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NACIONAL

SAÚDE: MAIS DE 3000 ENFERMEIROS SAÍRAM DE PORTUGAL DESDE 2020

Mais de 3.300 enfermeiros saíram de Portugal desde o início da pandemia em 2020, sendo a Suíça o principal país de destino para trabalhar, segundo dados da Ordem dos Enfermeiros, que apontam para uma subida da emigração em 2022.

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Mais de 3.300 enfermeiros saíram de Portugal desde o início da pandemia em 2020, sendo a Suíça o principal país de destino para trabalhar, segundo dados da Ordem dos Enfermeiros, que apontam para uma subida da emigração em 2022.

A Ordem dos Enfermeiros (OE) recebeu, desde o início de 2020, 3.364 pedidos de declarações para efeitos de emigração, sendo que os dados mais recentes indicam que os pedidos voltaram a subir em 2022, totalizando 1.221, mais 308 do que em 2021 (913).

Em declarações à agência Lusa, a bastonária da OE, Ana Rita Cavaco, enfatizou que os mais de 3.300 profissionais que deixaram o país entre 2020 e o final de 2022 corresponde ao número de enfermeiros formados anualmente pelas escolas portuguesas.

Fazendo um apanhado desde 2015, Ana Rita Cavaco disse que se inscreveram na Ordem cerca de 13 mil enfermeiros, mas emigraram neste período mais de 15 mil.

“Isto prova a toda a gente que não emigram só recém-licenciados, emigram também pessoas como muita experiência, enfermeiros especialistas”, salientou a bastonária.

A Suíça continua a ser o país que mais recebe enfermeiros portugueses, seguido da Espanha e do Reino Unido, que apesar do ‘Brexit’ (processo de saída do Reino Unido da União Europeia) ainda é um dos destinos preferenciais dos profissionais, adianta a OE.

“Assim, os países europeus, que têm vindo a realizar campanhas de recrutamento mais agressivas, continuam a ser os principais destinos dos enfermeiros portugueses, mas os Emirados Árabes Unidos também recebem, de ano para ano, cada vez mais profissionais”, refere a OE em comunicado.

A Ordem sublinha que estes dados demonstram “a continuação da tendência da emigração de enfermeiros, apesar da carência crónica de enfermeiros em Portugal”, ao ponto de se querer contratar estes profissionais “e não haver no mercado”.

Ana Rita Cavaco explicou à Lusa que Portugal forma os enfermeiros de que necessita para todo o sistema de saúde — Serviço Nacional de Saúde, setor privado e setor social -, mas depois não há contratação, apesar se serem todos precisos.

Não sendo contratados, sustentou, “acabam por aceitar propostas de outros países, não só da Europa, onde vão ganhar mais, onde têm uma perspetiva de valorização da carreira, onde lhes pagam a sua formação e a sua especialidade”, o que não acontece em Portugal.

A bastonária observou que há serviços ou camas encerradas por falta de enfermeiros, mas as instituições não têm autorização para contratar todos os enfermeiros de que precisam.

Por outro lado, há a questão dos contratos serem a termo, em que “não há estabilidade, não há carreira, não há valorização”.

“E é curioso que ainda agora, nestes últimos dias, foi à Assembleia da República uma petição pela igualdade dos enfermeiros em contrato de trabalho em funções públicas e os enfermeiros em contrato individual de trabalho e que foi recusada”, lamentou.

Para Ana Rita Cavaco, fazer isto “é a mesma coisa que estar a comprar um bilhete de avião aos enfermeiros”.

“É isso que o Governo tem feito sucessivamente, oferece bilhetes de avião aos enfermeiros para irem embora”, rematou.

NACIONAL

RUI RIO ACUSA COSTA DE MENTIR QUANTO À SUA POSIÇÃO SOBRE AEROPORTO

O ex-presidente do PSD Rui Rio acusou esta terça-feira o primeiro-ministro de mentir quanto às razões que o levaram a não apoiar a mudança da lei que dava poder de veto aos municípios sobre a localização do futuro aeroporto. Numa publicação na rede social X (antigo Twtitter), Rio refere que, “numa entrevista que até lhe correu bem, António Costa escusava de ter mentido”.

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O ex-presidente do PSD Rui Rio acusou esta terça-feira o primeiro-ministro de mentir quanto às razões que o levaram a não apoiar a mudança da lei que dava poder de veto aos municípios sobre a localização do futuro aeroporto. Numa publicação na rede social X (antigo Twtitter), Rio refere que, “numa entrevista que até lhe correu bem, António Costa escusava de ter mentido”.

