NACIONAL
GREVE NOS REGISTOS E NOTARIADO ENTRE OS 85 E OS 90%
O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) apontou hoje que a adesão à greve no setor está situada nos 85 a 90%, reafirmando que “está em causa o futuro, a isenção e a qualidade da profissão”.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) apontou hoje que a adesão à greve no setor está situada nos 85 a 90%, reafirmando que “está em causa o futuro, a isenção e a qualidade da profissão”.
“Exige-se justiça e equidade salarial e que sejam revistas as assimetrias existentes entre trabalhadores. Exigimos que o Governo assuma a atualização salarial que prometeu. Exigimos salários correspondentes às responsabilidades e tarefas que os trabalhadores têm. Lembramos que trabalhamos em exclusividade de funções, estando-nos vedada qualquer prática paralela. Está em causa o futuro, a isenção e a qualidade da profissão”, disse o presidente do STRN, Arménio Maximino.
O dirigente sindical, que falava aos jornalistas junto à Conservatória do Registo Comercial do Porto, fez um balanço de uma greve de cinco dias que teve início na segunda-feira, tendo avançado que adesão atual, a nível nacional, é de 85 a 90%.
“Os números são uniformes em todo o país. Situa-se entre os 85 e os 90%. Há serviços totalmente encerrados. A adesão não é de 100% porque há trabalhadores a assegurar os serviços mínimos que foram decretados ilegalmente. Já recorremos da decisão [quanto aos serviços mínimos] e estamos a aguardar”, disse Arménio Maximino.
O presidente do sindicato nota que “já se sentem atrasos nas conservatórias”, porque, descreveu, “há evidente indisponibilidade nos serviços de balcão e os pedidos ‘online’ não estão a ser satisfeitos”, razão pela qual acredita que “a greve vai causar impedimentos e constrangimentos futuros”.
“Pedimos aos trabalhadores para que não trabalhem fora de horas porque não são remunerados adequadamente. Pedimos que cumpram escrupulosamente o seu horário até que o Governo reconheça a importância da sua atividade para a sociedade portuguesa e para a economia”, apelou o líder sindical.
Arménio Maximino sublinhou que os trabalhadores dos Registos e Notariado exigem uma proposta de “aumentos e correções salariais” que “não ponha em causa o futuro da profissão”, lembrando que “a carreira deixa de ser atrativa quando há opções no mercado muito bem remuneradas”.
O responsável também frisou que “os registos faturam cerca de 600 milhões de euros por ano” e, segundo o sindicato, “na maior parte dos anos o Ministério da Justiça financia-se apenas com as receitas que os registos arrecadam”.
“Claro que em última análise até se pode estar a falar de um risco de privatização. Este é um setor apetecível”, referiu Arménio Maximino, prometendo novo balanço na próxima semana e “mais greves e formas de luta se o Governo não apresentar novas propostas”.
Um comunicado do Ministério da Justiça (MJ) divulgado a 09 de agosto informa que durante os períodos de greve serão assegurados os serviços mínimos de entrega de Cartão de Cidadão (CC) urgente, entrega do Cartão de Cidadão extremo urgente, pedido, emissão e entrega de Cartão de Cidadão provisório, realização de casamentos civis agendados antes do aviso de greve, realização de casamentos civis urgentes, em situação de iminência de parto ou ‘in articulo mortis’ e realização de testamentos ‘in articulo mortis’ (em iminência de morte).
A greve foi convocada pelas estruturas sindicais após a aprovação, no final de julho, em Conselho de Ministros, do decreto-lei que procede à revisão do estatuto remuneratório dos trabalhadores das carreiras especiais de conservador de registos e de oficial de registos.
O ministério esclarece que “o novo estatuto resultou de um intenso trabalho de cerca de ano e meio que incluiu as estruturas sindicais e reflete muitas das reivindicações apresentadas por estas, designadamente em matéria de remunerações”, mas o STRN considerou que a proposta é um “ataque sem precedentes ao sistema registral português”.

NACIONAL
CRISE POLÍTICA: GOVERNO DE ANTÓNIO COSTA ESTÁ FORMALMENTE DEMITIDO
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de demissão do Governo, que entrará em vigor na sexta-feira, momento a partir do qual o executivo ficará a estar limitado a atos de gestão.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de demissão do Governo, que entrará em vigor na sexta-feira, momento a partir do qual o executivo ficará a estar limitado a atos de gestão.
“Na sequência e por efeito do pedido de demissão do primeiro-ministro, o Presidente da República decretou hoje, nos termos da Constituição, a demissão do Governo, com efeitos a partir de amanhã, 08 de dezembro”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Na mesma nota é referido que “após a sua demissão, o Governo limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos”, conforme estabelece a Constituição, no artigo 186.º, n.º 5.
Esta formalização acontece um mês depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter apresentado a sua demissão ao Presidente da República, em 07 de novembro, que a aceitou de imediato e, consecutivamente, decidiu dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 10 de março.
NACIONAL
PREÇO DOS MEDICAMENTOS VAI DEIXAR DE CONSTAR NAS EMBALAGENS
O preço dos medicamentos vai passar a deixar de constar obrigatoriamente nas embalagens, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros que pretende reduzir os custos de contexto.

O preço dos medicamentos vai passar a deixar de constar obrigatoriamente nas embalagens, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros que pretende reduzir os custos de contexto.
O decreto-lei altera os regimes jurídicos dos medicamentos de uso humano e das farmácias de oficina, pretende permitir a transparência da informação e garantir “o cumprimento das regras de formação de preço aplicáveis a todos os intervenientes no circuito do medicamento”.
O objetivo, segundo o diploma, é assegurar que “a informação referente ao preço de venda ao público dos medicamentos continua a ser prestada ao utente no momento da dispensa por parte das farmácias de oficina”.
Em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, que se realizou no Porto e que foi a última com o executivo em plenitude de funções, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que o decreto-lei pretende facilitar e simplificar a legislação na área do medicamento.
“O preço do medicamento deixa de constar obrigatoriamente na caixa do medicamento, o que reduz de forma significativa os custos de contexto, tendo em conta, principalmente, que o preço que lá está estabelecido não é normalmente aquele que é pago pelos cidadãos que têm diferentes níveis de comparticipação do Estado”, afirmou Mariana Vieira da Silva.
O diploma refere que, para clarificar o montante da comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde, valorizando o esforço realizado para propiciar o acesso das pessoas aos medicamentos, o diploma prevê ainda a obrigatoriedade de constar, na fatura ou recibo emitidos, o preço de venda ao público dos medicamentos, a percentagem de comparticipação por parte do Estado e o valor efetivamente pago pelo utente.
“Visa ainda conferir-se uma maior participação nos processos de transferência de farmácias às entidades com maior conhecimento das realidades e necessidades locais, estabelecendo que previamente à submissão de qualquer pedido à autoridade reguladora competente deve ser obtido parecer das autarquias locais”, lê-se no documento.
Mariana Vieira da Silva disse que também foi aprovado um diploma que regula a forma como podem ser utilizados nas instituições de saúde os meios radiológicos, sob pena de se lhes aplicar normas previstas em diretivas para outro tipo de utilizações radiológicas que não as de pequena dimensão que estão nos estabelecimentos de saúde.
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