INTERNACIONAL
NATO PROMETE INVESTIGAR ATAQUE DE MÍSSEIS RUSSOS À POLÓNIA
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a Aliança está a “acompanhar” a queda de mísseis na Polónia, realçando a necessidade de “conhecer todos os factos” sobre o ataque.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a Aliança está a “acompanhar” a queda de mísseis na Polónia, realçando a necessidade de “conhecer todos os factos” sobre o ataque.
Stoltenberg disse na sua conta da rede social Twitter que conversou com o Presidente polaco, Andrzej Duda, “sobre a explosão na Polónia”, acrescentando que ofereceu as condolências pela “perda de vidas” no caso da queda de mísseis naquele país membro da NATO.
“A NATO está a acompanhar a situação e os aliados a estão a consultar-se. É importante que todos os factos sejam apurados”, explicou o secretário-geral da Aliança.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, convocou esta tarde a Comissão de Segurança Nacional depois de meios de comunicação social polacos terem divulgado a notícia de um impacto de um míssil na localidade de Przewodów, perto da fronteira com a Ucrânia, que provocou duas mortes.
O porta-voz do governo polaco pediu aos `media` para não divulgarem “notícias não confirmadas” e sublinhou que as informações que vierem a ser apuradas serão divulgadas “na medida do possível”.
A Rússia assegurou que não realizou qualquer ataque contra alvos perto de Przewodów e classificou como “provocação deliberada” os relatos de uma alegada queda de mísseis russos na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia.
“Nenhum ataque a alvos perto na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia foi realizado por meios de destruição russos”, anunciou o Ministério da Defesa russo, num comunicado.
O Pentágono limitou-se a dizer que está a avaliar as informações e que não tem nenhuma informação que corrobore a tese da queda de mísseis russos na Polónia.

INTERNACIONAL
UNIÃO EUROPEIA QUER RESGATAR CRIANÇAS UCRANIANAS RAPTADAS PELA RÚSSIA
A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.

A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.
“O primeiro-ministro [Mateusz] Morawiecki e eu vamos lançar uma iniciativa para resgatar estas crianças raptadas pela Rússia. Para isso, vamos organizar uma conferência — é ainda o início, vai ser um trabalho difícil -, para pressionar” a Federação Russa, disse Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica).
Von der Leyen não especificou quando é que a conferência vai realizar-se.
A iniciativa tem como propósito descobrir o “paradeiro destas crianças”, que de acordo com a presidente da Comissão são milhares: “Sabemos hoje de 16.200 crianças deportadas [para a Rússia], apenas 300 regressaram [à Ucrânia].”
“[O rapto de crianças] é uma lembrança horrível dos momentos mais obscuros da nossa História o que está a acontecer lá [na Ucrânia]. Deportar crianças é um crime de guerra”, acrescentou von der Leyen, ladeada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
E defendeu que ações como esta por parte do Kremlin “justificam completamente” o mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
“Isto [a iniciativa] inclui as crianças que foram, entretanto, ‘adotadas’ ou levadas para famílias de acolhimento na Rússia”, completou a presidente da Comissão Europeia, que simulou umas aspas com as mãos quando utilizou a palavra “adotadas”.
Von der Leyen agradeceu também ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, – que participou na reunião – por “disponibilizar na totalidade as agências” da organização, já que “têm uma grande experiência em tópicos difíceis como este”.
INTERNACIONAL
HUNGRIA DIZ QUE NÃO ENTREGARÁ PUTIN AO TRIBUNAL INTERNACIONAL
A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou hoje o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.

A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou hoje o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.
O país assinou o Estatuto de Roma, o tratado internacional que deu origem ao TPI em 1999, e ratificou o texto dois anos mais tarde no decurso do primeiro mandato de Viktor Orbán. Mas, segundo o porta-voz, o tratado nunca chegou a ser incorporado no sistema jurídico húngaro.
“Não temos as leis necessárias para prender o Presidente russo” porque hoje o texto “seria contrário à Constituição” se fosse transposto em direito nacional, precisou Gergely Gulyas, em declarações aos ‘media’ em Budapeste.
O TPI emitiu na passada sexta-feira um mandado de captura internacional para o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, por crimes de guerra na Ucrânia, pelo seu alegado envolvimento na deportação de crianças de territórios ucranianos ocupados para a Rússia.
Este mandado de detenção “vai no sentido da escalada e não da paz”, sublinhou Gulyas, que o considerou “lamentável”.
Segundo o britânico Karim Khan, o procurador-geral do TPI, Vladimir Putin pode ser detido caso viaje para um dos 123 países que subscreveram o Estatuto de Roma.
O presidente do TPI, Piotr Hofmanski, já reconheceu que a execução de mandados de captura “depende da cooperação internacional”.
No passado, o antigo dirigente sudanês Omar al Bashir deslocou-se a diversos Estados subscritores apesar de um mandado de detenção.
Viktor Orbán tem sido alvo de fortes críticas da maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE) pela recusa em enviar armas à Ucrânia e de colocar entraves às sanções à Rússia.
Na passada segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse que Portugal assumiria as suas responsabilidades e deteria o Presidente russo caso este viajasse para o país, acrescentando que espera o mesmo dos outros 122 países signatários do TPI.
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X INTER DE MILÃO (20:00)
-
ECONOMIA & FINANÇAS2 semanas atrás
MARCELO CONSIDERA JUSTO FISCALIZAR PREÇOS EXCESSIVOS NA ALIMENTAÇÃO
-
REGIÕES1 semana atrás
MAIA: MULHER MORTA A TIRO PELO EX-MARIDO EM PEDROUÇOS
-
CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas atrás
META ESTÁ A PREPARAR UMA NOVA REDE SOCIAL CONCORRENTE DO TWITTER
-
REGIÕES1 semana atrás
FENÓMENO: BOLA DE FOGO ATRAVESSA O CÉU DE PORTUGAL E GALIZA (ESPANHA)
-
DESPORTO2 semanas atrás
LIGA I: CHAVES VENCE O PORTIMONENSE QUE DESPERDIÇOU DOIS PENÁLTIS (VÍDEO)
-
ECONOMIA & FINANÇAS1 semana atrás
PRAZO PARA RECLAMAR DAS FATURAS DE DESPESAS GERAIS FAMILIARES COMEÇA HOJE
-
DESTAQUE1 semana atrás
PORTO: REQUALIFICAÇÃO DA PONTE D. LUÍS I APROXIMA-SE DO FINAL