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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

EUROPA LANÇA TELESCÓPIO QUE VAI EXPLORAR O UNIVERSO COM ‘MÃO’ PORTUGUESA

A Agência Espacial Europeia (ESA) lança no sábado, a partir dos Estados Unidos, o telescópio Euclid, que vai explorar o lado invisível do Universo com “mão” visível de cientistas, engenheiros e empresas portuguesas.

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A Agência Espacial Europeia (ESA) lança no sábado, a partir dos Estados Unidos, o telescópio Euclid, que vai explorar o lado invisível do Universo com “mão” visível de cientistas, engenheiros e empresas portuguesas.

A descolagem do foguetão Falcon 9, da empresa SpaceX, que transportará o telescópio espacial está prevista para as 16:11 (hora de Lisboa) da base da agência espacial norte-americana (NASA) em Cabo Canaveral.

Caso falhe esta primeira tentativa de lançamento há uma segunda oportunidade no domingo.

Portugal é um dos Estados-membros da ESA diretamente envolvidos na missão, com o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) a liderar uma das componentes científicas cruciais, a do planeamento do rastreio do céu, e seis empresas — FHP, Altran, GMV, Active Space, Deimos e Edisoft – a fabricarem diversos componentes do telescópio, como proteções térmicas e sistema de testes de controlo em órbita.

Segundo a agência espacial portuguesa PT Space, que integra o comité de direção da missão, Portugal arrecadou mais de 4,5 milhões de euros em contratos celebrados entre empresas e a ESA.

No centro de controlo da missão, na Alemanha, vai estar um português a codirigir as operações de voo: Tiago Loureiro, engenheiro aeroespacial que há 19 anos trabalha na ESA.

A missão Euclid é a primeira missão espacial concebida para tentar compreender o que está, efetivamente, a acelerar a expansão do Universo e que, segundo as teorias cosmológicas, se deve à energia escura, uma misteriosa força que se opõe à atração gravitacional.

Juntas, a energia escura e a matéria escura (matéria invisível, que não emite nem absorve luz) compõem 95% do Universo, que continua por desvendar.

O telescópio Euclid – assim chamado em homenagem ao matemático da Grécia antiga Euclides, considerado o “pai” da Geometria – vai procurar “fazer luz” sobre o Universo invisível observando durante seis anos milhares de milhões de galáxias, permitindo obter em 15 dias imagens de uma área “varrida” pelo telescópio espacial Hubble em 30 anos.

Na realidade, a missão vai permitir medir a geometria do Universo e ajudar a esclarecer do que é feito na sua totalidade através da observação do desvio da trajetória da luz provocado pela matéria escura nas galáxias e aglomerações de galáxias, parte do mundo visível, que totaliza apenas 5% da composição do Universo.

Ao mapear as posições das galáxias no espaço a três dimensões, possibilitando estudar como estão agregadas, o telescópio irá dar informações sobre as propriedades da energia escura, numa “viagem no tempo” até aos últimos dez mil milhões de anos de formação do Universo (a sua idade estimada é de 13,8 mil milhões de anos).

Equipado com dois instrumentos, que permitirão obter imagens de galáxias distantes com um detalhe sem precedentes e ajudar a medir com precisão as distâncias a que estão dezenas de milhões de galáxias, o Euclid será colocado a 1,5 milhões de quilómetros da Terra, num ponto estável, sem interferência da luz do planeta, da Lua e do Sol, onde chegará um mês depois de ter sido lançado.

Espera-se a primeira divulgação de imagens em novembro e os primeiros dados científicos em dezembro de 2024, segundo o IA.

A missão da ESA custou cerca de 1,4 mil milhões de euros e contou com a colaboração da NASA num dos instrumentos, no local da descolagem, no financiamento do trabalho de equipas científicas e na criação de um centro de processamento de dados nos Estados Unidos.

O lançamento do telescópio chegou a estar previsto para 2020 e posteriormente para 2022, da base da ESA, na Guiana Francesa, num foguetão russo Soyuz.

Contudo, em 2022, a ESA cortou relações com a Rússia quando o país invadiu a Ucrânia, em fevereiro.

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CÁPSULA DA NASA COM AMOSTRAS DE UM ASTEROIDE REGRESSA À TERRA

Uma cápsula da NASA vai aterrar domingo no deserto de Utah, após uma viagem espacial de sete anos, com rochas e poeira do asteroide Bennu, que promete proporcionar informações únicas sobre a formação do sistema solar.

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Uma cápsula da NASA vai aterrar domingo no deserto de Utah, após uma viagem espacial de sete anos, com rochas e poeira do asteroide Bennu, que promete proporcionar informações únicas sobre a formação do sistema solar.

Será a primeira vez que a NASA, agência espacial dos Estados Unidos, consegue trazer para a Terra amostras de um asteroide. A Agência de Exploração Aerospacial do Japão conseguiu recuperar restos de asteroides em 2020, mas foi uma quantidade mínima.

