ECONOMIA & FINANÇAS
INE: ECONOMIA CRESCEU EM 2016
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,4% em 2016 e reviu em alta o valor em termos trimestrais, face à estimativa rápida, para os 2%. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,4% em 2016 e reviu em alta o valor em termos trimestrais, face à estimativa rápida, para os 2%.
De acordo com o INE, em 2016, o PIB atingiu cerca de 185 mil milhões de euros em termos nominais, tendo registado um aumento de 1,4% em volume, menos 0,2 pontos percentuais do que o verificado no ano anterior.
“O contributo da procura interna para a variação do PIB diminuiu, situando-se em 1,5 pontos percentuais em 2016 (2,6 pontos percentuais em 2015), refletindo, principalmente, a redução do investimento e, em menor grau, o ligeiro abrandamento do consumo privado”, refere o INE.
A procura externa líquida passou de um contributo de -1,0 pontos percentuais em 2015 para 0,1 pontos percentuais, “em resultado da desaceleração das importações de bens e serviços, mais acentuada que a das exportações de bens e serviços”.
Em termos nominais, o saldo externo de bens e serviços aumentou para 1,2% do PIB (0,7% em 2015), beneficiando dos ganhos de termos de troca registados em 2016, ainda que inferiores aos de 2015, acrescenta o gabinete de estatísticas.
Já no quarto trimestre de 2016, o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 2% em volume (variação de 1,7% no trimestre anterior), tendo sido revisto em alta em 0,1 pontos percentuais face à estimativa rápida.
“A aceleração do PIB resultou do maior contributo da procura interna, que passou de 1,1 pontos percentuais no terceiro trimestre para 2,5 pontos percentuais, observando-se uma recuperação do investimento e um crescimento mais intenso do consumo privado”, sinaliza.
De acordo com o INE, o contributo da procura externa líquida foi negativo (-0,6 pontos percentuais), após ter sido positivo no trimestre anterior (0,6 pontos percentuais), com as importações de bens e serviços a apresentarem uma aceleração mais acentuada do que as exportações.
Comparativamente com o 3.º trimestre, o PIB aumentou 0,6% em termos reais, taxa inferior em 0,3 pontos percentuais à do trimestre anterior.
“O contributo da procura interna foi positivo, contrariamente ao observado no trimestre anterior, traduzindo, principalmente, a evolução do Investimento”, refere o INE.
Em sentido contrário, acrescenta, a procura externa passou a registar um contributo negativo, devido ao forte crescimento das importações de bens e serviços.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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