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INTERNACIONAL

EM 2018 FORAM ASSASSINADOS 94 JORNALISTAS POR TODO O MUNDO

O número de jornalistas e outros trabalhadores dos media mortos em 2018 subiu para 94, mais 12 do que em 2017, segundo dados reunidos pela Federação Internacional de Jornalistas, hoje divulgados.

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O número de jornalistas e outros trabalhadores dos media mortos em 2018 subiu para 94, mais 12 do que em 2017, segundo dados reunidos pela Federação Internacional de Jornalistas, hoje divulgados.

O aumento registado este ano surge após um declínio verificado nos últimos seis anos, segundo notícia a agência Associated Press com base no relatório anual daquela entidade que deverá ser divulgado na segunda-feira.

Os jornalistas e outros trabalhadores do setor dos media foram mortos em assassinatos seletivos, bombardeamentos e durante diversas situações de conflitos armados.

Antes do declínio iniciado nos últimos seis anos, 121 pessoas que trabalhavam para organizações ligadas aos media foram mortas, e o pior ano foi em 2006, com 155 profissionais abatidos.

O país onde a mortalidade foi mais elevada para os jornalistas este ano foi o Afeganistão, com 16 pessoas, o México a seguir, com 11, o Iémen com nove e a Síria oito, contabilizou a Federação, que faz este relatório anual desde 1990.

Para além da trágica perda de vidas, estes ataques afetam a busca de notícias em várias comunidades e países, sublinhou o presidente da entidade, Philippe Leruth.

“Os jornalistas são um alvo porque eles são testemunhas. E o resultado disto é um aumento da autocensura”, alertou, em declarações à Associated Press.

O Iraque, onde 309 profissionais dos media foram mortos nos últimos 25 anos, tem estado há muito no topo da lista da federação.

Este ano foi identificado um fotojornalista morto naquele país.

A federação constitui uma rede de mais de 600 mil media de 187 organizações, em mais de 140 países, alguns deles com situações de conflito armado.

Outros fatores estão a afetar a atividade dos jornalistas em busca de notícias, nomeadamente, segundo a entidade, o aumento da intolerância à informação independente, populismo, corrupção, crime, e o colapso da lei e da ordem nalguns territórios.

Em sexto lugar na lista, estão os Estados Unidos da América, com cinco mortos.

Em junho, um homem entrou na redação do jornal Capital Gazette, em Annapolis, Maryland, e abriu fogo sobre os jornalistas, matando quatro pessoas, e um outro trabalhador.

O autor do ataque tinha perdido um processo na justiça sobre difamação.

Em outubro, um caso que correu o mundo, foi o do escritor e jornalista saudita Jamal Khashoggi, colaborador do The Washington Post, em autoimposto exílio nos Estados Unidos, que foi morto no consulado saudita em Istambul, na Turquia.

“A estatística mais chocante é que nove em cada dez casos de mortes de jornalistas ficam impunes”, disse Philippe Leruth.

E EM PORTUGAL ?

Também em Portugal a agressão a jornalistas é uma realidade. Vários são os casos conhecidos de agressões em ambiente de cobertura jornalística em eventos desportivos. A recente crise no Sporting foi também palco de vários insultos e agressões a Jornalistas, que introduz em Portugal um novo tipo de violência até agora irrelevante. Também na imprensa regional, embora que menos conhecidos, vários são os casos de represálias silenciosas contra jornalistas. O vídeo que aqui trazemos o revela a pressão, agressão e insulto a jornalistas no exercício profissional (vídeo TVI):

[KGVID]https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2018/12/em-2018-morrem-94-jornalistas-foram-assassinatos.mp4[/KGVID]

VF | LUSA | AP | AG

 

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INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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INTERNACIONAL

MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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