Esta missão da NASA, batizada como “Osiris-Rex”, espera ter recolhido 250 gramas do asteroide Bennu, embora só se saiba com certeza o que contém quando a cápsula for aberta no dia 26 de setembro, explicaram em conferência de imprensa cientistas da agência espacial norte-americana, citados pela agência de notícias EFE.

Os peritos creem que o asteroide Bennu contém moléculas que remontam à formação do sistema solar, há 4.500 milhões de anos e que pode dar algumas respostas a questões que intrigam a humanidade há séculos, como a origem da vida e do próprio sistema solar.

A NASA escolheu precisamente o Bennu por ser relativamente rico em moléculas orgânicas e poder ajudar a responder a uma das grandes incógnitas da ciência: Como conseguiu a Terra ter uma abundância de moléculas orgânicas e água líquida, dois ingredientes chave para a vida?

Além da composição do Bennu, o outro motivo pelo qual os cientistas o escolheram é porque tem uma órbita bastante conhecida, o que facilitou a aproximação da nave “Osiris-Rex” para recolher amostras.

Descoberto em 1999, acredita-se que o Bennu se formou a partir de fragmentos de um asteroide muito maior após uma colisão. Tem aproximadamente a altura do Empire State Building e a sua superfície negra e rugosa está repleta de rochas grandes.

Além disse, existe uma remota hipótese de o Bennu colidir com a Terra dentro de 159 anos e, apesar de essa possibilidade ser de apenas 0,057%, esta missão da NASA também serve para ver como mudar a trajetória do asteroide se for necessário, disse à EFE o argentino Lucas Paganini, cientista da NASA.

A viagem começou em 2016, quando a nave “Osiris-Rex” partiu do centro da NASA em Cabo Canaveral, Flórida. Chegou a Bennu em 2018 e depois de voar ao redor do asteroide durante dois anos, em busca do melhor local para a recolha amostras, a nave aproximou-se da superfície para extrair poeira e pedaços de rochas.

Se tudo correr como previsto, a cápsula vai aterrar às 08:55 locais (15:55 em Lisboa) no deserto de Utah, será depois transportada de helicóptero para uma base militar e só na segunda-feira será levada de avião para Houston, onde se situa o Centro Espacial Johnson da NASA e ali as amostras serão analisadas pelos cientistas.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA GOOGLE VAI “CONECTAR-SE” AO EMAIL E AO MAPS

A Google divulgou hoje que o Bard, o seu ‘chatbot’ generativo de Inteligência Artificial (IA), pode conectar-se a partir de agora com outros serviços da empresa, como a caixa de correio eletrónico, o YouTube ou o Maps.

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A Google divulgou hoje que o Bard, o seu ‘chatbot’ generativo de Inteligência Artificial (IA), pode conectar-se a partir de agora com outros serviços da empresa, como a caixa de correio eletrónico, o YouTube ou o Maps.

“Se estiver a planear uma viagem ao Grand Canyon [nos Estados Unidos], pode pedir ao Bard para pesquisar as datas que funcionam para todos no Gmail, pesquisar voos e hotéis, verificar a viagem ao aeroporto no Google Maps e até assistir a vídeos do YouTube sobre atividades para fazer lá, tudo na mesma conversa”, destacou a gigante tecnológica em comunicado.

O grupo norte-americano tem vindo a desenvolver sistemas de IA de ponta há anos, mas foi apanhado de surpresa pelo sucesso do ChatGPT, da OpenAI, no final de 2022, e pelo lançamento em fevereiro do novo Bing da Microsoft, o seu mecanismo de busca com capacidades generativas de IA.

Ao mesmo tempo, a Google lançou o Bard, um ‘chatbot’ capaz de produzir todo tipo de texto, como editoriais, artigos científicos ou diálogos, como o ChatGPT.

A nova ferramenta apresentada hoje, chamada ‘Bard Extensions’, também pode extrair dados do Google Docs (documentos) e do Google Drive (armazenamento), incluindo ficheiros em formato PDF, informou a empresa.

Um novo botão, o ‘Google it’, permite comparar os resultados do Bard com os resultados de uma pesquisa no Google sobre o mesmo assunto, relatando quaisquer discrepâncias.

Grandes empresas tecnológicas, lideradas pela Microsoft e pela Google, estão a implementar rapidamente funcionalidades de IA generativa nos seus ‘softwares’, para os transformar numa espécie de assistente pessoal.

Ao mesmo tempo, têm de superar as objeções dos reguladores, especialmente os europeus, porque esta última geração de IA é ainda mais preocupante do que as anteriores em termos de confidencialidade dos dados, riscos de utilização para fins nocivos, como fraude ou desinformação, ou perda de empregos.

As novas extensões do Bard apenas poderão aceder a dados pessoais com a permissão do utilizador, segundo a empresa.

Qualquer extração de conteúdo pessoal do Docs, Drive ou Gmail, não será utilizada para direcionar anúncios, treinar o Bard ou ser vista pelos funcionários da empresa.

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