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NACIONAL

COVID-19: MAIS DE 50% DAS EMPRESAS DE MEDIA COM QUEDA DE RECEITAS NO 1.º TRIMESTRE

Mais de metade (52%) das empresas de media registaram no primeiro trimestre deste ano uma “contração no volume de negócios”, de acordo com um inquérito conduzido pelo regulador ERC sobre o impacto da pandemia hoje divulgado.

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Mais de metade (52%) das empresas de media registaram no primeiro trimestre deste ano uma “contração no volume de negócios”, de acordo com um inquérito conduzido pelo regulador ERC sobre o impacto da pandemia hoje divulgado.

Este é uma das conclusões do relatório “Implicações da crise de covid-19 nas condições económicas do setor de media em Portugal – 2020/1.º trimestre de 2021”, a partir das respostas de um questionário realizado entre 26 de maio e 28 de junho.

O questionário foi dirigido a um conjunto de entidades representativas do setor registadas na Plataforma Digital da Transparência (pessoas coletivas com contabilidade organizada que identificam a comunicação social como atividade principal) e a prestadores de televisão por subscrição.

“Dos dados do inquérito realizado conclui-se que, apesar de a pandemia de covid-19 ter afetado todos os órgãos de comunicação social portugueses, o seu impacto tem sido desigual, lesando principalmente a imprensa nacional e regional e local, bem como as rádios regionais e locais”, refere a ERC, em comunicado.

“Em contrapartida, os operadores privados de televisão, fornecedores de ‘video-on-demand’ [VoD], plataformas de partilha de vídeo, distribuidores de serviços de televisão por subscrição e operadores privados de rádio de âmbito nacional mantiveram-se mais protegidos”, acrescenta.

A ERC salienta que nas respostas remetidas “é reportada a ausência de políticas públicas dirigidas às áreas mais frágeis do setor e a necessidade de maior adequação à realidade” dos media regional e local.

“São também solicitados mais apoios através de benefícios fiscais e incentivos ao investimento e capitalização das empresas, como a criação de fundos direcionados e linhas de crédito bonificadas”, acrescenta o regulador.

“Um total de 14% dos respondentes mencionou ter encerrado órgãos de comunicação social, sobretudo canais televisivos e publicações impressas, ainda que a maior parte com a expectativa de retomar a publicação”, de acordo com o relatório.

Quase um terço (32,2%) das entidades afirmou não ter recorrido a qualquer medida de apoio, sendo as mais utilizadas as de proteção ao emprego (14,8%) e os subsídios diretos (11,0 %).

Além disso, quase um terço beneficiou de apoios em publicidade de plataformas privadas multinacionais como a Google ou a Netflix.

No que respeita ao desempenho económico-financeiro, “observa-se que 58% dos inquiridos registaram contração do volume de negócios em 2020, 30% mantiveram o mesmo nível de 2019 e 12% apresentaram expansão”.

Entre os que não apresentaram alterações no volume de negócios “encontram-se o operador público de televisão”, a RTP, “alguns operadores de televisão (30%) e a maioria dos fornecedores de VoD, distribuidores e outros fornecedores audiovisuais”.

De acordo com a ERC, “cerca de 42% dos operadores privados de rádio nacional e 34% dos operadores de rádio regional e local também mantiveram o seu volume de negócios em 2020”, enquanto “71% da imprensa nacional e 65% da imprensa regional e local apresentaram contração do volume de negócios”.

Nos primeiros três meses deste ano, “a situação parece ter melhorado, com cerca de 16% dos respondentes a mencionar estabilidade no volume de negócios” face a igual período de 2020.

O número de inquiridos a indicar expansão aumentou para 32% “e os que reportaram contração diminuíram para 52%”.

Já relativamente à contração das receitas de publicidade, “constata-se que foi sentida por mais de 60% dos órgãos de comunicação social em 2020 e que no primeiro trimestre de 2021 afetava 52% dos meios”.

Os dados revelam ainda que “para cerca de 70% dos respondentes a pandemia não originou a oferta de novos serviços no mercado”, sendo que a aposta foi “direcionada para otimização da estrutura de custos e reforço do teletrabalho ou reorganização de equipas”.

A ERC destaca que “foram também relevantes as respostas focadas no aumento do foco em conteúdos ‘online’ ou o reforço da capacidade de distribuição digital em vários canais” e que, “inquestionavelmente, a pandemia veio acelerar modelos de negócio centrados em subscrições e no digital”.

Este relatório é uma atualização do relatório “Avaliação do impacto da pandemia de covid-19 sobre o setor da comunicação social em Portugal”, publicado peça ERC em junho do ano passado.

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NACIONAL

LISTA OFICIAL DOS 17 MINISTROS DO GOVERNO DE LUÍS MONTENEGRO

O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.

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O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.

A posse dos ministros do XXIV Governo Constitucional está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para dois dias depois.

A lista de nomes propostos por Luís Montenegro para ministros do XXIII Governo Constitucional é a seguinte:

Primeiro-ministro

Luís Montenegro

Ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros

Paulo Rangel

Ministro de Estado e das Finanças

Joaquim Miranda Sarmento

Ministro da Presidência

António Leitão Amaro

Ministro Adjunto e da Coesão Territorial

Manuel Castro Alemida

Ministro dos Assuntos Parlamentares

Pedro Duarte

Ministro da Defesa Nacional

Nuno Melo

Ministra da Justiça

Rita Júdice

Ministra da Administração Interna

Margarida Blasco

Ministro da Educação, Ciência e Inovação

Fernando Alexandre

Ministra da Saúde

Ana Paula Martins

Ministra das Infraestruturas e Habitação

Miguel Pinto Luz

Ministro da Economia

Pedro Reis

Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Maria do Rosário Palma Ramalho

Ministra do Ambiente e Energia

Maria da Graça Carvalho

Ministra da Juventude e Modernização

Margarida Balseiro Lopes

Ministro da Agricultura e Pescas

José Manuel Fernandes

Ministra da Cultura

Dalila Rodrigues

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NACIONAL

LUÍS MONTENEGRO APRESENTA HOJE COMPOSIÇÃO DO NOVO GOVERNO

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.

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O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.

Este calendário foi anunciado pelo próprio presidente do PSD, após a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa na qual foi indigitado como primeiro-ministro, na sequência das eleições legislativas antecipadas de 10 de março que deram a vitória à Aliança Democrática (coligação PSD, CDS-PP e PPM).

Nessa altura, Luís Montenegro disse ter expectativa de formar Governo com base na maioria “constituída pelos deputados do PSD e do CDS-PP”, uma vez que não dispõe do apoio de uma maioria absoluta no parlamento.

Montenegro e os ministros do XXIV Governo Constitucional tomam posse na terça-feira e os secretários de Estado dois dias depois.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro cessante, António Costa, depois de um mandato de cerca de oito anos, recebeu Luís Montenegro na residência oficial de São Bento, uma espécie de passagem de testemunho na liderança do executivo.

Já no dia anterior, o PSD e a Iniciativa Liberal informaram que não vão avançar “nesta altura para a celebração de entendimentos alargados”, incluindo os que diziam respeito à formação do novo Governo.

Depois da tomada de posse na próxima semana, o passo seguinte será a apresentação do programa do Governo.

Segundo a Constituição, esse documento com as linhas orientadoras da governação para os próximos quatro anos é submetido à apreciação da Assembleia da República no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação, o que deverá acontecer nos primeiros 12 dias de abril.

A Constituição determina também que um Governo só entra em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado.

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