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ECONOMIA & FINANÇAS

TODAS AS PENSÕES VÃO SUBIR 10 EUROS/MÊS

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, abriu hoje a porta à possibilidade de melhorar os apoios à primeira infância, mas deixou sem resposta a insistência do PCP no aumento de dez euros para todas as pensões. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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TODAS AS PENSÕES VÃO SUBIR 10 EUROS/MÊS

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, abriu hoje a porta à possibilidade de melhorar os apoios à primeira infância, mas deixou sem resposta a insistência do PCP no aumento de dez euros para todas as pensões.

“Naturalmente que estamos abertos a corrigir e a melhorar se for possível, sendo certo que o grande objetivo nos próximos três anos é termos uma protecção muito mais forte na primeira infância”, afirmou Vieira da Silva, sublinhando que na proposta do Governo de Orçamento do Estado (OE) para 2017 já está previsto um aumento de 30 milhões de euros para o abono de família das crianças até aos três anos.

A questão do abono de família foi introduzida pelo PCP no segundo e último dia do debate na generalidade do OE para 2017, com a deputada Diana Ferreira a voltar também a falar do aumento das pensões, admitindo que a proposta do Governo não corresponde ao objectivo traçado pelos comunistas de um aumento extraordinário de dez euros para todas as pensões.

“Continuaremos a bater-nos na especialidade”, prometeu a deputada do PCP.

Na resposta, Vieira da Silva enfatizou a mudança de política operada em relação ao anterior Governo PSD/CDS-PP em matéria de pensões, sublinhando que se trata de “um outro livro e não apenas um virar de página”. Mas, sobre a possibilidade do aumento de dez euros abranger todas as pensões, nada disse.

As pensões tinham também já sido o tema eleito pelo deputado do CDS-PP Filipe Anacoreta Correia para confrontar Vieira da Silva, a quem se referiu como “a cara do abandono do combate à pobreza”.

“Como é possível dizer que aumenta umas [pensões] e não aumenta as mais baixas das mais baixas? Como diz que isso é justiça?”, interrogou.

Vieira da Silva contra argumentou, recordando que, ao contrário do que vai acontecer em 2017, entre 2011 e 2015 todas a pensões perderam poder de compra.

“Agora estamos a discutir o aumento das pensões, é toda uma diferença, é todo um outro mundo”, disse, rejeitando as acusações de que está a fugir ao debate.

“Nunca fugi, faço parte de um partido que não tem medo, dei sempre a cara pelas minhas políticas”, vincou.

Pelo PS, a deputada Maria António Almeida Santos recuperou ainda o discurso de quinta-feira do líder parlamentar do PSD, acusando os sociais-democratas de atemorizarem as pessoas ao falarem em colapso do Serviço Nacional de Saúde.

“No PSD são os maiores, mas os maiores ficcionistas da desgraça”, criticou a deputada socialista.

O tema dos trabalhadores independentes voltou igualmente a ser falado, primeiro pelo deputado do BE José Soeiro, que instou o ministro a apresentar uma “boa solução” para o regime “absurdo e ilógico” das contribuições e para a protecção social desses trabalhadores, admitindo que o voto favorável do Bloco de Esquerda à proposta orçamental é “também um voto de enorme expectativa”.

“Nos últimos anos, em especial nos últimos quatro anos, a precariedade foi promovida e vendida como uma grande modernidade, quando se trata de um grande atraso”, corroborou a deputada do PCP Rita Rato.

Da parte do ministro do Trabalho ficou a promessa de “melhorar o regime” de protecção social dos trabalhadores independentes, no sentido de “não penalizar excessivamente os seus rendimentos actuais e garantir de forma continuada a sua proteção futura, sem roturas”.

O objectivo será, disse, adequar a protecção social à condição daqueles trabalhadores e garantir que são encarados como “uma mais-valia e não como um custo”.

Pela voz de Jorge Falcato falou-se também das políticas para a deficiência, com o deputado do BE a afirmar que se está “a caminhar para “a direcção certa, mas demasiado lentamente”.

“As pessoas com deficiência esperavam mais”, admitiu Jorge Falcato.

LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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IMPOSTOS: CONTRIBUINTES JÁ ENTREGARAM TRÊS MILHÕES DE DECLARAÇÕES DE IRS

Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

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Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

De acordo com a mesma informação, foram submetidas até ao início do dia de hoje 2.204.579 declarações relativas a rendimentos de trabalho dependente e de pensões e 709.787 de contribuintes com outras tipologias de rendimentos, num total de 2.914.366 declarações.

Relativamente às liquidações, em resposta a questões da Lusa sobre eventuais dificuldades e atrasos neste procedimento referidas por alguns fiscalistas, fonte oficial do Ministério das Finanças indicou não ter sido identificado qualquer problema.

“Não só não foi identificado qualquer problema nos processamentos de validação das declarações modelo 3 de IRS, como, efetivamente, até ao final do dia 22 de abril se registava um aumento de mais de 440 mil declarações validadas relativamente ao período homólogo do ano passado”, sublinhou a mesma fonte oficial.

Assim, adiantou, naquela data tinham sido validadas 1.926.176 declarações, contra 1.484.318 no período homólogo de 2023.

O Ministério das Finanças indica ainda que “as declarações são submetidas a procedimentos complexos de validação da informação nelas constante, sendo esses procedimentos mais complexos quando o número de anexos da declaração é maior”.

“Aquando da submissão da declaração modelo 3, o contribuinte tem logo disponível a respetiva prova de entrega”, nota o Ministério das Finanças, acrescentando que “o facto de um contribuinte não conseguir aceder ao comprovativo da declaração modelo 3 significa apenas que essa declaração ainda não foi objeto do procedimento de validação”.

A campanha de entrega da declaração de IRS relativa aos rendimentos de 2023 iniciou-se a 01 de abril e decorre até 30 de junho.

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