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NACIONAL

O PRIMEIRO DISCURSO

O primeiro discurso do novo Presidente da República: “Serei o Presidente de todos porque a minha consciência assim o dita”. Marcelo Rebelo de Sousa falou aos portugueses, pela primeira vez, como Presidente da República.

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MARCELO REBELO DE SOUSA

No seu primeiro discurso enquanto Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa começou por justificar o porquê de ter escolhido a faculdade de Direito da Universidade de Lisboa para se dirigir às portuguesas e aos portugueses.

“Fiz questão de me dirigir ao país esta noite a partir da faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que é a casa da liberdade, do pluralismo e da abertura de espírito. Não foi uma opção política, foi uma escolha de natureza afectiva”.

“Quis partilhar, a partir da faculdade, a responsabilidade de um mandato que os portugueses me confiaram. É um gesto simbólico de profundo reconhecimento para com esta faculdade”.

Feita a devida introdução, o professor Marcelo dirigiu-se então aos eleitores.

“É o povo português quem mais ordena e foi o povo que me quis dar a honra de me eleger Presidente da República de Portugal. Agradeço a todos quantos confiaram em mim, nas minhas ideias e propostas”.

“Todos fazem parte da pátria que somos, cá dentro e lá fora. Não há portugueses vencedores ou vencidos, não há vencidos nestas eleições presidenciais. Há portuguesas e portugueses sem exceções nem discriminações”.

“Eu serei, a partir de agora, o Presidente de todas as portugueses e portuguesas porque a Constituição da República Portuguesa assim o consagra e porque a minha consciência o dita”.

Marcelo Rebelo de Sousa não esqueceu os seus antecessores (à exceção de Cavaco Silva) que, curiosamente, apoiaram o seu rival, Sampaio da Nóvoa.

“Saúdo o atual Presidente e os antigos Presidentes Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio. Todos foram eleitos pelo povo e todos serviram, cada um à sua maneira e em tempos políticos bem diferentes, o interesse nacional”.

“Não abdicarei de seguir o meu próprio estilo e de agir de acordo com as minhas convicções. Mas nunca deixarei de reiterar o respeito que tenho pelos meus antecessores no exercício da suprema magistratura da Nação”.

E no momento da vitória, não esqueceu também os restantes candidatos que disputaram consigo a corrida a Belém.

“Saúdo igualmente os meus oponentes, nesta eleição, que nunca foram meus adversários. Os candidatos que comigo se apresentaram merecem um cumprimento muito afetuoso. Ao assumirem a coragem de avançar com suas candidaturas prestigiaram esta eleição, emprestando-lhe a riqueza das suas visões e generosidade dos seus propósitos”.

“Saúdo também os grupos de cidadãos e partidos que recomendaram o voto na minha candidatura”.

O novo Presidente da República lembrou ainda que a sua candidatura foi “independente” e que o seu objetivo sempre foi o de ser um “Presidente da República livre e isento, cujo único compromisso é servir todos os portugueses por igual, sem discriminações nem distinções”.

“É tempo de voltar a página”

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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