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ECONOMIA & FINANÇAS

FALÊNCIAS: 70% SÃO PESSOAIS OU FAMILIARES

Mais de sete em cada dez falências decretadas em Portugal são de particulares ou famílias, revelam dados do Ministério da Justiça, que apontam para um aumento desta situação em 2016. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Mais de sete em cada dez falências decretadas em Portugal são de particulares ou famílias, revelam dados do Ministério da Justiça, que apontam para um aumento desta situação em 2016.

Para a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado da Deco (GAS), Natália Nunes, estes números “são assustadores”, mas espelham a realidade dos últimos anos.

Dados da Direção-Geral da Política de Justiça revelam que das 2.748 falências decretadas no terceiro trimestre de 2016, 74,2% corresponderam a pessoas singulares, um aumento de 3,5 pontos percentuais face ao mesmo período de 2015.

Em 2014, das 14.625 de insolvências decretadas, a maioria (10.242) foram de particulares ou famílias, uma situação que se manteve em 2015, ano em que das 15.292 falências decretadas, 10.585 correspondiam a pessoas singulares, segundo dados do Ministério da Justiça avançados à Lusa.

Natália Nunes lembrou que nos primeiros anos do Código de Insolvência, que entrou em vigor em 2004 e se aplica a pessoas singulares e coletivas, “praticamente não havia insolvência de famílias”.

“Só com o agravar da crise é que as famílias começaram a utilizar este processo” e nos últimos anos passaram a representar “mais de 70% das insolvências declaradas em Portugal”, lamentou.

A coordenadora do GAS aponta algumas críticas ao Código de Insolvência, no que respeita às pessoas singulares e às famílias.

A legislação dá “a possibilidade de recomeçar a partir do zero, mas não tem a preocupação” de apoiar as famílias no período em que ficam obrigadas a destinar parte do seu rendimento ao pagamento das dívidas”, que poderá ser um prazo de cinco anos.

Esse apoio podia passar por “planos de formação financeira” no sentido de reeducar as famílias confrontadas com esta situação”, defendeu Natália Nunes.

Em 2016 também aumentou o número de famílias que pediram ajuda à associação de defesa do consumidor: 29.530, mais 474 face a 2015.

Traçando o perfil destas famílias, Natália Nunes disse que são essencialmente compostas por um casal com um filho menor a cargo.

“Estamos a falar de pais com idades entre os 35 e os 45 anos”, com o ensino secundário ou até superior, e com rendimentos mínimos mensais de cerca de 1.000 euros.

“Estão sobre-endividados. Têm um crédito à habitação, dois créditos pessoais e dois cartões de crédito”, descreveu.

O que a associação verificou em 2016 e voltou a constatar este ano é que, na maior parte das situações, “não existem condições” para a Deco intervir no sentido de contribuir para a sua recuperação financeira.

“Na maior parte das vezes”, estas famílias não têm rendimentos que lhes permita reestruturar a sua situação financeira e não se vislumbra, a “curto prazo”, uma alteração dessa situação, lamentou a responsável.

Uma ajuda que a Deco tem vindo a dar ao longo dos últimos anos é o de “tentar que as famílias façam o seu orçamento familiar para que tenham cada vez mais consciência do que dinheiro que têm e onde o estão a gastar”.

Segundo Natália Nunes, as famílias continuam a demorar muito tempo a pedir ajuda, uma situação que justifica com o facto de acreditarem que a situação se resolveria num curto prazo.

“Infelizmente continuam a exisir muitas famílias em que um dos caminhos é a insolvência”, rematou.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, dois milhões de pessoas viviam, em 2016, em “privação material” em Portugal e cerca de 868 mil em “privação material severa”.

LUSA

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TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO

O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

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O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.

A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.

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ENERGIA: MERCADO LIVRE DE ELETRICIDADE CRESCEU 2,5% EM JANEIRO

O mercado livre de eletricidade alcançou cerca de 5,6 milhões de clientes em janeiro de 2024, um crescimento de 2,5% face ao mês homólogo e de cerca de 15.600 clientes face a dezembro, divulgou hoje o regulador.

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O mercado livre de eletricidade alcançou cerca de 5,6 milhões de clientes em janeiro de 2024, um crescimento de 2,5% face ao mês homólogo e de cerca de 15.600 clientes face a dezembro, divulgou hoje o regulador.

Em termos de consumo, registou-se um acréscimo de 212,4 gigawatts-hora (GWh) face ao último mês de 2023, atingindo 43.638 GWh em janeiro, informou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O consumo no mercado livre representou, em janeiro, mais de 94% do consumo total registado em Portugal continental.

A EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (67%) e em consumo (38%).

Em janeiro, a EDP Comercial manteve a liderança no segmento de clientes industriais (23%), enquanto o segmento dos grandes consumidores foi liderado pela Iberdrola (30%).

Já quanto ao mercado liberalizado de gás natural, em janeiro, verificou-se uma redução para um número acumulado de mais de 1,1 milhões de clientes, com uma quebra de 1.466 clientes face a dezembro de 2023.

Em termos de consumo, registou-se um decréscimo de 105 GWh face a dezembro, atingindo 29.288 GWh em janeiro, tendo representado cerca de 95% do consumo total registado em Portugal continental.

A Galp manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em consumo (51%), enquanto a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (43%).

No segmento de clientes industriais, a Galp manteve a liderança (38%), bem como no segmento dos grandes consumidores (56%), enquanto a EDP manteve a liderança no segmento das pequenas e médias empresas (39%) e no residencial (41%).

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