NACIONAL
INSPETORES E FUNCIONÁRIOS DO SEF MARCAM GREVE PARA SEXTA-FEIRA
Os inspetores e funcionários do SEF vão realizar na sexta-feira uma greve em todos os locais de trabalho para protestarem contra a intenção do Governo de extinguir este serviço de segurança, anunciou esta terça-feira um dos sindicatos que convoca a paralisação.

Os inspetores e funcionários do SEF vão realizar na sexta-feira uma greve em todos os locais de trabalho para protestarem contra a intenção do Governo de extinguir este serviço de segurança, anunciou esta terça-feira um dos sindicatos que convoca a paralisação.
A greve, que vai decorrer entre 00h00 e as 24h00 de sexta-feira, foi anunciada pelo Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF) e conta com a adesão do Sindicato dos Funcionários do SEF (SINSEF) e o Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras (SIIFF).
O sindicato garante que a greve vai “suspender toda a atividade” e é motivada pela formalização em Conselho de Ministros e tornado público em Diário da República “da intenção do Governo extinguir o SEF”.
“Esta paralisação é um protesto contra a intenção do Governo de extinguir o SEF. O SEF precisa de ser reestruturado internamente e reforçado, a dissolução não é solução. Exigimos um debate alargado e profundo entre os partidos políticos com assento parlamentar e a sociedade civil sobre a reforma do SEF”, disse à Lusa o presidente do SCIF/SEF.
Acácio Pereira considerou que “a extinção do SEF teria como efeito imediato a distribuição das suas funções por cinco ou mais entidades o que degradaria o serviço prestado aos cidadãos, nacionais e estrangeiros, com mais burocracia, mais morosidade, menos segurança e menos respeito pelos direitos humanos”.
Segundo o sindicato, a criação de uma nova entidade “não trará resposta para os problemas há muito identificados e que resultaram de uma gritante falta de investimento no SEF nos últimos vinte anos”.
Os episódios de mau funcionamento do SEF devem-se exclusivamente à incapacidade política que o Governo teve em dar resposta às necessidades básicas de um serviço vital para a segurança nacional e europeia, num quadro crítico de segurança mundial”, sustenta Acácio Pereira.
O sindicato sublinha que a resolução do Conselho de Ministros, publicada em 14 de abril em Diário da República, prevê “o desmantelamento do SEF” através da criação de um Serviço de Estrangeiros e Asilo (SEA) e a dissolução das atribuições policiais do SEF na GNR, PSP e PJ.
Para Acácio Pereira, “o SEF tem um caráter único enquanto polícia de imigração e deve ocupar-se da investigação criminal, da prevenção e combate ao terrorismo, e da proteção das vítimas do tráfico de seres humanos”.
O presidente do sindicato refere ainda que as resoluções do Conselho de Ministros são “meras intenções políticas, não são atos legislativos, defendendo que qualquer alteração “é reserva absoluta da Assembleia da República”.
“O esquartejamento do SEF resultaria numa enorme perda de conhecimento, especialização e sinergias existentes”, conclui.
A resolução, que define as orientações políticas para a criação do Serviço de Estrangeiros e Asilo, que vai suceder ao SEF, estabelece “as traves mestras de uma separação orgânica muito clara entre as funções policiais e as funções administrativas de autorização e documentação de imigrantes”.
A resolução determina quais as atribuições de natureza policial do SEF que vão transitar para a Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e Polícia Judiciária, bem como as competências que vão passar para o Instituto dos Registos e Notariado, ficando o Serviço de Estrangeiros e Asilo com “atribuições de natureza técnico-administrativa”.

NACIONAL
GNR VAI FISCALIZAR ‘CONCORRÊNCIA DESLEAL’ EM TRANSPORTES PESADOS
A GNR realiza a partir de hoje, em todo o país, uma operação de controlo e fiscalização rodoviária de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, para promover a concorrência leal no setor dos transportes rodoviários.

A GNR realiza a partir de hoje, em todo o país, uma operação de controlo e fiscalização rodoviária de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, para promover a concorrência leal no setor dos transportes rodoviários.
A operação, que vai decorrer até domingo, realiza-se no âmbito do Euro Contrôle Route (ECR), um grupo de organismos europeus de fiscalização dos transportes rodoviários que cooperam para melhorar a segurança rodoviária, a sustentabilidade, a concorrência leal e as condições de trabalho no transporte rodoviário, refere a GNR, em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana indica que, enquanto parceira do ECR, vai desenvolver ações de fiscalização que contribuam para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais.
Segundo a GNR, as ações de fiscalização vão incidir sobre as alteração de características e transformação, tempos de condução diária e semanal, pausas e períodos de descanso diários e semanais e velocidades instantâneas registadas pelo aparelho de controlo durante as últimas 24 horas, bem como funcionamento do aparelho de controlo (tacógrafo).
NACIONAL
DIA MUNDIAL DO AMBIENTE: PORTUGAL DIMINUIU EMISSÕES MAS FALHOU NOS RESÍDUOS
Portugal é dos países da União Europeia (UE) que mais diminuiu as emissões de gases com efeito de estufa mas foi incapaz de lidar com os resíduos, estando neste caso muito abaixo da média europeia.

Portugal é dos países da União Europeia (UE) que mais diminuiu as emissões de gases com efeito de estufa mas foi incapaz de lidar com os resíduos, estando neste caso muito abaixo da média europeia.
Os números fazem parte de um retrato estatístico da situação ambiental em Portugal, divulgado no Dia Mundial do Ambiente pela base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Pordata, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente.
Se os dados mostram que desde 2005 Portugal reduziu 35% das emissões de gases com efeito de estufa (média da UE é 24%), mostram também uma grande dependência ainda da energia fóssil, e mostram que o país tem vindo a ter temperaturas cada vez mais altas, e que produz cada vez mais resíduos.
O Dia Mundial do Ambiente celebra-se anualmente a 05 de junho desde 1974. Este ano, tendo como países anfitriões a Costa do Marfim e os Países Baixos, debate soluções para a poluição plástica.
Nos últimos 50 anos tem sido um pretexto para sensibilizar a população mundial para as questões ambientais.
Para assinalar a data, os desafios a emergência climática serão debatidos num debate na Central Tejo, em Lisboa, numa iniciativa das entidades gestoras de resíduos, Novo Verde e ERP Portugal, em parceria com a Fundação EDP.
O dia é também assinalado com outras iniciativas, quer em Lisboa quer em cidades como Guimarães ou Coimbra, Braga, Guarda ou Funchal, sobretudo com conferências.
A propósito da efeméride a empresa Prosegur apresenta uma lista do que considera os principais crimes ambientais, na qual inclui a pesca irregular, não declarada e não regulamentada, a posse e o comércio ilegal de espécies, a caça ilegal ou furtiva, a exploração ilegal e o tráfico de madeira, a extração ilegal de recursos minerais e a gestão ilegal de resíduos.
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