Cibernéticos Pró-Rússia Contra os Estados-Membros da NATO’, o relatório é elaborado pela VTIC, um centro de operações e análise de ameaças cibernéticas que alerta as instituições públicas e privadas, a nível global, sobre os perigos da cibercriminalidade e da desinformação.

O centro produz relatórios geopolíticos relacionados com as ameaças em estudo, monitoriza atores de risco, notifica em tempo real, sempre que dados das instituições ficarem comprometidos, elabora relatórios de análise e estudo perante as principais ameaças e atores, divididos por tempo e setor de risco.

A análise do relatório incide na atividade cibercriminosa levada a cabo pelos grupos ‘KillNet’ e ‘NoName057(16)’, tendo sido verificada pela VisionWare, uma empresa 100% portuguesa, fundada em 2005, especializada em segurança de informação, cibersegurança, tecnologias de informação e investigação forense, ‘compliance’, privacidade, formação e ‘intelligence’.

Em declarações à Lusa, Bruno Castro, fundador e CEO da VisionWare, admitiu não haver confirmações de que o ‘hacktivismo” pró-russo seja patrocinado pelo Estado, pelo que uma eventual participação do Kremlin “é pouco clara”.

“Não há material que permita concluir que os grupos têm filiação ao Kremlin (ou ao GRU e FSB). No entanto, há uma estratégia ofensiva muito bem coordenada, de acordo com os interesses do governo russo”, frisou.

Segundo o relatório, foram analisadas, no total, 8.347 mensagens na rede social Telegram: 6.805 referentes aos ‘Killnet’ e 1.542 referentes aos ‘NoName057(16)’.

Durante o período analisado, o setor mais atacado pelos grupos em questão foram os ligados aos “Organismos Estatais, Banca e Defesa”, com um total de 371 ataques. Janeiro de 2023 foi o mês com maior frequência de ataques, 333, o equivalente a aproximadamente 35% do total.

Portugal foi vítima de dois ataques providenciados pelos ‘KillNet’, que atingiram os portais da Direção Geral de Saúde (DGS) e da Faculdade de Farmácia.

Nos dois trimestres analisados, 41% dos ataques ‘Killnet’ foram nos Estados Unidos. Entre os países que mais foram alvo de ataques por parte dos ‘NoName057(16)’, destacam-se a Estónia, a Letónia e a Lituânia — que sofreram 33,9% dos ataques efetuados por este grupo — e a Polónia.

No período de tempo analisado, entre os dois grupos de ‘hacktivistas’, a Polónia, em particular, sofreu um total de 123 ataques e a União Europeia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) foram alvo de 17.

Questionado sobre o que se avizinha para os grupos de “hacktivismo” pró-russos, Bruno Castro disse prever que continuarão a reagir aos assuntos da atualidade, observando as relações da Rússia com países terceiros.

“Este estudo, baseado na análise pormenorizada dos fenómenos diários que monitorizamos destes grupos, sugere que os alvos irão para além da Ucrânia. Por exemplo, os ‘KillNet’ reivindicaram a responsabilidade por ataques DDoS em grande escala contra os principais aeroportos dos Estados Unidos em outubro de 2022. Estes ataques não afetaram os voos, mas perturbaram ou atrasaram os serviços aeroportuários”, sustentou,

“Todos estes ataques DDoS dão prejuízos reputacionais e/ou financeiros, muitos deles, mais elevados do que calculamos. O relatório que apresentamos elucida para o desenvolvimento das capacidades, recursos e poder disruptivo destes grupos para atacar Estados e contribuir para a destabilização de sociedades”, alertou Bruno Castro.

Sob o mote ‘Challenging an Unsafe World’, a VisionWare, credenciada pela NATO, visa contribuir para o sucesso dos seus clientes, em estreita relação de parceria, “num mundo que é marcado pelas constantes inovações tecnológicas”, refere a VisionWare.

Os resultados do relatório, segundo a VisionWare, “ganham particular importância com o mais recente lançamento da Estratégia Cibernética do Departamento de Defesa de 2023 dos Estados Unidos, que se baseia na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, sendo uma das prioridades globais da estratégia cibernética norte-americana.

Nesse sentido, refere a VisionWare, o crescente cenário de guerra cibernética entre atores estatais e não-estatais representa “um dos desafios mais complexos e urgentes enfrentados na era digital”.

“Nesta nova forma de conflito, os atores utilizam habilidades cibernéticas para alcançar os seus objetivos políticos, estratégicos e ideológicos.

Os ataques cibernéticos lançados por atores estatais surgem de países com recursos significativos que podem realizar operações cibernéticas altamente sofisticadas, atacando infraestruturas críticas, sistemas de defesa e redes governamentais.

“Estes grupos, como ‘hacktivistas’, recorrem frequentemente a ataques DDoS, ‘defacing’ de ‘websites’, divulgação de informação e sabotagem digital para promover causas políticas e sociais”, refere a empresa portuguesa, o mesmo sucedendo com os ataques cibernéticos não estatais.

No entanto, “a natureza descentralizada e muitas vezes anónima” dificulta a atribuição de responsabilidade pelas suas ações.

“A guerra cibernética não se limita a ataques entre países rivais, incluindo também ações de grupos ‘hacktivistas’, cibercriminosos e extremistas, que operam com diversas motivações e maioritariamente sem vínculos oficiais a governos”, termina a VisionWare.

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