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NACIONAL

CONTRA A EXPLORAÇÃO MINEIRA ATIVISTAS CONVOCAM DIA DE PROTESTOS PELO PAÍS

Contra a exploração mineira, um conjunto de movimentos e coletivos convocou para hoje várias manifestações e protestos em várias zonas do país, incluindo Lisboa e Porto, apelando à união nacional nesta matéria.

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Contra a exploração mineira, um conjunto de movimentos e coletivos convocou para hoje várias manifestações e protestos em várias zonas do país, incluindo Lisboa e Porto, apelando à união nacional nesta matéria.

“Apelamos à união entre diferentes territórios para afirmarmos numa só voz: Não às minas!”, pede-se no início do apelo nacional lançado pelo conjunto de coletivos que convoca a jornada de protesto, intitulada ‘Unid@s em Defesa da Vida! [Apelo à ação] – Não às minas!’, co-organizado pela Plataforma Minas Não, Greve Climática Estudantil, Extinction Rebellion, Lisboa Contra as Minas e Movimento ContraMineração Beira Serra.

O movimento pede que “sejam organizadas ações nas aldeias, vilas e cidades, um pouco por todo o país. Penduremos faixas, organizemos manifestações, protestos, bloqueios de estradas, conversas, sessões de esclarecimento, etc. Mostremos a todas as forças partidárias que não importa quem ganhe o teatro eleitoral de dia 30, continuaremos a lutar pela vida!”.

Para a tarde de hoje estão agendadas várias ações. A primeira é uma manifestação às 13:30 junto à Câmara Municipal de Seia. Há também protestos em Coimbra, com concentração às 17:00 na Praça 8 de Maio; no Porto, entre as 16:00 e as 18:00, na Avenida dos Aliados; e em Lisboa, às 18:00, na Praça Luís de Camões.

No texto do Apelo Nacional divulgado em conjunto com um comunicado, afirma-se que “Portugal está a saque” e que o território é “alvo do maior e mais feroz ataque por parte de forças e interesses que procuram destruir as nossas serras e os modos de vida das pessoas que vivem, trabalham e cuidam da terra”.

No texto afirma-se ainda que 14 contratos de “projetos nefastos de mineração” assinados após o chumbo do Orçamento do Estado e subsequente dissolução da Assembleia da República entregaram o país “à ganância internacional”.

“Sabemos que os danos causados por estes ecocídios não sobrarão apenas para as populações afetadas localmente, impactando as bacias hidrográficas e os recursos hídricos em todo o país. Por estas razões e porque a justiça e a política não se fazem apenas através das urnas, saímos às ruas para fazer ouvir a nossa voz e introduzir o tema da mineração (até agora silenciado) no debate público e mediático”, escreve-se no Apelo Nacional.

No comunicado, os coletivos que convocam a jornada de protesto, “em luta contra a mineração, projetada para 25% do território nacional”, afirmam a sua oposição “veemente a estes crimes socioambientais”, acrescentando que darão “o corpo e a voz para parar este ecocídio”.

“Com esta ação, queremos deixar claro que estamos cientes do perigo que estas decisões ruinosas acarretam para o futuro da vida das populações quer rurais quer urbanas e do próprio planeta. Por isso avançamos, unidos em luta pela vida, pela dignidade e pela nossa própria existência”, lê-se no comunicado.

“As pessoas e organizações que promovem e apoiam este protesto irão encher as ruas e os campos em ações descentralizadas, conotadas com uma forte crítica à conjuntura, em solidariedade com as populações ameaçadas diretamente e em compromisso com o princípio de apoio mútuo”, acrescentam, frisando o seu compromisso em ser “uma resistência revolucionária de verdade”.

NACIONAL

FENPROF ACUSA MINISTRO DE “ESCONDER” A REALIDADE SOBRE A COLOCAÇÃO DE PROFESSORES

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o ministro da Educação de, no parlamento, voltar a “esconder a realidade” ao dizer que apenas 02% dos alunos ainda não têm docentes.

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A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o ministro da Educação de, no parlamento, voltar a “esconder a realidade” ao dizer que apenas 02% dos alunos ainda não têm docentes.

“A ser assim, apontaria para cerca de 30.000 alunos. Se fossem apenas 30.000 os alunos sem os professores todos (número que, ainda assim, não seria desprezível), então a situação seria gravíssima para esses alunos, pois significaria que, em média, lhes faltariam três professores e não apenas um”, afirma a Fenprof em comunicado.

Para a estrutura sindical, alunos sem professores “serão cerca de 90.000”.

A Fenprof reagia assim à afirmação do ministro João Costa hoje na Assembleia da República segundo a qual 98% dos alunos têm todos os professores e aulas a todas as disciplinas.

