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ASAE ‘ESCLARECE’ APREENSÃO DE CARNE EM MIRANDELA

ASAE esclarece polémica apreensão de carne em Mirandela. ACIM diz que é ‘falso’; mas a ASAE confirma pelo menos a apreensão de 300 KG de enchidos impróprios para consumo.

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Os últimos dias ficaram marcados por uma acção de fiscalização da ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, em Mirandela, que culminou com apreensão de carne, encerramento de actividade e instauração de processos crime.

No passado dia 23-02-2019, a ASAE anunciou uma apreensão de carne em Mirandela (Distrito de Bragança) em resultado de uma acção de fiscalização: “como resultado das ações foram apreendidas 12,5 toneladas de produtos cárneos, congelados e refrigerados bem como enchidos, num montante global de 34 mil euros”, explica a ASAE, em comunicado, onde também confirma (citamos) “foi ainda determinada a suspensão de atividade de um dos estabelecimentos por falta de licenciamento, ausência de Número de Controlo Veterinário (NCV) e incumprimento dos requisitos de higiene. Foram instaurados dois processos-crime por comercialização de produtos anormais avariados e um processo de contraordenação por falta de requisitos e rastreabilidade em géneros alimentícios”. Veja o comunicado: AQUI

Veja a notícia aqui: ASAE APREENDE 12 TONELADAS DE CARNE “IMPRÓPRIA” PARA CONSUMO

Segunda-feira, 25-02-2019, a ACIM – Associação Comercial e Industrial de Mirandela, que representa os Produtores Certificados, reage, demarcando-se do conteúdo e teor da notícia, negando em comunicado que a “Alheira de Mirandela”, nomeadamente  os produtores certificados, nada têm a ver com a carne apreendida, que segundo a ASAE teria como destino a produção de fumeiro. A ACIM acusa a ASAE, de consequências para o comércio da “Alheira de Mirandela”, reiterando o rigor do processo de controlo e certificação do processo produtivo, que segundo a ACIM, cada produtor obedece a um “caderno de encargos” rigoroso no que toca ao controlo de qualidade. Veja o comunicado: AQUI

Veja a notícia aqui: PRODUTORES DA ALHEIRA DE MIRANDELA RESPONDEM À ASAE

Terça-feira, 26-02-2019, a  Rádio Regional que está a investigar o caso, solicitou esclarecimentos adicionais à ASAE e à ACIM – Associação Comercial e Industrial de Mirandela. Por parte da ACIM, Rui Cepeda foi perentório em acusar a Rádio Regional e a ASAE de terem divulgado informação que não corresponde à verdade, e que, segundo ele, “se está a lançar um clima de suspeição geral” sobre os produtores da Alheira de Mirandela; mas quando questionado mostra-se indisponível para esclarecer a comunicação social.

Quarta-Feira, 27-02-2019, em resposta aos pedidos de esclarecimento da Rádio Regional, a ASAE reitera novamente que (citamos) “uma das ações foi dirigida a um entreposto frigorífico que fornecia diversos tipos de operadores económicos retalhistas, tais como estabelecimentos de restauração, supermercados, talhos, entre outros, tendo sido apreendidas cerca de 12 toneladas de produtos exclusivamente cárneos (congelados e refrigerados), 6,5 toneladas das quais se encontravam impróprias para consumo. Não foram apreendidos neste entreposto quaisquer enchidos. Foi ainda determinada a suspensão do entreposto por falta de licenciamento, ausência de Número de Controlo Veterinário (NCV) e incumprimento dos requisitos de higiene“.

Diz ainda esta autoridade, e de forma esclarecedora que (citamos) “a segunda ação de fiscalização, independente da primeira, foi realizada a uma indústria de enchidos tendo sido apreendidos cerca de 500 Kg de produtos cárneos e enchidos, 300 Kg dos quais se encontravam impróprios para consumo“.

A ASAE reiterou ainda que (citamos) “foram instaurados dois processos-crime por comercialização de produtos anormais avariados e um processo de contraordenação por falta de requisitos e rastreabilidade em géneros alimentícios“.

(Atualização 14:00)

PRESIDENTE DA AUTARQUIA REAGE:

A presidente da Autarquia de Mirandela, Júlia Rodrigues, convocou ALGUMA comunicação social, para uma conferência de imprensa sobre as últimas notícias que dão conta da apreensão de carne na região de Mirandela. A Autarca, acusa diretamente a ASAE de agir politicamente num altura em que se aproxima um evento regional dedicado à Alheira de Mirandela. A autarca, vai mais longe, e pede a demissão do Inspector-Geral da ASAE, que acusa de protagonizar um “ataque irresponsável” à imagem da própria região e dos seus produtos alimentares que, segundo ela, representam um volume de negócios de 25 milhões de euros e aproximadamente 600 postos de trabalho.

Júlia Rodrigues, mantém as hostilidades à ASAE, acusando-a também de outros e sistemáticos ataques à região, e compara ainda este “caso” (que diz ser insolado) com outra situação de 2015, em que um alegado Botulismo (em Bragança) também terá prejudicado a região com danos consideráveis ao sector da “Alheira de Mirandela”.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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