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NACIONAL

PT/MEO ACUSADA DE ILEGALIDADES LABORAIS

O secretário-geral da CGTP acusou esta quarta-feira a PT de cometer “mais uma ilegalidade” ao requisitar trabalhadores para serviços mínimos para a greve de sexta-feira, exigindo ao Governo que intervenha nesta empresa que “não pode estar acima da lei”.

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O secretário-geral da CGTP acusou esta quarta-feira a PT de cometer “mais uma ilegalidade” ao requisitar trabalhadores para serviços mínimos para a greve de sexta-feira, exigindo ao Governo que intervenha nesta empresa que “não pode estar acima da lei”.

“A empresa está a requisitar serviços mínimos para o dia ia 21 quando sabe que não o pode fazer. A lei estabelece que, depois de os serviços mínimos serem definidos, a quem compete indicar os trabalhadores em primeiro lugar é os sindicatos e só no caso dos sindicatos não o fazerem é que, 24 horas antes da greve, a empresa o pode fazer”, afirmou, no Porto, Arménio Carlos.

O secretário-geral da CGTP esteve esta manhã reunido com cerca de 30 trabalhadores que foram já notificados da transferência para outra empresa do grupo Altice. Segundo Arménio Carlos, “é altura de o Governo dizer neste processo à PT, à MEO ou à Altice que não está acima de tudo e de todos”. “Aqui em Portugal há leis, há princípios que têm de ser respeitados e, neste caso concreto, aqueles que têm a ver com relações laborais”, sustentou.

A greve dos trabalhadores da PT está agendada para sexta-feira contra a transferência de funcionários para outras empresas. Segundo Arménio Carlos, “o Governo tem a obrigação de dizer que a PT não é uma ilha dentro deste continente, tem de respeitar o que se passa em termos legislativos e contratuais”. O secretário-geral da CGTP defendeu que o Governo tem de “travar imediatamente este despedimento, exigir que a PT cumpra com as normas legais e contratuais relativamente aos trabalhadores que tem ao seu serviço e assegurar que esta empresa não é esvaziada”.

Arménio Carlos disse também que o Governo deve “dizer à Autoridade para as Condições do Trabalho [ACT] que tem que continuar a visitar regularmente esta empresa”. “Esta empresa coloca-se claramente numa postura fora da lei e, que saibamos, o tempo do faroeste, dos índios e ‘cowboys’ já acabou”, vincou, acrescentando que a empresa continua “a pensar que está acima da lei e não pode estar, independentemente do poder económico que tem”.

O problema da Altice não é dinheiro, porque se fosse não fazia o negócio que fez recentemente e também nos últimos meses já não tinha sido sujeita ao pagamento de mais 110 mil euros de coimas, por violação de direitos”, afirmou.

Para Arménio Carlos, uma empresa como esta, que tem “dinheiro para tudo e mais alguma coisa, para pagar coimas”, deve manter os 138 trabalhadores nos seus postos de trabalho” em vez de usar a figura de transmissão de estabelecimento. Arménio Carlos rejeitou “manipulações da lei” e “subversões da lei, nomeadamente com esta história de transmissão de empresa”.

“O que está aqui em marcha é um despedimento colectivo encapotado para empresas que a própria Altice criou que não têm credibilidade nem têm segurança”, “nem garantem amanhã” os postos de trabalho a estes trabalhadores, afirmou. Adiantou também que os sindicatos “não deixarão de apresentar a respectiva participação à ACT” sobre o facto de a empresa estar a requisitar desde o início da semana trabalhadores para cumprirem serviços mínimos na greve convocada para sexta-feira.

“Estamos perante outra coima, mas isto não pode ficar assim”, disse, sublinhando que “há um contrato colectivo, um Acordo de Empresa” e que se “os trabalhadores cumprem com os seus deveres, a PT tem de respeitar os direitos”. A CGTP defende que “este é um processo que merece a solidariedade de todos”, tendo em conta que “hoje são estes trabalhadores, mas amanhã poderão ser outros que não estão nesta lista”. “Nós entendemos que não há razão nenhuma, quer do ponto do de vista financeiro, quer do ponto de vista económico ou do ponto de vista de funcionamento da empresa, que justifique a despensa destes trabalhadores”, afirmou Arménio Carlos.

Maria José Cardoso, membro da Comissão de Trabalhadores da PT e dirigente sindical, afirmou aos jornalistas que a “luta vai continuar” até que o primeiro-ministro, António Costa, ouça os trabalhadores. “Entendemos que este é um problema nacional, que abrirá lacunas se não for esclarecido todo este processo. Isto é precarizar ainda mais o emprego e por isso não vamos desistir, vamos continuar a luta até que o senhor primeiro-ministro nos receba”, disse.

Questionada sobre a carta que foi dirigida a trabalhadores requisitando-os para os serviços mínimos, a dirigente disse que o processo começou na segunda-feira, quando trabalhadores “foram confrontados com a assinatura de um documento onde assumiam assegurar serviços mínimos”. “Alguns “assinaram por desconhecimento, outros por pressões”, concluiu.

Em 30 de Junho foi tornado público que a PT Portugal iria transferir 118 trabalhadores para empresa do grupo Altice — Tnord e a Sudtel — e ainda para a Visabeira, utilizando a figura de transmissão de estabelecimento, cujo processo estará concluído até ao final do mês. Antes, no início de Junho, a operadora, comprada pelo grupo francês Altice há dois anos, tinha anunciado a transferência de 37 trabalhadores da área da informática da PT Portugal para a Winprovit.

Na sexta-feira, a Altice anunciou ter chegado a acordo com a Prisa para a compra da Media Capital, grupo avaliado em 440 milhões de euros.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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