No documento, a Fenprof adianta que na próxima segunda-feira “atualizará o contador que tem no seu ‘site’” sobre a colocação de professores, mas salienta que “compete ao Ministério da Educação (ME) confirmar o que foi afirmado hoje no parlamento, divulgando publicamente, escola/agrupamento o número de professores que estão em falta”.

“Lamentavelmente, os responsáveis do Ministério da Educação parecem sempre mais preocupados em iludir a realidade do que, perante ela e a sua gravidade, tomarem as medidas que se impõem: valorizar a profissão docente, melhorar as condições de trabalho nas escolas e atrair os jovens (desde logo os que a abandonaram) para a docência”, defende.

A Fenprof defende que é exigível do ministro “uma atitude responsável neste processo e menos desvalorizadora do problema”.

“Dos vários exemplos de medidas que estão a ser tomadas para, alegadamente, valorizar os professores, representando um investimento na ordem dos 300 milhões de euros, segundo o ministro, está a vinculação de cerca de 8.000 professores. Como pode o ministro incluir esta vinculação naquele valor se os docentes que ingressaram nos quadros se mantiveram no índice salarial (167) em que se encontravam?”, questionam.

Segundo a Fenprof, “estes docentes passarão, inclusivamente, a ganhar menos do que os colegas que continuam contratados a termo”, situação que considera “ilegal e em relação à qual vai agir também juridicamente”.

A estrutura sindical critica também os planos de recuperação de aprendizagens, também referidos por João Costa, que “deveria ter explicado como poderão as escolas concretizá-los com o corte de horas que impôs ao crédito que tinham para este efeito (80 e mais horas)”.

“Em relação ao aumento de financiamento em 27% dos colégios de educação especial, o ministro deveria ter reconhecido que é um aumento insuficiente, pois estes colégios estiveram década e meia sem atualização de financiamento (metade desse tempo, com governos a que João Costa pertencia), situação que quase provocou a sua asfixia, tendo alguns estado muito perto de encerrar”, critica.

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DESTAQUE

ESTUDO: 68% DOS JOVENS FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Uma investigação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, concluiu que 68% dos adolescentes portugueses, entre os 12 e 18 anos, foram vítimas de comportamentos agressivos em contexto escolar.

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Uma investigação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, concluiu que 68% dos adolescentes portugueses, entre os 12 e 18 anos, foram vítimas de comportamentos agressivos em contexto escolar.

Os comportamentos de vitimação mais reportados foram em 92% dos casos de natureza psicológica (piadas agressivas, ignorar, culpar, mentir ou enganar), seguindo-se os de natureza física (pontapés, beliscar ou arranhar, ferir “a brincar”) com 82% e os de controlo (controlar ou proibir e ‘stalking’ [perseguir]) com 62%, referiu a UTAD, em comunicado enviado à Lusa.

Também se verificaram comportamentos associados ao ‘cyberbullying’ (assédio virtual) e de partilha de imagens íntimas sem consentimento (‘sexting’) com uma prevalência de 58%, sublinhou.

Embora a frequência seja inferior, o estudo demonstrou ainda que 35% dos adolescentes sofreram comportamentos tendencialmente mais graves (ameaças com objetos ou armas e lesões corporais graves) e 6% suportaram comportamentos de natureza sexual (relação forçada).

A investigação apurou ainda que 64% dos jovens assumiram já ter praticado algum ato violento para com um colega de escola.

“Os atos de agressão, quer sejam perpetrados ou recebidos, acontecem de uma forma transversal em todos os anos de escolaridade e em ambos os sexos. Estes dados foram recolhidos em 61 estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário”, afirmou o investigador da UTAD, Ricardo Barroso, citado na nota de informação.

Estes dados foram recolhidos entre 2018 e 2022, no âmbito do PREVINT, um programa de prevenção da violência interpessoal implementado em mais de uma centena de escolas, abrangendo cerca de 20.000 estudantes.

Dos 7.139 jovens inquiridos, de ambos os sexos e com idades entre os 12 e 18 anos, 68% (4.837) revelaram ter sido vítima de algum comportamento de agressão e 64% (4.634) assumiram já ter praticado algum ato violento para com um colega de escola.

“Verificámos que são dados que se mantêm constantes ao longo dos anos e, embora em termos sociais se valorize mais o facto de existir violência física, uma prevalência tão elevada de violência psicológica é algo que nos preocupa, uma vez que esta tende a estar na base do sofrimento psicológico elevado dos adolescentes. A existência de trabalhos de prevenção e de intervenção junto dos adolescentes é tão crucial como junto dos pais/tutores e dos profissionais que trabalham em contexto escolar”, adiantou o investigador da UTAD.

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