“Eu não disse que não apoiava a mudança da lei porque o PSD não se entendia sobre o novo aeroporto. Disse que nunca o faria para viabilizar uma situação em concreto. A lei deve ser geral e abstrata”, escreveu o antigo líder social-democrata, que dirigiu o partido entre março de 2018 e julho do ano passado.

Na entrevista de segunda-feira à noite, António Costa acusou o PSD de, sobre o futuro aeroporto de Lisboa, ter dito “tudo e o seu contrário”, salientando que foi “o primeiro primeiro-ministro” a procurar aceitar a decisão do seu antecessor, Pedro Passos Coelho, quanto à decisão de localização no Montijo.

“Quando houve dois municípios que decidiram que não concordavam com aquela solução e era necessário alterar a lei, o dr. Rui Rio disse: ‘Eu não estou em condições de alterar a lei, porque dentro PSD há uma grande dúvida sobre onde deve ser a localização’. E assim chegámos às eleições”, disse António Costa.

“Felizmente, o dr. Luís Montenegro disse que não ia reabrir o debate e aceitou fixar em conjunto a metodologia”, acrescentou o primeiro-ministro, referindo-se ao acordo entre Governo e PSD firmado no verão do ano passado quanto à metodologia de escolha da localização.

Em março de 2021, Rui Rio manifestou-se favorável à revisão da legislação para impedir que um único município possa “vetar” a localização de um projeto nacional como o novo aeroporto de Lisboa, mas apenas depois de o Governo ter admitido que todas as hipóteses de localização do futuro aeroporto estariam novamente “em cima da mesa”, e não apenas o Montijo.

“Assim sendo, se é neste enquadramento que o Governo pretende mudar lei, nós estaremos de acordo com a mudança dessa lei. O que não estávamos de acordo era em mudar a lei para beneficiar um projeto em concreto, isso seria uma lei à medida. A partir do momento em que os projetos estão outra vez todos em aberto para se ver qual é o melhor, é o momento de repensar a lei”, afirmou então Rui Rio. No entanto, a mudança da lei acabou por ser aprovada apenas em julho deste ano.

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NACIONAL

PSP SINALIZOU 509 IDOSOS EM SITUAÇÕES DE RISCO SOCIAL

A PSP sinalizou, nos últimos dois meses, 509 idosos a viverem em situações de risco social, dos quais 424 foram de imediato encaminhados para instituições de apoio social, indicou hoje aquela polícia.

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A PSP sinalizou, nos últimos dois meses, 509 idosos a viverem em situações de risco social, dos quais 424 foram de imediato encaminhados para instituições de apoio social, indicou hoje aquela polícia.

Os idosos em situação de risco foram identificados pela Polícia de Segurança Pública durante a operação deste ano “A Solidariedade Não Tem Idade”, realizada entre 07 de agosto de 28 de setembro na sua área de responsabilidade, os centros urbanos.

Em comunicado, a PSP diz que as ações realizadas resultaram na sinalização de 528 idosos, 509 dos quais em situações de risco social, tendo sido 424 desses idosos de imediato encaminhadas para instituições de apoio social.

Segundo a PSP, a maioria dos fatores de risco sinalizados estava relacionada com falta de autonomia (109), quadro clínico grave que exigia acompanhamento médico imediato (61), suspeita de serem vítimas da prática reiterada de crimes (60), por habitarem em condições de vida degradantes (42), ausência de rede de contactos (39) e insuficiência económico-financeira (11).

A PSP indica que na operação deste ano estiveram envolvidos cerca de 700 polícias que realizaram 4.028 contactos individuais de prevenção criminal e 233 ações de sensibilização.

A Polícia realiza esta operação de cariz preventivo anualmente desde 2012, sendo o principal objetivo “intensificar o contacto direto e o diálogo com a população mais idosa” que visa “a deteção, tão precoce quanto possível, de casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e psíquica e suspeitas de crimes contra a integridade física, bem como a promoção do apoio imediato e necessário através de respostas concertadas com as entidades parceiras.

A PSP dá ainda conta das denúncias mais apresentadas pela população idosa, destacando os crimes contra o património (11.998 denúncias), nomeadamente os furtos e burlas, especialmente burlas informáticas e nas comunicações, no qual se tem verificado um aumento gradual ao longo dos últimos anos, e os crimes contra as pessoas (5.179 denúncias), como as ofensas à integridade física simples, ameaça e coação e violência doméstica.

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