NACIONAL
CONSELHO DE REAÇÃO DA RTP (RÁDIO) DEMITE-SE COM ACUSAÇÕES À DIREÇÃO
O Conselho de Redação (CR) da rádio pública RDP apresentou hoje a demissão, por considerar que a omissão de informação sobre contratação de jornalistas por parte da Direção de Informação constitui “uma profunda deslealdade em relação ao CR”.
O Conselho de Redação (CR) da rádio pública RDP apresentou hoje a demissão, por considerar que a omissão de informação sobre contratação de jornalistas por parte da Direção de Informação constitui “uma profunda deslealdade em relação ao CR”.
Em comunicado enviado à redação, o CR da rádio pública explicou que o pedido de demissão foi apresentado no decurso do plenário que hoje decorreu e no qual o diretor de informação para a rádio, João Paulo Baltazar, revelou já ter feito o pedido de contratação de mais jornalistas para reforçar a informação da rádio, algo que não disse ao CR na última reunião em 17 de outubro e que só comunicou passadas duas horas de debate em plenário dedicado a discutir uma proposta de reorganização da redação.
“Após a intervenção do diretor de Informação (DI), que o CR interpreta como um ato que configura uma profunda deslealdade em relação ao CR, e de desrespeito em relação ao plenário que estava a decorrer, ficou quebrada a relação de confiança que deve existir, não restando outra solução ao CR que não a de apresentar a demissão imediata”, lê-se no comunicado do CR.
O comunicado explica que o plenário discutia a proposta do CR e defendia a “necessidade de contratar mais jornalistas para defender a qualidade e a dignidade do Serviço Público de Rádio”.
Segundo o texto, “o CR apresentou um plano/proposta, que tinha sido pedido há vários meses ao DI e que nunca teve resposta positiva, decidiu o DI após duas horas de debate, revelar que já tinha pedido a contratação de 14 jornalistas, para além de outros seis já pedidos há alguns meses e que esperam ainda resposta do Ministério das Finanças”.
“O Conselho de Redação Rádio regista e lamenta que, na última reunião entre o DI e o CR (17 de outubro), o DI não tenha informado o CR deste pedido de contratação de 14 jornalistas (se já estava planeado ou concretizado). A questão da necessidade de contratação de jornalistas tem sido uma constante das reuniões com o DI, o que seria motivo suficiente para o DI dar essa informação mesmo que tal não tivesse sido perguntado”, escreve o CR.
O órgão representativo da redação da rádio lamentou ainda que o DI, “com essa informação ‘em carteira'”, não a tenha revelado no início do plenário, para que pudesse ser tida em conta durante o debate.
“Por tudo isto, os elementos eleitos do CR apresentam a demissão considerando não estarem reunidas as bases necessárias e indispensáveis para uma relação de confiança com o DI”, afirmou o CR.
“Em breve” será ainda aberto o processo para eleições do novo CR, escreve ainda.
NACIONAL
GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.
Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.
“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.
Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.
“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.
NACIONAL
GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.
A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.
Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.
Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.
Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.
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