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NACIONAL

CARLOS MAGNO: “O PRÓXIMO QUE SEJA JORNALISTA”

Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), disse hoje esperar que o seu sucessor seja indicado “em breve” e que “seja um jornalista”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), disse hoje esperar que o seu sucessor seja indicado “em breve” e que “seja um jornalista”.

Carlos Magno falava no debate “E Agora?”, que juntou os representantes dos acionistas dos órgãos de comunicação social, da tutela e das organizações representativas do setor e marcou o encerramento do 4.º Congresso dos Jornalistas que teve lugar no cinema São Jorge, em Lisboa, sob o mote “Afirmar o Jornalismo”.

Sobre o novo Conselho Regulador da entidade, Magno disse esperar que este seja nomeado em breve, já que o mandato terminou em novembro último.

“Espero que o próximo presidente da Entidade Reguladora seja um jornalista”, acrescentou.

“Desejo que [os reguladores dos media] venham do setor, sejam profissionais e educados”, afirmou, apontando que “um louco à frente da ERC pode causar muitos disparates”.

O presidente da ERC disse ainda que o balanço dos seus cinco anos à frente da ERC será entregue ao presidente Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, na altura da sua saída do regulador.

Sobre o jornalismo, considerou que “é preciso defender o espaço editorial, é devolver o poder aos jornalistas, é preciso voltar a cumprir as regras básicas da profissão”, afirmou, salientando que “é preciso evitar que os transgénicos produzam notícias e comentários de todo tipo de tropelias”.

Defendeu ainda que “é preciso que os jornalistas ajudem os administradores”.

Acrescentou que se cada órgão de comunicação social seguir o seu estatuto editorial, que é obrigatório, “isso facilita a regulação”, salientando “o estatuto editorial deve ser o principal compromisso entre o órgão e o seu público”.

O Congresso dos Jornalistas, realizado após um hiato de quase 20 anos e que decorreu ao longo de quatro dias, contou com mais de 750 inscrições.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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